A Escola Profissional de Ansiães organizou uma palestra para sensibilizar os alunos para os problemas do consumo de drogas e parece que conseguiu.
É que o orador foi um recluso da cadeia de Izeda, em Bragança, que é ex-toxicodependente e doente com SIDA. Por precisar de autorização para o efeito não pode falar à nossa reportagem, mas não há dúvida de que o seu testemunho sensibilizou os estudantes.
Durante mais de uma hora, o jovem submeteu-se às perguntas e curiosidade da plateia, explicando as razões que o levaram a entrar no mundo da droga, do que sofreu e sofre desde então, do seu arrependimento, não poupando nos conselhos aos estudantes que o ouviam.
João Carriço, de Vila Flor, entende que "é diferente ver uma apresentação em Power-Point sobre os mais diversos perigos ou assistir a um testemunho destes", enquanto a colega, Ana Santos, salienta que o que o recluso transmitiu "pode ajudar jovens com problemas a ultrapassá-los sem se meterem na droga, pois já sabem ao que estão sujeitos".
O testemunho do recluso ex-toxicodependente e seropositivo não sensibilizou apenas os alunos. Também os adultos que frequentam um curso na Escola Profissional de Ansiães ficaram impressionados. É o caso de Fátima Sousa, que tem dois filhos, e que ficou “muito tocada com o testemunho do jovem”.
António Salema, psicólogo do Centro de Saúde de Mirandela, não tem dúvidas que uma conversa com um ex-toxicodependente tem mais impacto na sensibilização dos jovens para o problema das drogas do que outro tipo de iniciativas, pois permite-lhes uma tomada de consciência muito mais favorável”.
A abordagem dos problemas dos jovens desde o ano passado, levou à criação de um gabinete na Escola Profissional de Ansiães para ajudar a resolver algumas situações. O director da escola, Ricardo Fiães, explica que o GAJA-Gabinete de Apoio a Jovens e Adultos recebe durante uma tarde, todas as semanas, um psicólogo e um enfermeiro. “A escola pretende dar aos alunos não apenas uma educação de âmbito pedagógico mas também social”, frisa Fiães.
Eduardo Pinto/Rádio Ansiães
É que o orador foi um recluso da cadeia de Izeda, em Bragança, que é ex-toxicodependente e doente com SIDA. Por precisar de autorização para o efeito não pode falar à nossa reportagem, mas não há dúvida de que o seu testemunho sensibilizou os estudantes.
Durante mais de uma hora, o jovem submeteu-se às perguntas e curiosidade da plateia, explicando as razões que o levaram a entrar no mundo da droga, do que sofreu e sofre desde então, do seu arrependimento, não poupando nos conselhos aos estudantes que o ouviam.
João Carriço, de Vila Flor, entende que "é diferente ver uma apresentação em Power-Point sobre os mais diversos perigos ou assistir a um testemunho destes", enquanto a colega, Ana Santos, salienta que o que o recluso transmitiu "pode ajudar jovens com problemas a ultrapassá-los sem se meterem na droga, pois já sabem ao que estão sujeitos".
O testemunho do recluso ex-toxicodependente e seropositivo não sensibilizou apenas os alunos. Também os adultos que frequentam um curso na Escola Profissional de Ansiães ficaram impressionados. É o caso de Fátima Sousa, que tem dois filhos, e que ficou “muito tocada com o testemunho do jovem”.
António Salema, psicólogo do Centro de Saúde de Mirandela, não tem dúvidas que uma conversa com um ex-toxicodependente tem mais impacto na sensibilização dos jovens para o problema das drogas do que outro tipo de iniciativas, pois permite-lhes uma tomada de consciência muito mais favorável”.
A abordagem dos problemas dos jovens desde o ano passado, levou à criação de um gabinete na Escola Profissional de Ansiães para ajudar a resolver algumas situações. O director da escola, Ricardo Fiães, explica que o GAJA-Gabinete de Apoio a Jovens e Adultos recebe durante uma tarde, todas as semanas, um psicólogo e um enfermeiro. “A escola pretende dar aos alunos não apenas uma educação de âmbito pedagógico mas também social”, frisa Fiães.
Eduardo Pinto/Rádio Ansiães
1 comentário:
Debates destes deviam realizar-se com mais frequência.
A Escola Secundária, uma vez que pertence ao Estado, devia levar a cabo este tipo de debates, porque ali sim, existem sérios problemas, mas tem uma direcção um pouco ausente e cega. A não ser o Madureira...todos vivem de poleiro, poder e vaidade.
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