sexta-feira, 13 de junho de 2008

Os Verdes

"OS VERDES" EXIGEM VINDA DO MINISTRO MÁRIO LINO AO PARLAMENTO

O Partido Ecologista "Os Verdes" vai usar o seu direito potestativo para obrigar a vinda do Ministro Mário Lino à Comissão Parlamentar de Obras Públicas, Transportes e Comunicações para prestar esclarecimentos sobre as causas dos acidentes na Linha do Tua, as intervenções de reposição da linha e, as medidas de segurança implementadas desde o acidente de 2007.

"Os Verdes" relembram que o Governo se tem recusado a tornar público os resultados dos relatórios do inquérito ao primeiro acidente e entretanto já ocorreram mais dois acidentes cujas causas são inexplicáveis.

O Gabinete de Imprensa de "Os Verdes"

9 comentários:

Unknown disse...

Este último acidente parece ter sido nitidamente provocado pelo próprio condutor da carruagem-metro.Deve ter recebido muito dinheiro para fazer isso,pondo em perigo a própria vida.Talvez ele soubesse que ia tombar ao de leve,que não corria qualquer risco nem os que com ele viajavam.As imagens não dão a entender outro tipo de sabotagem.
JLM

mario carvalho disse...

caro senhor

isso é uma suspeita afirmação grave ... principalmente vindo de alguém que parecia ter alguma credibilidade, sobre uma pessoa o senhor Pires e o próprio Metro

Anónimo disse...

Então o maquinista quis com a sua perícia, deitar o comboio para a sesta. Sabendo de antemão que esta se iria deitar para o lado mais confortável! Que filme… ou será que estamos a rodar outra novela na região?
Não seria mais conveniente, dizer que furou um pneu ou que a linha abriu as pernas (demais) à máquina e esta descarrilou? Já agora, onde param os ditos vândalos à solta?
Querer, querer …era a verdade, se tal fosse possível.
Por fim parece que as câmaras municipais, não vão conseguir melhorar significativamente o seu orçamento, e nós que estamos esperançados na dita recuperação económica à custa da barragem. Ficamos com um saco de gatos, coitados… (dos gatos).
Uma pergunta inocente ou talvez não, a represa do rio tua que foi feita em Mirandela não foi uma maneira de domesticar o rio selvagem?
Claro que não!

Anónimo disse...

O ultimo acidente fou falta de cuidado dos senhores que fazem a manutenção da linha....visto que foi no mesmo local do anterior acidente!!!Na minha opinião a linha só não funciona por falta de bom senso de quem podia quidar dela.

Unknown disse...

Então, se não acreditam na minha hipótese,só há outra explicação plausível:a linha está toda irremediavelmente velha e tem que ser toda remodelada ou substituída para que nela possam circular à vontade carruagens modernas que não se coadunam com materiais do século XIX.
JLM

Anónimo disse...

tipo autocarro

mario carvalho disse...

Com uma vénia ao Prof Manuel Margarido Tão o maior especialista em transportes nacinal e dos maiores a nível mundial

do seu blogue



16-6
PAGAR CARO
Aí está. A factura da embriaguez em petróleo e da toxicodependência rodoviária em que Portugal se enterrou nas duas décadas de Integração Europeia.
Um poder político sem largueza de vistas, decidiu privilegiar o retorno rápido das estradas a expensas do caminho de ferro. O binómio estradas-receitas fiscais do petróleo, era uma espécie de motor de movimento perpétuo que nunca falharia. Com mais carros exigia-se a construção de mais estradas. E com mais estradas apareciam mais carros. E com a receita fiscal proveniente da venda de produtos petrolíferos, até se brindava ao povo com auto-estradas de graça: as SCUT´s. Tudo funcionaria lindamente e sem sobressaltos, garantindo um sistema financeiramente próspero, não fora o petróleo ser produzido fora da economia do país. Mas enquanto o crude se mantivesse barato, a condição de "price-taker" não traria quaisquer tipo de problemas a Portugal. Quanto à logística, o rei-camião, solução universal, fez milhares de patrõezinhos da sua própria firma, algo bem mais simpático do que aqueles estruturas "pesadas" como o comboio, que sempre encaixaram mal no ideário neo-liberal.

Com o petróleo a bater recordes após recordes, o brinquedo partiu-se. E Portugal começou a colher o fruto podre da política de abandono e desmantelamento do caminho de ferro que andou a semear ao longo de duas décadas. A populaça revolta-se contra o elevado preço do combustível para o abastecimento da sua viatura privada, sem nunca equacionar sequer compartilhar o carro, ou mudar para o transporte público. Mas foram estes aumentos, por via do exterior, que ditaram, pela primeira vez, uma redução sensível de viaturas diárias a entrar em Lisboa (20.000 a menos, em Maio de 2008). Mais do que qualquer autocolante inútil aposto nas viaturas, dizento "goze a viagem, vá de transporte público", o factor preço foi o único que até agora conseguiu minimamente reduzir a utilização do automóvel - algo que dá que pensar a muito boa gente da política, que foge da ideia de "road-pricing" como o diabo da Cruz. Aliás, o PETs (estudo efectuado à escala Europeia em 2002), já adiantava que de todas as capitais Europeias, aquela onde a penalização monetária do uso do automóvel se revelaria mais eficaz, resultando em -32% de tráfego, seria, precisamente, Lisboa. Mas como implementar políticamente a medida, atingindo indivíduos que se andou duas décadas (e se continua) encorajando a desertar do transporte público?

Mas há ainda mais questões alarmantes sem resposta.

Portugal está nas mãos de meia-dúzia de grupos que dominam a logística, e não respeitam sequer quem, dentro do ramo, não aceita alinhar nas acções de protesto por si promovidas. O Governo ofereceu-lhes uma série de concessões - AGORA. E o que é que vai fazer, quando o crude petrolífero porventura chegar aos U$200??? Mais concessões? O contribuinte a quem se bloqueia o subsídio à exploração de uma linha ferroviária no interior de Trás-os-Montes, vai ter outra vez. e outra vez, e outra vez que subsidiar semelhante situação? Como subsidia Portagens na Ponte 25 de Abril, enquanto que o comboio da FERTAGUS apresenta das tarifas suburbanas mais elevadas da Europa (expressas em PPP)?

E como é que o Governo, que insiste em construir mais auto-estradas (quando se considera não-prioritário ligar Viseu à rede ferroviária),vai financiar as novas SCUT´s? Os mesmos sectores que querem auto-estradas de graça (e ainda as têm), querem redução do Imposto sobre Produtos Petrolíferos, dos quais sai correntemente uma larga fatia para entregar aos concessionários das famigeradas rodovias.

Como descalçar esta(s) bota(s)?22:28 | Adicionar um comentário | Enviar mensagem | Hiperligação permanente | Ver pistas (0) | Colocar no blogue

mario carvalho disse...

Link do Prof Manuel Margarido Tão

http://manueltao.spaces.live.com/

mario carvalho disse...

"O contribuinte a quem se bloqueia o subsídio à exploração de uma linha ferroviária no interior de Trás-os-Montes, vai ter outra vez. e outra vez, e outra vez que subsidiar semelhante situação?"

Retirado da informação do Prof Manuel Tão