É sabido que ao longo dos anos o nosso concelho se tem vindo a desertificar.
A vida era paupérrima e as pessoas, sobretudo a partir dos anos sessenta, começaram a tentar encontrar uma vida melhor, emigrando.
O fenómeno do abandono é imparável e tende ainda nos dias de hoje a acentuar-se mais.Como inverter a tendência?Há alguns paliativos, por vezes mediáticos: - está neste caso o pagamento de determinadas importâncias a quem tenha mais que um certo número de filhos.A que recorrer então?
Com certeza que a instalação duradoura de pessoas assentará na criação de muitas estruturas na sede do concelho no domínio educacional, desportivo, cultural, etc…
Residirá também numa agricultura e pecuária modernas capazes de produzirem rendimentos razoáveis propiciadores de uma vida digna.
A instalação de algumas pequenas indústrias também será desejável.
No entanto, parece que o grosso do aumento de emprego consistirá no desenvolvimento turístico, aproveitando os montes, os pontos históricos e o rio Douro.
Esta modernização deverá ser incentivada e por vezes iniciada pela autarquia camarária e posta em acção pelos investidores particulares.
Se nada se fizer nestes domínios, a desertificação será cada vez maior.
A boa vontade da autarquia com subsídios e pancadinhas nas costas não levarão a lado nenhum.
João Lopes de Matos
Foto Rui Lopes
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