O presidente do Conselho Executivo do Agrupamento de Escolas de Darque, Viana do Castelo, lançou esta semana uma petição por alterações legislativas que responsabilizem «efectivamente» os pais nos casos de absentismo, abandono e indisciplina escolar
«A legislação tem que criar mecanismos administrativos e judiciais, desburocratizados, efectivos e atempados de responsabilização dos pais e encarregados de educação em casos de indisciplina escolar, absentismo e abandono, modificando a lei que consagra o Estatuto do Aluno e outras leis conexas», disse à Lusa Luís Braga, presidente do Conselho Executivo do Agrupamento de Escolas de Darque e autor do texto.
Este professor de história escreveu um texto a que chamou 'Petição pela responsabilização efectiva das famílias nos casos de absentismo, abandono e indisciplina escolar', disponível em www.peticao.com.pt/responsabilizacao.
Em dois dias, recolheu cerca de 500 assinaturas.
O objectivo é reunir quatro mil para «obrigar» a Assembleia da República a discutir a questão em plenário. «Na prática, o que defendo é que os encarregados de educação têm de ser responsabilizados pela educação ou não educação dos alunos», disse o docente. «Os mecanismos criados devem traduzir-se em medidas sancionatórias às famílias negligentes, como multas, retirada de prestações sociais e, no limite, efeitos sobre o exercício das responsabilidades parentais, como é próprio de uma situação que afecta direitos fundamentais de pessoas dependentes», salienta a moção.
«Actualmente, a única coisa que um professor pode fazer se um aluno faltar sucessivamente é um teste de recuperação para avaliar as dificuldades da criança e isto não é nada», disse Luís Braga.
A petição colheu já assinaturas de pessoas que, para além do nome, escrevem diversos comentários. «Sou mãe e exijo que os meus direitos sejam assegurados» e «a educação passa pela família», são alguns dos ‘recados’ deixados pelos peticionários.
«No momento presente, as faltas e actos de indisciplina são pouco eficazmente sancionados, tendo-se optado por medidas de tipo pedagógico, com fortes entraves burocráticos e com pouca eficácia junto dos agentes dos actos em causa», refere a petição.
Lusa / SOL
O objectivo é reunir quatro mil para «obrigar» a Assembleia da República a discutir a questão em plenário. «Na prática, o que defendo é que os encarregados de educação têm de ser responsabilizados pela educação ou não educação dos alunos», disse o docente. «Os mecanismos criados devem traduzir-se em medidas sancionatórias às famílias negligentes, como multas, retirada de prestações sociais e, no limite, efeitos sobre o exercício das responsabilidades parentais, como é próprio de uma situação que afecta direitos fundamentais de pessoas dependentes», salienta a moção.
«Actualmente, a única coisa que um professor pode fazer se um aluno faltar sucessivamente é um teste de recuperação para avaliar as dificuldades da criança e isto não é nada», disse Luís Braga.
A petição colheu já assinaturas de pessoas que, para além do nome, escrevem diversos comentários. «Sou mãe e exijo que os meus direitos sejam assegurados» e «a educação passa pela família», são alguns dos ‘recados’ deixados pelos peticionários.
«No momento presente, as faltas e actos de indisciplina são pouco eficazmente sancionados, tendo-se optado por medidas de tipo pedagógico, com fortes entraves burocráticos e com pouca eficácia junto dos agentes dos actos em causa», refere a petição.
Lusa / SOL
Antero
7 comentários:
É lógico, a educação parte desde o inicio da vida de cada ser. Todos somos o espelho dos filhos.
Já diz o ditado "diz-me com quem andas dir-te-ei as manhas que tens". Passem mais tempo com os filhos e tenham muita compreensão, só assim teremos grandes homens.
Concordo com o comentarista, não imputem culpas a quem as não tem. Ponham as psicólogas e as Assistentes sociais a calcorrear as localidades, afim de abordarem e darem acções de formação aos encarregados de educação, para lidarem com os educandos. Essas Técnicas não devem estar muito tempo sentadas em Gabinete, mas sim a apoiar os que mais precisam
Ao comentário anterior que deve ter sido postado por um perfeito ignorante em matéria tanto social como psicológica.
1º Nem as Assistentes Sociais nem as Psicologas tem esse papel.
2º Quem deve fazer esse trabalho é uma "Educadora Social" que o comentador anterior nem deve saber o que é, técnicas essas que existem formadas e desempregadas no concelho e que poderiam ser contratadas para esse fim mas nunca foram.
3º Se tivesse uma pequena ideia do trabalho de gabinente que estas Técnicas Superiores fazem , nem comentava nada ...
4º Não é preciso ser Assistente Social ou Psicologa para apoiar os que mais precisam, é preciso que todos sejamos humanos coisa que muita gente não é.
5º Ninguém pode entrar numa casa de familia e dizer "cheguei venho explicar-lhe como deve educar os seus filhos" ou o comentador anterior gostava que lho fizessem?
REMETA-SE A SUA IGNORÂNCIA GANHARIA MAIS SE SE INFORMA-SE DO QUE VIESSE POSTAR COMENTÁRIOS DESTES.
Remeta-se V.Exª à sua ignorância, utilize mais o dicionário, para corrigir erros ortográficos. E já agora, se ficou ofendido é porque nada fez para ajudar fosse quem fosse, deve ser dos tais seres, que vive sentado num gabinete, mais um inerte do mundo, ou entao um tal educador social, que pela falta de educação nunca chegará longe.
Olhe a sua ignorancia e falta de educação são de tal modo que nem vale a pena responder-lhe eu posso ser desempregado mas não sou amargurado como voce nem venho maldizer para os blogues .
Admita que nessa matéria o senhor nem devia ter tocado no assunto porque os ignorantes não se veem pelos erros ortograficos fruto de quem escreve muito rapido e nem tem tempo para reler o que escreveu, de resto deve ser das tais almas penadas que a espera de um tacho vai lendo blogues para passar o tempo e chega ao fim do mês vai buscar o seu a custa dos que muito fazem. Não teco mai comentarios com gente minuscula como o senhor muito menos anónimo ...deia a cara se tiver coragem, heroi?
Deve ser mas só no anonimato mesmo porque pessoalmente gostava muito de o ver dizer isso aí pelas ruas de boca aberta e cara destapada.
Caro Senhor, se se encontra desempregado, pode crer que lamento profundamente, que se passem os melhores anos da vida a estudar e não haver garantias de trabalho. Mas eu não tenho culpa, nem insultei ninguém, apenas sugeri, e deixe que lhe diga, quando admitem pessoal para lidar com crianças, deveriam optar por pessoas com formação afim de alguma forma colmatar determinados problemas a nivel psicológio e social, que muitas crianças e respectivas famílias têm. Mas eu sózinho não mudo este país, mas gostaria que mudasse, porque também sou pai e tenho filhos no Ensino Superior, que provavelmente e infelizmente,também irão para o desemprego. Por tal facto, se o ofendi peço imensas desculpas. Felicidades para o seu futuro
Sampaio
Estes comentários deixam muito a desejar sobre o que é ser pai/mãe, se querem que seja o Estado a tomar conta dos filhos, assim seja, infelizmente, eu que não tenho a familia junto a mim, só a esposa e filhos, não posso auxiliar-me junto dos meus pais e sogros, que muita falta fazem para nos ajudar na educação dos filhos.
Sorte a daqueles que que tem essa ajuda.
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