O património ferroviário da região transmontana pode vir a ser recuperando e colocando ao serviço do desenvolvimento regional no próximo Quadro de Referência Estratégica Nacional.
A maior parte do património das linhas do Douro, Sabor, Tua e Corgo está desactivado e abandonado há vários anos, mas agora a Invesfer, uma empresa do grupo Refer, quer avançar com um projecto de recuperação em colaboração com autarquias, associações e entidades privadas. Em causa estão dezenas de antigas estações e apeadeiros, corredores de linhas e vários edifícios de apoio. Naqueles locais poderão nascer iniciativas "de valorização da natureza, promoção do artesanato e cultura locais", revelou o presidente do conselho de administração da Invesfer, Vicente Pereira, durante uma reunião realizada ontem, em Bragança, com entidades públicas e privadas da região para apresentação do projecto.
A Invesfer vai avançar com dois projectos-piloto no país, um no Alentejo e outro em Trás-os-Montes e Alto Douro, que deverão ser candidatados a fundos comunitários. A ser aprovada a candidatura ficará garantido o financiamento para suportar os múltiplos projectos. Nos tempos mais próximo vai desenvolver-se um plano de negócios para avaliar a sustentabilidade da ideia. O município de Mirandela é um dos que está interessado em requalificar parte do troço desactivado da linha do Tua, entre Carvalhais e Vimieiro, para criar uma ecopista, tal como já fez a Câmara de Moncorvo. JN
A Invesfer vai avançar com dois projectos-piloto no país, um no Alentejo e outro em Trás-os-Montes e Alto Douro, que deverão ser candidatados a fundos comunitários. A ser aprovada a candidatura ficará garantido o financiamento para suportar os múltiplos projectos. Nos tempos mais próximo vai desenvolver-se um plano de negócios para avaliar a sustentabilidade da ideia. O município de Mirandela é um dos que está interessado em requalificar parte do troço desactivado da linha do Tua, entre Carvalhais e Vimieiro, para criar uma ecopista, tal como já fez a Câmara de Moncorvo. JN
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