Livro de Otília Lage
Na biblioteca teve lugar a apresentação de um livro muito interessante sobre o viver de Carrazeda no tempo de juventude da autora.
Parece ser, pelas partes lidas, um repositório dos estados de alma puros da autora e das pessoas da sua família e outras que viveram numa Carrazeda muito simples, amistosa e engrandecida de pequenas coisas que deram sentido à vida desse tempo.
Parece-me não se tratar de um livro que pretende um regresso (impossível) ao passado, mas sim uma memória do que de bom existia para que nas condições actuais o saibamos manter.
A autora tem uma dicção, postura, expressividade não só perfeitas, mas também imbuídas da envolvência do tempo que pretende narrar.
Fiquei encantado com esta tão simples e tão autêntica quão ilustre carrazedense.
João Lopes de Matos
1 comentário:
Ainda não li, mea culpa, só ouvi duas Histórias do avô Sapo, contadas uma no lançamento do livro na Casa de Trás-os-Montes, ao Porto, e agora outra pela própria autora... em Carrazeda. De facto,
esta última focou (n)a composição da alma ao violino, todo um ritual litúrgico, em que como a música — o texto voa, literalmente. E
não deveria ser em disco sempre, para contar a todas as crianças que habitamos?
vitorino almeida ventura
Post Scriptum: Concordo plenamente com as posições do meu bom amigo João Lopes de Matos, para uma boa historiografia.
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