terça-feira, 23 de junho de 2009

18 entidades públicas e privadas constituem rede de apoio ao empreendedorismo

Dezoito entidades públicas e privadas constituem hoje, em Vila Real, uma rede regional de apoio ao empreendedorismo - “EmpreenDouro”, para dinamizar projectos empresariais ligados ao ambiente, cultura e vinhos, disse o responsável pela Unidade de Missão do Douro (EMD).
Ricardo Magalhães, que falava ontem nas I Jornadas do Empreendedorismo a decorrer até terça-feira, em Vila Real, referiu que a ideia é unir as diversas entidades da região que operam na área do apoio ao desenvolvimento económico e empresarial.
O responsável lembrou os diferentes diagnósticos que “sinalizam a debilidade do tecido empresarial e das dinâmicas empresariais e um fraco espírito de iniciativa e de empreendimento”.
Em consequência, o “EmpreenDouro” visa dinamizar iniciativas, investimentos e projectos empresariais que apostem em novas actividades e serviços ligados ao ambiente, cultura e vinhos, diversifiquem a oferta económica e turística regional e valorizem as populações e a qualidade de vida.
Será a primeira vez que tantas instituições cuja actividade tem incidência no Douro concertam um programa efectivo de cooperação. É uma demonstração clara de uma vontade colectiva de atacar o isolamento”, frisou.
O objectivo do projecto passa pelo apoio à criação de micro e pequenas empresas que potenciem, por exemplo, ofertas diferenciadoras nas áreas do turismo rural ou da restauração.
O responsável salientou ainda a necessidade de se aproveitar a mão-de-obra feminina, jovem e disponível para trabalhar próximo da residência.
Os instrumentos financeiros de apoio aos empreendedores poderão passar pelo micro-crédito.
Importante para Ricardo Magalhães é também favorecer a “simplificação do conjunto de procedimentos administrativos e burocráticos relacionados com os processos de licenciamento de novas empresas e actividades”.
Hoje serão ainda divulgados os instrumentos disponíveis de apoio ao empreendedor, no desenvolvimento rural, na actividade empresarial (incentivos às empresas no âmbito dos programas desde o QREN, MODCOM e FINICIA) e na criação de auto-emprego e empresas próprias.
O secretário de Estado do Emprego e Formação Profissional, Fernando Medina, preside à sessão de encerramento das jornadas, cerca do meio-dia e meia.
As jornadas são organizadas pela EMD e a CCDR-N.
Lusa/RA

1 comentário:

Unknown disse...

MFL diz que a principal prioridade é apoiar as empresas.Então o desenvolvimento deve apoiar-se nestas.
Esta iniciativa é,portanto, muito válida.
Porque é que tanta gente ainda pensa que deve ser o estado a fazer o desenvolvimento?
JLM