Depois do almoço de ontem, pais de algumas crianças aperceberam-se de funcionários municipais a retirar material do infantário. Deram o alerta e juntaram-se-lhes mais alguns. Num ápice cortaram uma rua com recurso a tractores agrícolas, impedindo que a carrinha da Câmara saísse do sítio.
Chegou a GNR, cinco elementos, e a rua foi desbloqueada. Mas a contestação continuou. “Não aceitamos que fechem o infantário. Não fomos sequer avisados”, protestou a porta-voz do grupo, Laura Pássaro. Diz que a ideia da Câmara é “juntar as 17 crianças da pré-primária com as 13 do primeiro ciclo”.
O pólo tem duas salas. Os mais pequenos ficariam numa, os mais velhos na outra. “Nada. Não aceitamos. Imagine-se todos juntos no recreio!” Mais: “Se os da creche vão para o pólo, ocupam a sala onde os do primeiro ciclo tomam o almoço, o que os vai obrigar a todos a atravessar a estrada para comer numa sala da junta de freguesia”.
4 comentários:
O autarca não quis explicar porque,infelizmente, nem sabe como e o que há-de explicar!
Assim estamos politicamente servidos em Carrazeda!
Por outro lado os pais de Castanheiro, para o ano vão exigir para cada filho, um professor, de preferência em casa!
Faziam muito bem se conseguissem olhar para a sua infância!
Mas não !
Têm memória curta, muito curta!
Para as pessoas da freguesia do Castanheiro é facílimo arranjar culpados em vez de soluções, sobem vários degraus na sociedade e esquecem-se de olhar para baixo!!
Não estou a desculpar ninguém, mas as coisas são assim mesmo...MJFiel
Está visto que as culpadas são as crianças, por ainda terem o topete de nascer num concelho que não as quer.
Tentasse alguém abrir um colégio privado nos moldes em que vai funcionar a escola do Castanheiro, a ver se a Câmara não indeferia liminarmente o pedido por falta de condições mínimas... Agora, como é uma escola pública e os utentes são de origens modestas, já é aceitável que se viole a lei?
E qual foi a Lei violada?
Diga!
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