O edifício que acolhe a Conservatória do Registo Civil e Predial de Carrazeda de Ansiães não tem as condições mínimas. Falta espaço e as escadas de acesso são estreitas, íngremes e já provocaram acidentes.
Na semana passada, registou-se mais uma queda de uma idosa nas escadas daquele edifício, o que a obrigou a passar vários dias internada no hospital. Já não é o primeiro caso, nem será o último se as condições não se alterarem. As preocupações que começaram a surgir entre os cidadãos foram veiculadas até aos deputados do PSD na Assembleia da República, eleitos por Bragança.
Magda Borges e Adão Silva deslocaram-se, então, a Carrazeda para constatar as condições do local onde funciona a Conservatória, que também já dispõe do serviço Casa Pronta. Subiram 23 degraus íngremes e estreitos até à porta daquele serviço, no primeiro piso. Se tivessem continuado, em caracol, até ao Cartório Notarial, no segundo andar, teriam subido mais 15.
Ali constataram que as instalações estão numa situação de "ilegalidade", frisou Magda Borges, surgindo à cabeça a "impossibilidade de acesso a pessoas que estão limitadas na sua mobilidade". Acontece que, como certos idosos e deficientes motores não podem subir, são os funcionários que descem à rua para prestar o serviço requerido. "É inadmissível que isto tenha de acontecer em pleno século XXI", notou a parlamentar.
Outra constatação foi a de haver uma única e exígua casa de banho para a conservadora, funcionários e público. O arquivo foi feito na cave, o que obriga a continuadas descidas e subidas para consultar documentos. Nesse espaço, o interruptor da luz é o próprio disjuntor no quadro geral.
Os utentes agradecem que alguma coisa seja feita. José Francisco dos Santos, residente em Luzelos, opina que "há muito tempo se deviam ter mudado os serviços para outro sítio". "Realmente, isto não tem grandes condições, não senhor", protesta António Santos, da Beira Grande, que reclama uma casa "mais apropriada" para a Conservatória. Manuel Barbosa, de Campelos, diz que "jovens com 18 anos sobem e descem bem". No seu caso, com 68 anos, as pernas ainda o ajudam, mas garante que já viu pessoas amparadas a um pau ou bengala, "que se vêem à rasca para subir isto".
Para garantir melhor dignidade a quem ali trabalha e aos utentes, os deputados do PSD prometeram fazer chegar um requerimento ao ministro da Justiça, para "saber qual é o interesse político em resolver a questão". E vão apontar como alternativa um espaço no edifício onde funciona a repartição de Finanças. "Uma área de 570 metros quadrados que não requer grande investimento para a tornar em instalações condignas", adiantou a deputada. Eduardo Pinto, JN
Magda Borges e Adão Silva deslocaram-se, então, a Carrazeda para constatar as condições do local onde funciona a Conservatória, que também já dispõe do serviço Casa Pronta. Subiram 23 degraus íngremes e estreitos até à porta daquele serviço, no primeiro piso. Se tivessem continuado, em caracol, até ao Cartório Notarial, no segundo andar, teriam subido mais 15.
Ali constataram que as instalações estão numa situação de "ilegalidade", frisou Magda Borges, surgindo à cabeça a "impossibilidade de acesso a pessoas que estão limitadas na sua mobilidade". Acontece que, como certos idosos e deficientes motores não podem subir, são os funcionários que descem à rua para prestar o serviço requerido. "É inadmissível que isto tenha de acontecer em pleno século XXI", notou a parlamentar.
Outra constatação foi a de haver uma única e exígua casa de banho para a conservadora, funcionários e público. O arquivo foi feito na cave, o que obriga a continuadas descidas e subidas para consultar documentos. Nesse espaço, o interruptor da luz é o próprio disjuntor no quadro geral.
Os utentes agradecem que alguma coisa seja feita. José Francisco dos Santos, residente em Luzelos, opina que "há muito tempo se deviam ter mudado os serviços para outro sítio". "Realmente, isto não tem grandes condições, não senhor", protesta António Santos, da Beira Grande, que reclama uma casa "mais apropriada" para a Conservatória. Manuel Barbosa, de Campelos, diz que "jovens com 18 anos sobem e descem bem". No seu caso, com 68 anos, as pernas ainda o ajudam, mas garante que já viu pessoas amparadas a um pau ou bengala, "que se vêem à rasca para subir isto".
Para garantir melhor dignidade a quem ali trabalha e aos utentes, os deputados do PSD prometeram fazer chegar um requerimento ao ministro da Justiça, para "saber qual é o interesse político em resolver a questão". E vão apontar como alternativa um espaço no edifício onde funciona a repartição de Finanças. "Uma área de 570 metros quadrados que não requer grande investimento para a tornar em instalações condignas", adiantou a deputada. Eduardo Pinto, JN
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8 comentários:
Realmente como Carrazedense que sou é de lamentar aquelas instalações. Eu sempre disse que aqueles serviços públicos não deveriam ali ser instalados, mas sim num espaço de R/chão com acesso façilitados a todos. Pena é que passados estes anos todos e depois de alguns acidentes pessoais só agora adora descobriram que estava mal. É à boa maneira portuguesa.
Realmente o Estado ou quem o representa fazem cada negócio!
Em altura de pré-campanha eleitoral tudo se vê, as anomalias são denunciadas. Devem estar os sentidos mais apurados.
Peca por tardio. Só agora é que tomaram conhecimento??!! Quantos acidentes aconteceram?
É urgente encontrar solução para um facto que não podia, nem devia ter acontecido, mais é ilegal.
Lá vem o ditado mais vale tarde que nunca.
Quem são os responsáveis? Quem pactuou com a ilegalidade? E ficamos muito contentes por alguém fazer (tarde) o que por obrigação atempadamente deviamos denunciar.
Sabre07
De lamentar que os responsáveis que fizeram o negócio há cerca de 15 anos, venham agora lavar as mãos como Pilatos. Porque de facto a aquisição foi feita num governo PSD (Cavaco Silva) e com uma Câmara PSD (Dr. João Sampaio-veterinário). Agora que as coisas já estão bem encaminhadas para a mudança é que vêm os "salvadores da Pátria". Já agora, permitam-me discordar com a solução encontrada-2º piso das Finanças- porque o problema do acesso mantém-se (as pessoas terão de subir escadas também), a não ser que abram uma nova porta na rua Dr. João José de Freitas, ao nível do piso superior. Se assim não for, seria preferível instalar uma Loja do Cidadão no R/C do actual edifício da Conservatória, pois que se saiba não está ocupado.
Desculpem, mas não há penitências, para ninguém! Para mim, são todos culpados. Os de ontem e os de hoje. Ou será que não é de ninguém?! Vejam lá, se a querem imputar ao POVO!!...
Atento
Honra seja feita ao Prof Fonseca que nunca se cansou de contestar e reprovar o negócio da altura. Porém os que agora querem lavar as mãos dos erros que cometeram, nunca lhe deram ouvidos, ou antes ouviam mas faziam imperar a sua maioria, pois votaram sempre contra as suas propostas, validando a obra que agora apelidam de ilegal. Então agora é ilegal e antes não era ? Felizmente que este Governo veio para corrigir esses erros e vai instalar uma Loja do Cidadão em Carrazeda que também merece, apesar de...
Honra seja feita ao Professor Fonseca porque?
- Só se lhe for atribuido o prémio de maior parasita a ocupar cargos para os quais não tem a mínima competência.
Ou então seja -lhe feita a honra por o que recebe todos os meses por andar a vaguear por aí pela rua principal e deambulando pela escola onde se diz que trabalha e nada faz e chega ao fim do mês recebe o triplo ou o quadruplo do ordenado minímo para pura e simplesmente nada fazer...
È ESSA A HONRA QUE SE LHE DEVE SER FEITA : A DO CHICO ESPERTO, ENGANA POVO.
Parabéns Dr. Rui por ter publicado o comentário anterior não fui eu quem o redigiu mas concordo plenamente com tudo escrito anteriormente e assino por baixo, acrescentando porém o facto de este senhor sair de muitas das reuniões e ir contar para a praça publica o que nestas se passa, havera alguém que lhe possa explicar o que é o sigilo profissional???
Se alguém que o conheça e seja amigo dele ler isto agradeço que lhe expliquem o que isso é, caso contrário este senhor terá sérios problemas pois os assuntos das reuniões que assiste não sou de todo conversa que se tenha no café e assuntos de foro pessoal que põe em causa a vida de crianças e familias que não podem nem devem ser expostas em público.
Ass: Butterfly.
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