"Os Verdes" consideram ainda que a luta que tem sido travada por todos quanto se têm oposto à construção deste empreendimento, a grande adesão à petição do Movimento Cívico de Defesa do Linha do Tua e a interpelação introduzida pela CARTA ABERTA enviada pelos Verdes aos presidentes na véspera, foram um contributo decisivo para a mudança de postura destes autarcas, com excepção do de Mirandela, e do próprio representante da Unidade de Missão do Douro, na abordagem deste assunto.
A decisão assumida através de comunicado conjunto de realizar um estudo de diagnóstico da situação actual do Vale do Tua e de avaliação das potencialidades de "criação de riqueza e competitividade" com barragem e sem barragem e com a manutenção da linha, é positiva. No entanto, "Os Verdes" consideram que este estudo tem que ser realizado por uma entidade isenta que não pode estar ligada à EDP. Senão, este estudo encomendado pelas autarquias, pode vir a substituir-se ao estudo de impacte ambiental da responsabilidade da EDP.
Por outro lado, "Os Verdes" consideram ainda que este estudo não pode desligar as potencialidades do Vale e da Linha do Tua das da Linha do Douro e da sua possível reabertura a Espanha, uma estratégia de desenvolvimento que serviria não só Trás-os-Montes como ainda a região de Vila Nova de Foz Côa e a própria região do Douro.
"Os Verdes", que desde sempre acreditaram nas potencialidades que o património natural, cultural, gastronómico e humano constituem para o desenvolvimento sustentável desta região, desenvolvimento este que poderá contribuir para quebrar o isolamento desta área e trazer mais riqueza e bem-estar à população do Vale do Tua, vão continuar empenhados em defender a preservação deste património único que constitui a Linha do Vale do Tua e as suas gentes.
O Gabinete de Imprensa
Lisboa, 17 de Abril de 2008
Colaboração: Mário Carvalho
Sem comentários:
Enviar um comentário