A barragem do Tua vai começar a ser construída dentro de um ano. O anúncio foi feito pelo governo na apresentação da versão definitiva do Plano Nacional de Barragens, a implementar até 2020. A prioridade dada à barragem do Tua não colheu de surpresa os autarcas dos Municípios abrangidos pela albufeira, que até já estavam à espera que isto pudesse acontecer, dado o avanço dos estudos do empreendimento hidroeléctrico.
Para o presidente da Câmara de Mirandela, “este Governo é eficientíssimo, em matérias onde quer” ironiza o autarca dizendo que “em 15 dias consegui reunir todas as criticas e sugestões e apresentar um plano definitivo de barragem sem consultar ninguém”. José Silvano teme pelas consequências dessa decisão porque “se for a primeira a avançar em 2008, quer dizer que daqui a quatro ou cinco anos não temos linha do Tua porque vai ficar submersa” inviabilizando a circulação.
O edil de Vila Flor concorda com a construção da barragem “mas tenho uma grande pena da linha onde fiz muitas viagens”. Mas Artur Pimentel salienta que a barragem também “pode trazer progresso à região”, argumenta.
O autarca de Murça mostra-se conformado mas, só espera que a EDP lhe apresente, o mais breve possível, o estudo de impacte ambiental. João Luís Teixeira promete continuar a exigir que as indemnizações aos agricultores afectados “sejam efectuadas ao metro quadrado e não ao hectare” falando ainda em “compensações permanentes no futuro”.
O presidente da Câmara de Alijó também mantém a reivindicação de que a barragem dê contrapartidas às populações e não se fique apenas pelo interesse nacional de produção eléctrica. “Espero que haja um equilíbrio entre o aproveitamento hidroeléctrico e um projecto de desenvolvimento sustentado” para as populações que vai ser banhadas pela barragem.
O autarca de Carrazeda de Ansiães, é um dos que mais deseja a barragem do Tua e diz que sempre acreditou que fosse das primeiras a avançar, ao contrário de outros autarcas da região. “Ás vezes os desejos mais persistentes acabam por nos convencer que são realidade” afirma Eugénio de Castro.
A barragem do Tua será, portanto, a primeira a avançar, no âmbito dos 10 empreendimentos do Plano Nacional de Barragens. Isto deve-se ao facto de ser a única a precisar apenas de um concurso simplificado, em que a EDP aparece bem posicionada para ganhar a concessão. Assim sendo, a linha do Tua parece mesmo condenada a encerrar, pelo menos no seu troço final. Brigantia
Para o presidente da Câmara de Mirandela, “este Governo é eficientíssimo, em matérias onde quer” ironiza o autarca dizendo que “em 15 dias consegui reunir todas as criticas e sugestões e apresentar um plano definitivo de barragem sem consultar ninguém”. José Silvano teme pelas consequências dessa decisão porque “se for a primeira a avançar em 2008, quer dizer que daqui a quatro ou cinco anos não temos linha do Tua porque vai ficar submersa” inviabilizando a circulação.
O edil de Vila Flor concorda com a construção da barragem “mas tenho uma grande pena da linha onde fiz muitas viagens”. Mas Artur Pimentel salienta que a barragem também “pode trazer progresso à região”, argumenta.
O autarca de Murça mostra-se conformado mas, só espera que a EDP lhe apresente, o mais breve possível, o estudo de impacte ambiental. João Luís Teixeira promete continuar a exigir que as indemnizações aos agricultores afectados “sejam efectuadas ao metro quadrado e não ao hectare” falando ainda em “compensações permanentes no futuro”.
O presidente da Câmara de Alijó também mantém a reivindicação de que a barragem dê contrapartidas às populações e não se fique apenas pelo interesse nacional de produção eléctrica. “Espero que haja um equilíbrio entre o aproveitamento hidroeléctrico e um projecto de desenvolvimento sustentado” para as populações que vai ser banhadas pela barragem.
O autarca de Carrazeda de Ansiães, é um dos que mais deseja a barragem do Tua e diz que sempre acreditou que fosse das primeiras a avançar, ao contrário de outros autarcas da região. “Ás vezes os desejos mais persistentes acabam por nos convencer que são realidade” afirma Eugénio de Castro.
A barragem do Tua será, portanto, a primeira a avançar, no âmbito dos 10 empreendimentos do Plano Nacional de Barragens. Isto deve-se ao facto de ser a única a precisar apenas de um concurso simplificado, em que a EDP aparece bem posicionada para ganhar a concessão. Assim sendo, a linha do Tua parece mesmo condenada a encerrar, pelo menos no seu troço final. Brigantia
5 comentários:
Tenho dó do autarca de Vila Flor!
Coitado, as viagens que fez na linha do Tua trazem-lhe agora à memória a sua boa juventude de menino, porventura... quiçá, mimado!
Agora que a linha vai ser submergida é que se lembra do "dilúvio"...
A sua convicção sobre a linha do Tua nunca foi muito forte, embora tenha feito as tais viagens. Aliás, nunca houve proximidade entre os Vilaflorenses e o Rio Tua.
Se alguma existia era com a Foz do Tua, onde iam apanhar o comboio, principalmente para jusante do Douro. Ou seja, as suas "lágrimas" são meramente de crocodilo.
Desde agora em diante é preciso deitar contas à vida:
O Dr. Pimentel sabe disso e movimenta-se muito bem dentro do PS e, consequentemente, dentro do próprio Governo. Deve estar a ver e deve já ter pedido plantas indicativas de toda a albufeira do Tua, para, antecipadamente, iniciar as suas perspectivas de investimento e assim, ser o seu concelho o primeito a colher benefícios. Se poder ser, que aos outros concelhos não seja permitido duplicar o que Vila Flor vai querer!
Como sempre e em tudo, o nosso concelho de Carrazeda vai esperar, e com chapeu de aba larga vai observar a passagem dos primeiros para depois engrossar o pelotão dos últimos, dos vencidos!
Somos um espectáculo!
Pois muito bem, caro anónimo!
Até pode ser como diz relativamente ao Presidente de Vila Flor. É que esse, praticamente calado desde o início, embora ao que me contaram tenha estado na Estação de S. Lourenço quando estava a ser demolida, mas até nem fez grandes ondas, o que acontece relativamente ao Presidente de Carrazeda, é que se a quota máxima definida é 170, (que nem é a máxima nem a mínima incicialmente previstas), em S. Lourenço a albufeira não colidirá com as nascentes, creio!
Se ao autarca de Carrazeda lhe tinha caído o mel na sopa na altura em que da Caixa Geral de Depósitos retirou o empréstimo que ali tinha contraído para as Termas, com o justificativo de que a barragem ia inundar tudo (nascentes), agora e definitivamente, passa a não ter desculpas perante o concelho e a freguesia do Pombal de Ansiães.
Então agora as desculpas serão que é preciso refazer o Plano de Pormenor, o PDM que está em revisão há largos anos e nunca mais chega ao fim, o endividamento, etc. etc..
Vamos esperar para ver o que a Assembleia Municipal de Carrazeda observará, já que os cidadãos comuns há muito que se renderam às evidências!
Eu só gostava de perguntar:
que atitudes vão tomar os autarcas se as contrapartidas não forem as que eles esperam????!!!!!
Pergunte, pergunte Senhor Mário!
A vida é uma interrogação permanente e, como os nossos autarcas sabem disso, disso se servem para eternas desculpas!
Que Deus nos dê paciência para aturar tanta petulância política!
Meus senhores,
não se chorem. Batalhem. Apoiem a Petiçao do Movimento Cívico pela Linha do Tua que está na Net. São precisas 4000 assinaturas para a Petição subir à A.R. . Os Autarcas já recuaram - querem um estudo para se saber se a barragem é boa ou há melhor solução. Tem de haver - um plano integrado para a zona. Dêem força a esta nova ideia dos autarcas. Assinem a petição.
Contra o betão, pelo plano integrado!
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