Cá do meu canto
Às vezes, ainda penso que todos são bons, só que não têem possibilidade de o demonstrar. Desde o mais humilde dos funcionários contratados, até ao Chefe de Divisão com nome pomposo e passado brilhante, todos são boa gente.
Alguns com responsabilidades pelos cargos que desempenham, sentem-se imunes às críticas e são seres superiores, que não ligam nenhuma aos outros responsáveis – chamados de oposição- uns e outros devem prestar contas aos eleitores.
Nem de propósito, louvo o reparo feito na rubrica o que está mal…. Sobre a variante de Carrazeda, o elefante branco, que teve outro traçado e seria obra feita se fosse seguido, porém a urgência de ter sido feito pelo traçado actual, era o aproveitamento dos fundos comunitários que de outro modo fugiam…
Está mal a colocação daqueles doze postes que seriam para levar bandeiras dos países da CEE, agora verificam que a colocação das ditas fica escondida pelas àrvores que já lá estavam, ali nasceram e cresceram.
Está mal a paragem obrigatória do Relógio da Torre do Município, vergonhosamente as autoridades que nos governam aceitaram o repto da ideia de uma “Subscrição para custear uma máquina nova para que finalmente o relógio funcionasse” – Porém com os gastos que o Municipio está a ter com a Renovação, o, lavar a cara, de todas as suas Secções de atendimento ao público, escandaloso seria seguir em frente com tal projecto. Ou será que o Arquitecto Chefe entidade máxima do Municipio, que embora seja funcionário da Câmara importado e promovido a Substituto legal do Presidente, ele é quem mais ordena, terá na manga a tal máquina digital para fazer funcionar o Relógio da Torre?!!!!
Mal vão as obras da Rua Luis de Camões e que quando estiverem findas, há que substituir paralelos que os camiões já destruiram.
Mal parecer recordar aqui e agora um pequeno excerto da entrevista feita por Inocêncio Pereira do mensageiro de Bragança em 06-07-2001 ao Presidente da Câmara. e que cito:
……..… E.R.C.C. "Estou a referir-me ao arranjo da praça entre as ruas Luís de Camões e Marechal Gomes da Costa, aqui bem no coração da vila. Aqui, onde as obras já decorrem, nascerá sobre um parque de estacionamento subterrâneo uma praça onde se disporá dum espaço de lazer e uso variado, galeria comercial, espelho de àgua, zona ajardinada e um anfiteatro ao ar livre. Lateralmente construir-se-á um auditório que possibilitará diversos usos: das palestras ao cinema, das exposições ao teatro, pequenos concertos, etc. No conjunto se integrará um bar e ainda uma sala de exposições. ….. transformar o local no verdadeiro Centro Cívico da Vila. Diga-se que aqui investiremos mais de 700.000 contos, constituindo-se no maior investimento de sempre realizado duma só vez no concelho” fim de citação.
Está mal, vai fazer 6 anos no próximo mês de Julho e do que acima foi dito, não há nada. Nem subterrâneo, nem à superfície, a não ser a Caixa de Crédito Agrícola. Porquê?!!!
Fugir às responsabilidades è apanágio de quem nos governa, assim tem sido. Será que algum dia alguém se vai sentir com coragem para divulgar o que foi a acção dos autarcas do nosso concelho após o 25 de Abril de 1974? Há breves referências na obra por Terras de Ansiães do Cristiano Morais, sobre os nomes dos Presidentes eleitos pelos diferentes partidos, a saber o CDS e porque por compadrio e renúncia foi legado ao PSD, o encargo de desde 1990 até à actualidade governar esta casa, nos moldes e da maneira como o tem feito em maioria.
Haja a sensatez de reconhecer que é por vontade expressa do eleitorado, e que nem tudo é mau, a fazer fé nos que acreditam em melhores dias e nas novas oportunidades que vão chegar nos próximos actos eleitorais.
Manuel Barreiras Pinto
1 comentário:
Olá.
"...Será que algum dia alguém se vai sentir com coragem para divulgar o que foi a acção dos autarcas do nosso concelho após o 25 de Abril de 1974?..."
Escreve e muito bem Manuel Brarreiras Pinto, e toca num ponto importante que é a memória do que se promete e depois o tempo cobre com o seu manto de poeira. Mas a acção dos autarcas será vista pela sua obra e pelas promessas feitas e não cumpridas, como diz e muito bem haja coragem.
Saudações.
At ento
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