A partir desta quarta-feira os “sabores transmontanos” voltam a estar em destaque na cidade do Porto. Começa a segunda edição do Festival Gastronómico de Trás-os-Montes e Alto Douro na cidade invicta, que se prolonga até ao próximo dia 8 de Março. RBA
quarta-feira, 4 de março de 2009
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Descubra Portugal antes que acabe
Na nova campanha do Turismo de Portugal:
"Para uma experiência fluvial genuína, recomendamos o último rio selvagem de Portugal, o Sabor. Livre de barragens, corre ininterruptamente ao longo de 120 quilómetros, quase todos transmontanos, até desaguar no Douro, junto a Torre de Moncorvo. É o destino preferido dos apaixonados do rafting e da canoagem mais radical, já que as suas águas bravas oferecem sensações equiparáveis a umas quantas montanhas-russas, combinadas com o privilégio de desfrutar de uma paisagem natural tão rica quanto intocada"
http://www.descubraportugal.com.pt/edicoes/tdp/registo.asp?idcat=1026&id=7064&tipo=a&o=t
Linha do Tua: PS vai chumbar proposta de classificação de Os Verdes
| 2009.03.05 21:03 | Imprimir | Sandra Teixeira
(Lusa) – O PS vai chumbar a proposta de Os Verdes para classificar a Linha do Tua como património de Interesse Nacional, acusando hoje no Parlamento o partido ecologista de querer impedir a construção da barragem da Foz do Tua.
O deputado socialista Mota Andrade afirmou que a proposta de resolução “tem um só objectivo: ser mais uma impossibilidade à construção da barragem da Foz do Tua, apoiada pelas populações [de Trás-os-Montes] e pela maioria das autarquias”.
“O que faz sentido é prosseguir com o Plano Nacional de Barragens do governo, o que é que criminoso é que um país com carências energéticas tenha só 47 por cento dos seus recursos hídricos aproveitados”, disse ainda, indicando o chumbo da maioria socialista na votação de sexta-feira.
O deputado social-democrata Santos Pereira aproveitou o debate para anunciar que o PSD vai pedir a presença do ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações no Parlamento para esclarecer “responsabilidades e motivos” dos acidentes ocorridos nos últimos meses na linha.
Para os sociais-democratas, “é indispensável saber se havia ou não condições para evitar mortes de cidadãos naquela linha”.
Na apresentação da proposta, o deputado ecologista Francisco Madeira Lopes justificou a classificação da linha com a “perda colectiva irreversível” que significaria o seu afundamento pelas águas da barragem projectada para a foz do rio Tua.
A “jóia da coroa” da arquitectura ferroviária merece a classificação por garantir “o direito à mobilidade das populações” e por ser “a pedra de toque da modernização do turismo”, argumentou Madeira Lopes.
O deputado social-democrata Santos Pereira considerou que a proposta é “prematura” antes de apuradas as responsabilidades.
Pelo CDS-PP, Abel Baptista afirmou que a linha do Tua “precisa é de obras, não de classificação” de maneira a ser “posta em boas condições de transporte”, alegando que a classificação poderia ser “mais uma razão para o governo não fazer obras”.
Agostinho Lopes, do PCP, apoiou a proposta, enumerando iniciativas de encerramento de troços ferroviários desde o tempo da ditadura e passando pelos sucessivos governos do PS e PSD, acusando-os de “sanha ferrocida” contra as linhas de comboio.
Helena Pinto, do Bloco de Esquerda, defendeu que o governo “não dá resposta” sobre a possibilidade de uma obra “com 120 anos de história”, que “não tem paralelo no país” e advogando mais investimentos na linha, que “tem que reabrir”.
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