terça-feira, 8 de maio de 2007

Daqui e dali... João Lopes de Matos

CARRAZEDA – de José Hermano Saraiva


Vi há dias o programa que passou na RTP 2 sobre Carrazeda.
Não sei qual era a finalidade do programa: se arquitectónico-histórica, paisagística ou propagandística das razões de uma visita ao concelho.
Parece-me que não conseguiu qualquer destes objectivos.
Não foi arquitectónico-histórico porque lhe faltou falar de muitas outras histórias e outros monumentos;
Não foi paisagístico pois lhe faltou mostrar muitas outras paisagens; não foi propagandístico pois lhe faltou falar das potencialidades turísticas, isto é, do que de novo pode ser feito para que o concelho possa ser atractivo.
Perdeu-se em coisas menores (a origem do nome) e deu uma ideia de desolação, quase de terra de ninguém que nos entristece pelo que mostrou da incapacidade de os seus residentes aproveitarem as virtualidades nos diversos domínios: agrícola, turístico, paisagístico, de zona de lazer e de convívio sadio com a natureza em passeios pedestres, de bicicleta ou de barco no rio Douro, que pode ser um manancial de desportos náuticos.

O Douro e a sua envolvência podem ser um chamariz de apreciáveis investimentos em construção de casas particulares ou de hotéis para gozo de uma vida sadia nos desportos náuticos, pedestres e similares referidos ou simplesmente de descanso físico e mental ou de espraiamento da vista.
O programa foi, sobretudo, virado para o passado quando é o presente e o futuro que verdadeiramente nos interessam e estes não residirão concerteza apenas na feitura do azeite das oliveiras existentes no concelho.
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João Lopes de Matos

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