sexta-feira, 6 de junho de 2008

Descarrilamento de carruagem do metro de Mirandela provocou dois feridos ligeiros

Uma carruagem do metro de Mirandela descarrilou hoje de manhã exactamente na mesma zona da linha do Tua onde já ocorreram dois acidentes desde Fevereiro de 2007, provocando dois feridos ligeiros.

O presidente do metro de Mirandela, José Silvano, afirmou à Lusa que há apenas a registar um ferido, o maquinista, que sofreu um traumatismo no sobrolho. Contactada pela Lusa, fonte dos Bombeiros de Alijó salientou, contudo, que aquela corporação transportou um ferido que acusava "dores nas costas" até ao centro de saúde de Alijó para avaliação. O acidente ocorreu cerca das 12:00, envolvendo uma carruagem do metro que fazia a ligação daquela cidade ao Tua, a quatro quilómetros do final da viagem. O presidente do metro não soube precisar o número de ocupantes no veículo, nem as circunstâncias em que ocorreu o acidente, tendo apenas referido que "a carruagem descarrilou e ficou caída na berma da encosta". O responsável considerou ainda prematuro pronunciar-se mais sobre o assunto sem conhecer as conclusões de um relatório que será efectuado sobre o acidente.

No entanto, José Silvano estranhou que cada vez que a linha reabre aconteçam passado pouco tempo acidentes no mesmo local, que já foi alvo de intervenções de segurança por parte do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) e da Refer (proprietária da linha).

Em 120 anos de existência, a linha do Tua nunca tinha registado acidentes graves até 12 de Fevereiro do ano passado, quando descarrilou uma carruagem do metro de Mirandela por uma ravina de 60 metros para o rio, matando três pessoas. A linha esteve encerrada entre Brunheda e o Tua quase um ano e foi alvo de diversas intervenções, tendo reaberto no final de Janeiro.
Passado pouco tempo, em Abril, houve mais um acidente com uma brevina (veículo de segurança), tendo provocado dois feridos.
A linha voltou a encerrar no mesmo troço, tendo apenas reaberto no dia 23 de Maio.
Os passageiros que hoje seguiam na carruagem do metro tiveram que fazer os últimos quatro quilómetros a pé até à estação do Tua
. RTP

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