segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Daqui e dali... João Lopes de Matos

EXERCÍCIO

Segue-se um texto que gostaria que provocasse em cada um de vós reacções e que traduzísseis aqui os sentimentos e ideias que vos provocou.
Entrem neste jogo.
FELICIDADE

Felicidade é um estado de graça, uma alegria, uma satisfação, uma plenitude, um sentir-se leve, uma levitação, um arder, um repousar, uma presença, uma ausência, um sentir-se aqui, em todo o lado e em lado nenhum.
Feliz pode ser o débil mental, o génio, o psicopata, o que reza, o que não reza, o que cumpre, o que não cumpre, o que tudo faz, o que nada faz, o que sofre, o que faz sofrer, o que ama, o que não ama.
Feliz pode ser o que se agita, o que descansa, o que tem o cérebro a ferver, o que tem o cérebro parado.
Feliz serei eu um dia, quando, no fim dos tempos, ressuscitado, for de novo comer figos nas figueiras dos meus pais.

João Lopes de Matos

5 comentários:

vitorino almeida ventura disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
vitorino almeida ventura disse...

Nisso sou mais como um dos meus santos: o sexólogo Júlio Machado Vaz, em "O Amor é"... Não acredito na felicidade, mas em momentos de.

Ab.,

Vitorino Almeida Ventura

Post Scriptum: Mas, mais importante, neste texto de João Lopes de Matos é o que será: a noção de uma identidade matricial, como diz Carlos Amaral Dias, que se exprime na mesmidade, ressurrecto, comendo figos nas figueiras dos seus pais. Identidade cristã...

Teresa disse...

Caro Vitorino Almeida Ventura!

Como o Prof. Júlio Machado vaz também é um dos meus "santos", deixo-lhe aqui o blog dele que, certamente, já conhece mas para outros também conhecerem, que vale apenas nem que seja pelos afectos:

www.murcon.blogspot.com

Em relação à felicidade, há um livro com muita piada que dá pelo nome de FELICIDADE* de Will Ferguson, Edições Asa, talvez valha a pena ler.

Beijinho

Teresa Nascimento

Anónimo disse...

Sou feliz, quando algu�m me diz: gosto muito de ti...!

Anónimo disse...

Esperava mais achegas:p.e.,de colaboradores como Filipe Bragança,Alzira Pinto(ultimamente muito arredia),Helder Rodrigues(ainda que como anónimo),Sacramento,e outros mais ou menos anónimos.
JLM