O Movimento Alternativo do Nordeste (MAN) promete defender "com unhas e dentes" a criação da Região de Trás-os-Montes e Alto Douro com autonomia igual à da Região Autónoma da Madeira e até defende a criação de uma zona franca na Região.
Esta causa "merece" a acção pública do MAN, avança Fernando Bebiano, presidente deste movimento cívico, alegando que "o sol nasce igual para todos os cidadãos". Por isso, "não vamos permitir a existência de portugueses de primeira e portugueses de segunda", conclui o líder do MAN que já inaugurou a sua sede, em Mirandela, numa altura em que comemora um ano de vida.
As novas instalações também vêm trazer "maior visibilidade" ao movimento cívico que foi criado para "desenvolver acções de aperfeiçoamento das condições de exercício de cidadania e contribuir activamente para a eficácia e representatividade das instituições democráticas", sublinha o líder do MAN que conta com cerca de meia centena de associados.
Fernando Bebiano recorda que o movimento já teve várias intervenções públicas sobre temas que dizem respeito à região. Criticou "o silêncio" dos deputados eleitos pelos distritos de Bragança e Vila Real na questão da linha ferroviária do Tua. A direcção estranha que o encerramento da linha, por tempo indeterminado, no seguimento do acidente do passado dia 22 de Agosto, que causou um morto e mais de 40 feridos, não tenha, pelo menos, levado os deputados eleitos pela região "a questionar o Governo sobre esta situação, visto estar a privar os utilizadores habituais da linha daquele transporte", refere.
Ainda sobre a linha, este movimento cívico continua a acreditar que "é segura". No entanto, aquele dirigente desconfia que este encerramento por tempo indeterminado e o não anúncio público da alternativa ao troço, que ficará submerso pela eventual construção da barragem, "pode ser um mau pronuncio" para a linha secular.
Caso venha a ser provado que a linha não é segura, "é preciso que deva ser equacionada uma alternativa, que poderá passar pela construção de um troço ferroviário de via larga do Pocinho, passando pelo Cachão, Mirandela, Macedo, Bragança com ligação à rede ferroviária espanhola de Sanábria", acrescenta o líder do MAN
Outra das causas que este movimento abraçou foi a da taxa dos contadores da água. O MAN organizou uma petição, com 1190 assinaturas, que já enviou ao Provedor de Justiça, onde denuncia que a taxa de disponibilidade de caudal cobrada aos munícipes é "uma forma camuflada de cobrança ilegal com o recurso à esperteza saloia para obter receitas ilícitas, pela utilização dos contadores da água", refere a petição que está em fase de análise pelo Provedor. JN
Esta causa "merece" a acção pública do MAN, avança Fernando Bebiano, presidente deste movimento cívico, alegando que "o sol nasce igual para todos os cidadãos". Por isso, "não vamos permitir a existência de portugueses de primeira e portugueses de segunda", conclui o líder do MAN que já inaugurou a sua sede, em Mirandela, numa altura em que comemora um ano de vida.
As novas instalações também vêm trazer "maior visibilidade" ao movimento cívico que foi criado para "desenvolver acções de aperfeiçoamento das condições de exercício de cidadania e contribuir activamente para a eficácia e representatividade das instituições democráticas", sublinha o líder do MAN que conta com cerca de meia centena de associados.
Fernando Bebiano recorda que o movimento já teve várias intervenções públicas sobre temas que dizem respeito à região. Criticou "o silêncio" dos deputados eleitos pelos distritos de Bragança e Vila Real na questão da linha ferroviária do Tua. A direcção estranha que o encerramento da linha, por tempo indeterminado, no seguimento do acidente do passado dia 22 de Agosto, que causou um morto e mais de 40 feridos, não tenha, pelo menos, levado os deputados eleitos pela região "a questionar o Governo sobre esta situação, visto estar a privar os utilizadores habituais da linha daquele transporte", refere.
Ainda sobre a linha, este movimento cívico continua a acreditar que "é segura". No entanto, aquele dirigente desconfia que este encerramento por tempo indeterminado e o não anúncio público da alternativa ao troço, que ficará submerso pela eventual construção da barragem, "pode ser um mau pronuncio" para a linha secular.
Caso venha a ser provado que a linha não é segura, "é preciso que deva ser equacionada uma alternativa, que poderá passar pela construção de um troço ferroviário de via larga do Pocinho, passando pelo Cachão, Mirandela, Macedo, Bragança com ligação à rede ferroviária espanhola de Sanábria", acrescenta o líder do MAN
Outra das causas que este movimento abraçou foi a da taxa dos contadores da água. O MAN organizou uma petição, com 1190 assinaturas, que já enviou ao Provedor de Justiça, onde denuncia que a taxa de disponibilidade de caudal cobrada aos munícipes é "uma forma camuflada de cobrança ilegal com o recurso à esperteza saloia para obter receitas ilícitas, pela utilização dos contadores da água", refere a petição que está em fase de análise pelo Provedor. JN
1 comentário:
SECÇÃO: Informação Regional
Queixas repetem-se em Miranda e Mogadouro
Os municípios de Miranda do Douro e Mogadouro também consideram injustas as rendas pagas pela EDP pelo alojamento de grandes barragens no Planalto.
As autarquias recebem, apenas, uma renda calculada mediante a área inundada pelas albufeiras, que fica muito aquém dos milhões de euros de lucro arrecadados pela empresa que explora os empreendimentos.
No concelho de Miranda do Douro existem duas barragens de potência elevada, que rendem, apenas, 100 mil euros por trimestre à autarquia. Na óptica do presidente da Câmara Municipal de Miranda do Douro, Manuel Rodrigo, trata-se de um valor insignificante que nem dá para pagar a iluminação pública do concelho.
“Não se compreende que os municípios com mini-hidricas, eólicas ou energia fotovoltaica recebam 2,5 por cento da produção e essa lei não seja aplicada às grandes hídricas”, realça o edil.
Já o presidente da Câmara Municipal de Mogadouro, Morais Machado, considera “uma miséria” os 43 mil euros que a autarquia recebe pela barragem de Bemposta e defende que os municípios deviam receber 5 por cento da produção de energia.
Apesar da EDP estar a aumentar a potência nestes empreendimentos, o valor das rendas pago às autarquias não deverá sofrer qualquer alteração.
Por: Teresa Batista
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