segunda-feira, 18 de maio de 2009

Metade da electricidade veio de fontes renováveis

Quase metade (48% ) da electricidade consumida em Portugal está a ser produzida a partir de fontes renováveis , bem acima da meta de 39% definida por Bruxelas. Hoje, é o quinto país da União Europeia em termos de "energia verde". (...)
A metade de electricidade consumida no país e que tem origem "verde" vem de três fontes: 30,5% dos rios, captada em grandes barragensou em mini-hídricas; 13,4% da eólica, a energia do vento; e 4% da biomassa e resíduos urbanos, agora com um peso mais baixo do que no passado.
Em muito menor escala, surge a energia fotovoltaica, produzida a partir do sol. Apesar da recente entrada em funcionamento de mais um grande parque de painéis solares no Alentejo, continua a ter um peso muito diminuto, de 0,2%, na produção de electricidade "verde", em Portugal.(...)

Mas mesmo sem as novas barragens, Portugal é o quinto país europeu que mais electricidade "verde" produz, atrás de Suécia, Áustria, Finlândia e Letónia.
Neste momento, Portugal é auto-suficiente, em termos de electricidade. No total, o país já produz energia eléctrica suficiente para satisfazer a procura.
JN

1 comentário:

Anónimo disse...

Concorrência
Electricidade 23% mais cara em Portugal face a Espanha
Hermínia Saraiva
18/05/09 16:50


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Os consumidores portuguese pagam electricidade mais cara do que os espanhóis.
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Partilhe: A Autoridade da Concorrência (AdC) considera que os desvios sistemáticos de previsão entre a procura programada de electricidade e a procura real por parte da EDP está a lesar os consumidores, que pagam preços mais caros.

Esta conclusão consta de um relatório da AdC que pretende avaliar os primeiros seis meses de entrada em vigor do Mibel (Mercado Ibérico de Electricidade).

De acordo com este documento, o segundo semestre de 2007 ficou marcado por uma diferença de 23% entre os preços praticados em Portugal e em Espanha, resultantes em electricidade mais cara para os consumidores portugueses.

"Notam-se desvios na estimação da procura em mercado, que se acentuaram nos meses do Outono de 2007. Estes desvios de estimação não se coadunam com o que se espera de um agente eficiente", lê-se no relatório da Concorrência.

Os desvios praticados pela EDP Serviço Universal estão a lesar os consumidores que acabam por pagar tarifas mais elevadas, considera a equipa de Manuel Sebastião. Assim, e de acordo com o mecanismo de ajuste tarifário, os desvios nos custos de aquisição grossistas são passados para as tarifas de exercícios futuros.

"Caso os desvios de previsão originem preços mais altos, as tarifas dos consumidores em exercícios futuros recuperarão o sobre custo associado ao desvio de previsão", diz o regulador.