sábado, 19 de abril de 2008

Ministro do Ambiente afirma que solução para barragem do Tua terá de ser equilibrada

O ministro do Ambiente, Francisco Nunes Correia, afirmou ontem que a solução que for encontrada para a barragem de Foz Tua terá de ser equilibrada em função dos vários valores em presença.
A linha ferroviária do Tua ficará praticamente toda submersa se for aprovada a proposta da EDP para a construção da barragem com uma cota de 195 metros
Nunes Correia afirmou que a definição da cota da barragem vai depender do estudo de impacte ambiental, mas que é necessário saber o que se quer fazer da Linha do Tua.
O ministro, que falava aos jornalistas após o lançamento do concurso para as barragens de Pinhosão e Girabolhos, afirmou que a construção da barragem vai favorecer o desenvolvimento regional, bem como a linha do Tua se for bem aproveitada.
"Temos que ver qual a solução equilibrada para os vários valores em presença", afirmou.
Se a decisão final apontar para a cota de 195 metros ficarão debaixo de água 50 dos 66 quilómetros da linha do Tua.
Os estudos prévios analisaram várias cotas, entre 160 e 200 metros, e em todos os cenários ficará submersa a parte mais atractiva da linha, do ponto de vista turístico, e a ligação desta à Linha do Douro e ao litoral.
Na cota mínima, serão engolidos pela albufeira os últimos 15 metros da linha, enquanto que com a cota máxima restará pouco mais no outro extremo, ficando a ligação reduzida a um percurso entre Mirandela e o Cachão.
A EDP foi a única concorrente a apresentar proposta para a construção e exploração, pelo período de 75 anos, da maior das dez barragens previstas no plano nacional do Governo.
A construção da barragem, com uma capacidade de 324 megawatts (MW), deve iniciar-se em Setembro de 2009, tendo uma duração prevista de quatro anos. Rádio Ansiães

2 comentários:

mario carvalho disse...

deste ministro do"ambiente" a unica
solução equilibrada é:

por o combóio a flutuar


enfim

mario carvalho disse...
Este comentário foi removido pelo autor.