quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Daqui e dali... João Lopes de Matos

Perguntas:










  1. Queremos ou não que o concelho de Carrazeda persista como autarquia autónoma?
  2. Será isso viável?
  3. Isso depende de quê?
  4. Do aumento da população?
  5. Da riqueza produzida?
  6. Das duas coisas?
  7. O desenvolvimento e o aumento da população dependem da criação de postos de trabalho ou da subida da natalidade?
  8. A iniciativa e o dinamismo dos residentes é necessário à solução dos problemas?
  9. Poderão a Câmara e o Governo, sozinhos, fazer tudo para que haja desenvolvimento?
  10. Os imigrantes ajudariam a resolver o problema do aumento da população?
  11. Não será o envelhecimento dos habitantes impeditivo do avançar do concelho?
  12. Haverá gente nova suficiente para dar novo dinamismo ao concelho?
  13. Será necessária a participação activa dos residentes nos vários domínios: - social, educacional, religioso, desportivo, etc. - para que as soluções possam ter mais consistência?
  14. Serão necessários muitos investimentos de grandes capitalistas do concelho, do restante país ou até do estrangeiro?

João Lopes de Matos

17 comentários:

Anónimo disse...

Seguramente estamos todos a pensar nas suas arrojadas questões: a Câmara Municipal, a oposição, a população do concelho e mesmo os que, não morando cá, aqui têm as suas origens.
Proponho uma qualquer reunião de emergência em que possamos analizar detalhadamente estas questões e comecemos a traçar estratégias para sair do clima de depressão em que Carrazeda vive.
Porque, antes de mais, há que fazer o levantamento da situação.
E não digam que "palavras, leva-as o vento": a acção, para ser eficaz, tem de ser precedida pelo pensamento.
A sua intervenção tem sido sempre pertinente e estou certa de que há--de ter frutos que nos beneficiarão a todos.

Anónimo disse...

A fractura existente na população concelhia originada pelo poder politico actual ao longo de anos inviabiliza as respostas às questões que coloca.

Municipe

Hélder Rodrigues disse...

Só pela clareza e objectividade destas duas respostas, aí tem, caro JLM, a pertinência das suas oportunas questões. Talvez haja boas novidades dentro de algum tempo, para, da noite se fazer raiar o Sol...

h. r.

Anónimo disse...

O Doutor João Lopes de Matos, mais uma vez nos mostra a sua inquietude sobre a existência do nosso concelho, nos moldes em que se nos apresenta, logo, de todo susceptível de um desenvolvimento sustentado, porque necessário e imprescindível para o futuro.
Felicito-o sinceramente!
Oxalá se crie o necessário entusiasmo social que conduza a um bom movimento cívico, capaz de clarificar aos políticos o verdadeiro caminho a percorrer.
Estou convicto que mesmo não havendo muito a descobrir, estaremos num tempo de inadiáveis decisões, nas quais, os recursos existentes têm de caber.
Ao contrário, estaremos todos de acordo ao constatar que estamos decidida e dfinitivamente ATOLADOS na pior das ruralidades.
Carlos Fernandes-Pombal

Anónimo disse...

Caro HR:Fico à espera ansioso pelas suas novidades,que poderão aparecer sob a forma de programa político alternativo. Será?

Hélder Rodrigues disse...

Caro JLM:



"ALCANÇA QUEM NÃO CANSA" !... (Aquilino Ribeiro)

Anónimo disse...

Ganhem juízo, algum dia as alternativas para Carrazeda poderão passar por HR, HC e outros. Não passam de uns simples derrotados, não convencem ninguém, esqueçam estas figuras.
É por estas e outras que o poder instituído em Carrazeda dificilmente será derrubado.
Arranjam-se alternativas crediveis e não tipo camalião, depois sim vamos à luta.

António Lopes

Hélder Rodrigues disse...

Claro que não. As alternativas para Carrazeda (que são muitas e qualificadas...) não poderão passar por HR nem HC, que são uns ignorantes, não têm qualquer experiência autárquica, nem educativa,nem cultural, nem artística, nem formação superior... Eu até acho que nem são precisas alternativas. Carrazeda está muito bem assim, PARADA NO TEMPO (a ser mesmo alvo de chacota a nível nacional - viram recentemente o programa "A liga dos últimos" na RTPN ?) e a ver os concelhos vizinhos (que dantes eram mais atrasados) a desenvolverem-se progressivamente. Acaso o sr. A. L. conhece as capacidades das pessoas visadas por si? Poderão não ter valor para si (e isso é uma opinião respeitável) mas olhe que já deram, cultural e socialmente, muito por Carrazeda e o seu valor é reconhecido em vários pontos do país. Não sei, pois, porque desdenha destas duas (de entre outras muito importantes) possibilidades para ajudarem a desenvolver o concelho. Se calhar, o mal é em estarem sistematicamente a eliminar e a denegrir a imagem de pessoas eventualmente válidas, em detrimento de outras que nos desgovernam há mais de duas décadas. Porque é que não lhes dão o benefício da dúvida? Porque é que não lhes dão a oportunidade de mostrarem o que valem? Eu, cá por mim, que não preciso disto para nada e, por isso, não persigo qualquer cargo (mas sou sensível ao problema que nos aflige a todos)
não me importo de, na altura própria, votar neste A. L. para a futura governação local. Isso sim, que era ter juízo!!!

Anónimo disse...

Apareça, enfrente as gentes de Carrazeda!
Se V. Ex.ªs são pessoas tão válidas porque será que os Carrazedenses não os reconhecem?
Será que a vossa formação não chega para convencer os Carrazedenses?
Pessoas tão cultas tinham obrigação de convencer os
(e)leitores, ou não!


Como dizem os revolucionários do 25 de Abril:

O Povo é quem mais ordena.

Habituem-se...

AL

Anónimo disse...

Este AL é seguramente daqueles apoucados de espírito que chama ao calhau, a vassoura que falta!
Fala apenas por opinião dando-nos conta do pior que Carrazeda tem.
Enchergue-se!

Anónimo disse...

Acerca do comentário que o Sr. anónimo fez,entendo ser oportuno referir Russell, com o devido respeito de quem opina: " O mal neste mundo é que os menos sabedores e esclarecidos vivem cheios de si e os sábios cheios de dúvidas".E Einestein acrescentava: "Meço o valor de um homem, pela medida em que ele se liberta do seu próprio eu". Num assunto tão pertinente como este, o contributo de todos é importante para ajudar a desbravar caminhos, a solucionar problemas que são reais, objectivos e muito concretos, e que nada têm a ver com os políticos e, muito menos, com as politiquices.E para terminar atentemos no que nos diz Aristóteles: "O ignorante afirma, o sábio duvida, o sensato reflete". Vá, reflitam então todos, que é importante.

Anónimo disse...

Professor/Dr. Hélder Rodrigues:

Olhe que "Presunção e Água Benta, cada qual toma a que quer".
Entenda isto como um elogio.
Mas, digo-lhe mais, nem só quem encerra um curso superior é dotado de sabedoria, pois também o "Zé da Esquina" – Amigo Lavrador, tem Dr. em lavra/Cultura.

Boas lavradelas.

Hélder Rodrigues disse...

Não sei para quem estou a falar, pois esconde o seu nome não sei porquê, mas sempre lhe digo que estou inteiramente de acordo consigo e com o ditado popular que indica. Só lhe peço que que não veja no meu anterior comentário qualquer presunção, pois não há razão para isso (basta reler com mais atenção). Não entendi bem foi a sua última frase, pois não sou lavrador, aliás, profissão que muito respeito pela nobreza e importância dessa actividade.
Se você é lavrador, então sim, desejo-lhe muito boas lavradelas.

h. r.

Anónimo disse...

Sr Helder Rodrigues, desenganece-se o Sr. se pensa que alguma vez chega à presidência da Câmara, quem diz o Sr, diz quem directamento o rodeia, claro que lhe falta experiência autárquica mas acima de tudo falta-lhe que uma vez na vida tenha dito algo de bom e construtivo sobre a Câmara ou sobre as suas obras. se o Sr. Numa hipótese muito remota fosse candidato e eleito, depois quem é que o Sr. criticaria? Já viu, ficava sem ocupação, é melhor tê-lo na torre de vigia!
Com o meu voto nunca lá iria, mas isso também não é importante.
Só recentemente me tenho dedicado a ver aquilo que pelos bloggs de Carrazeda se tem dito e deixe que lhe diga que do Sr. ainda não vi nada construtivo ou desprovido de ironia.
È pena

Hélder Rodrigues disse...

sr. Sem Nome:

O seu comentário é, no mínimo, contraditório, pois, se por um lado diz que só recentemente está atento aos blogues e, portanto, afastado da realidade ali exposta, por outro lado, atreve-se, abusivamente, a fazer juízos de valor pela negativa, de alguém que não conhece e que, de certeza, nunca o ofendeu nem prejudicou. E digo que não me conhece porque, ao contrário do que afirma, tenho larga experiência autárquica e de associativismo e também tenho feito muito de construtivo e relevante para Carrazeda, nomeadamente, na educação de futuros e (entretanto) actuais cidadãos desta terra (dentro e fora da escola), na publicação de algumas obras de investigação científica e literária ligadas a este concelho, na formação e/ou orientação de jovens atletas de futebol, na co-fundação da Rádio Ansiães, etc. etc. Se lhe aponto isto, não é por vaidade ou presunção mas sim, para o elucidar e lhe mostrar como está errado e a ser injusto ao julgar-me dessa maneira tão leviana. E fazer isso sob anonimato é de pura cobardia.
Por outro lado, onde é que v. ouviu ou leu que eu era candidato à Câmara? Sonhou? Pois para seu sossego e dos seus apaniguados, não o sou nem pretendo ser. Por mim, até lhe digo que a presidência está muito bem entregue, pois não vê que em tantos anos, mais de duas décadas, o que Carrazeda desenvolveu? É preciso continuar assim a desenvolver muito, muito, que é para os concelhos vizinhos que, coitados, estão tão atrasados, terem inveja de nós. É só estar mais atento e olhar à sua volta, para ver que estamos superdesenvolvidos em todos os aspectos: económicos, turísticos, culturais (costuma ver muito cinema, teatro, música... no grande auditório do centro cívico? muito bem!, dou-lhe os parabéns!), desportivos (não viu o recente programa televisivo "A liga dos últimos"? Mais uma vez estamos de parabéns, como a douta opinião de um...), vias estruturantes (como são lindas as vias de cintura interna e externa da vila! Assim nem é preciso os carros passarem na larga rua de Camões..). Está a ver? Continuem pois, os mesmos governantes. Por mim, estou encantado e o Sem Nome também, pelos vistos. Como não o conheço, não sei se v. é daqueles que tem comido da "panela" autárquica, mas se assim é, tem toda a razão em se insurgir contra quem critica o que está mal e faça tudo para não deixar perder o pão que o alimenta. Isso é até legítimo.
Quanto à torre de vigia, tanto lá podem estar os opositores como quem sobrevive na órbita do poder local, aflitíssimo, a apontar o dedo acusador aos possíveis "inimigos" que lhe vão tirar o "tacho", como me PARECE ser o seu caso. Se assim não é, então dê a cara, sem medo, para eu poder apresentar as minhas desculpas.
Cumprimentos.

HÉLDER RODRIGUES

Anónimo disse...

É meu modesto entendimento, salvo melhor opinião, que nas análises que fazemos, acerca do que quer que seja, devemos procurar ser o mais possível isentos, correctos e imparciais. Daí que discorde destes dois últimos comentaristas. E discordo porquê?
1.º Porque todas as pessoas têm o direito de emitir a sua opinião, seja ela concordante ou discordante, não me parecendo eticamente correcto, como faz o Sr. Anónimo, agredir, verbalmente, de forma pouco elegante e cortês, quem entenda discordar do que a autarquia tem feito em Carrazeda.Temos de respeitar a opinião dos outros, ainda que discordemos, e contrargumentar de forma civilizada, com dados concretos. Pois com agressividades não vamos a lado nenhum, desculpe, mas é o que eu penso.
2.º Discordo do último comentarista, quando diz que em Carrazeda nada se tem feito, porquanto entendo o contrário. Não sou do concelho, nunca conheci nenhum dos autarcas, nem penso vir a conhecer, por isso estou à vontade para exprimir a minha opinião, sobre a Carrazeda de ontem e a de hoje, que conheço há muitos anos. Qualquer pessoa mais atenta pode verificar que a Carrazeda de hoje nada tem a ver com a Carazeda de antanho. Esta cresceu, desenvolveu-se e dotou-se de equipamentos sociais e outros que, infelizmente, não existem noutras vilas e até mesmo cidades situadas bem mais perto dos grandes centros. Há tempos fui aí, andei a percorrer algumas artérias da vila e fiquei, assaz satisfeito, por verificar que Carrazeda cresceu e desenvolveu-se bastante. Tem piscinas, biblioteca um bom parque de lazer e de exposições, um moderno Centro de Saúde, vivendas bonitas,bons restaurantes, muitos edificios novos etc. Pelo que vi, conclui que Carrazeda não parou no tempo, e que os seus autarcas têm-se esforçado para porpocionar mais conforto e bem-estar aos seus munícipes. Até nas aldeias se nota desenvolvimento, o que não existe noutras aldeias bem mais ricas,com melhores potencialidades. É natural que, quem aí resida, entenda dever-se fazer mais e melhor, respeito. Mas é preciso ter a noção exacta da situação de Carrazeda; uma vila do interior, acantonada no sul do distrito de Bragança, em que a desertificação acentua-se de dia para dia e, por tal motivo, parece-me não ser muito aconselhável exigir-se a realização de projectos megalómanos (auditórios, vias de cintura interna etc.)que, a curto prazo, podem ficar desactivados e, consequentemente, votados ao abandono. Por tudo isto,a minha modesta opinião é no sentido de todos se unirem e, em conjunto, concordantes e discordantes, encontrarem mais soluções para esse concelho continuar a crescer na senda do progresso. O desenvolvimento do turismo, o artesanato, a cultura da maça, do azeite, da castanha, do vinho generoso e de consumo, a caça, a reactivação das Termas,da linha do Tua, tão procurada pelos turistas, e tantas outras coisas de que esse concelho é dotado.. Não me levem a mal as minhas opiniões, pois outra intenção não têm que não seja contribuir, de forma modesta, para amenizar as relações entre todos e reforçar o intercâmbio de ideias, pois todas são válidas, venham elas de onde vierem. Não se esqueçam que a união faz a força e, poucos como são, se desperdiçam energias e sinergias não chegamm facilmente a bom porto.
outras coisas,que abundam nesse concelho. Mas com espingardelas uns aos outros andarem a espingardare-se uns aos outros

Anónimo disse...

Em aditamento ao comentário que acabei de fazer, quero pedir desculpa do último parágrafo, que não está inserido no contexto. Era minha intenção suprimi-lo, o que não sucedeu. Agradeço que me desculpem e ignorem o seu teor. Obrigado.