Quase dez meses depois do acidente de 12 de Fevereiro, que tirou a vida a três pessoas, a linha do Tua continua fechada entre a Brunheda e o Tua, apesar de os trabalhos de reposição do equipamento arrastado por um desabamento de pedras estarem concluídos desde final de Outubro.
A posição deste movimento cívico de defesa do último troço de caminho-de-ferro do Nordeste Transmontano surge na sequência de alegadas restrições recomendadas num parecer do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC).
Em comunicado, o MCLP refere ter vindo "agora a público que o LNEC impõe para o reatamento das ligações um extenso troço limitado ao regime de "marcha à vista", que obriga o maquinista a manter uma velocidade que permita parar a composição no espaço visível, nunca ultrapassando 30 quilómetros por hora".
"Este regime impossibilita a exploração comercial nos termos em que é actualmente efectuada e deve ser revisto", reclama o MCLT, que considera a medida "de todo despropositada".
"Sobretudo quando vem pôr em causa a continuidade da linha e a sua rápida abertura integral, passando ainda a imagem de falta de segurança, que tem sido o principal alvo dos investimentos por parte da REFER", acrescenta no comunicado.
O vice-presidente da REFER, Vicente Pereira, disse em Bragança, em 30 de Novembro, que a empresa está "a apreciar o parecer do LNEC, que definiu condições para a possível reabertura".
Vicente Pereira não especificou as condições impostas, afirmando apenas que são "restrições técnicas" e que acredita que a reabertura será anunciada "brevemente".
Há mais de um mês que a REFER anuncia para "dentro de dias" a reabertura do troço acidentado, sem que até ao momento tenha concretizado uma data.
A demora está a levantar desconfianças a nível local, numa altura em que se teme que parte daquela que é considerada uma das linhas estreitas mais belas do mundo seja submersa por uma barragem, a de Foz Tua, prevista no plano nacional de barragens do Governo.
O movimento cívico repudia "o empurrar de responsabilidades para o maquinista ou para a entidade que explora a linha", defendendo que "estas responsabilidades devem ser assumidas por quem está incumbido de avaliar as condições reais da linha e, aparentemente, não o quer fazer com rigor, após a REFER ter efectuado as obras indicadas como necessárias".
O MCLT exige a "adopção de medidas de segurança eficazes, nomeadamente um sistema de detecção de queda ou deslizamento de terras na linha, alertando em tempo real o maquinista, existente nos Alpes Suíços e na linha portuguesa da Beira Baixa.
O movimento exige ainda "uma articulação capaz com a Linha do Douro e com as necessidades do turismo da região, bem como a introdução de um comboio turístico, com material histórico, criando uma sinergia com o Histórico do Douro e com a potenciação da reabertura a Barca d`Alva". RTP
A posição deste movimento cívico de defesa do último troço de caminho-de-ferro do Nordeste Transmontano surge na sequência de alegadas restrições recomendadas num parecer do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC).
Em comunicado, o MCLP refere ter vindo "agora a público que o LNEC impõe para o reatamento das ligações um extenso troço limitado ao regime de "marcha à vista", que obriga o maquinista a manter uma velocidade que permita parar a composição no espaço visível, nunca ultrapassando 30 quilómetros por hora".
"Este regime impossibilita a exploração comercial nos termos em que é actualmente efectuada e deve ser revisto", reclama o MCLT, que considera a medida "de todo despropositada".
"Sobretudo quando vem pôr em causa a continuidade da linha e a sua rápida abertura integral, passando ainda a imagem de falta de segurança, que tem sido o principal alvo dos investimentos por parte da REFER", acrescenta no comunicado.
O vice-presidente da REFER, Vicente Pereira, disse em Bragança, em 30 de Novembro, que a empresa está "a apreciar o parecer do LNEC, que definiu condições para a possível reabertura".
Vicente Pereira não especificou as condições impostas, afirmando apenas que são "restrições técnicas" e que acredita que a reabertura será anunciada "brevemente".
Há mais de um mês que a REFER anuncia para "dentro de dias" a reabertura do troço acidentado, sem que até ao momento tenha concretizado uma data.
A demora está a levantar desconfianças a nível local, numa altura em que se teme que parte daquela que é considerada uma das linhas estreitas mais belas do mundo seja submersa por uma barragem, a de Foz Tua, prevista no plano nacional de barragens do Governo.
O movimento cívico repudia "o empurrar de responsabilidades para o maquinista ou para a entidade que explora a linha", defendendo que "estas responsabilidades devem ser assumidas por quem está incumbido de avaliar as condições reais da linha e, aparentemente, não o quer fazer com rigor, após a REFER ter efectuado as obras indicadas como necessárias".
O MCLT exige a "adopção de medidas de segurança eficazes, nomeadamente um sistema de detecção de queda ou deslizamento de terras na linha, alertando em tempo real o maquinista, existente nos Alpes Suíços e na linha portuguesa da Beira Baixa.
O movimento exige ainda "uma articulação capaz com a Linha do Douro e com as necessidades do turismo da região, bem como a introdução de um comboio turístico, com material histórico, criando uma sinergia com o Histórico do Douro e com a potenciação da reabertura a Barca d`Alva". RTP
1 comentário:
Mais uma vez obrigado ao Pensar Carrazeda pela publicação deste comunicado
Foi emitido na sexta feira dia 07/12/2007 às 16H00 antes do
" O anúncio foi feito pelo governo na apresentação da versão definitiva do Plano Nacional de Barragens, a implementar até 2020.
e na sequencia das notícias
"Máximo de 30 km/hora ditam fim da linha do Tua"
A opinião do Movimento mantem-se
assim como o Comunicado apesar do anuncio do Governo
".....Todos somos poucos e ainda estamos a tempo"
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