Esta faz parte do nosso passado, que bem gostaríamos que tivesse sido mais positivo.
Infelizmente, para sair das muralhas de Ansiães, houve confrontos e a saída para o lugar de Carrazeda não podia ser pacífica.
Afinal o centralismo desta Carrazeda em relação ao resto do concelho até nem era, nem é assim tão evidente.
Certo era que se dali não tivessem saído, hoje, Ansiães seria uma Vila bem mais airosa, desenvolta e com o património devidamente cuidado e a meu ver muito mais desenvolvida. Teria três aglomerados populacionais próximos, como sendo Selores, Lavandeira e Marzagão, muito mais desenvolvidos também... o concelho seria diferente para melhor! Ex: - A Vila de Óbidos cresceu muito dentro e fora de muralhas e o problema de abastecimento de água também o resolveram, pois dentro delas não a havia, sendo hoje um extradordinário centro urbano e qualificado.
Carrazeda, implantada que estava junto a uma linha de água (Ribª dos Cabrais) era muito pobre e a construção nova obrigou-se ao afastamento - Rua Luís de Camões, Toural e Pç. D. Lopo.
Mais tarde no pós 25 de Abril não houve, infelizmente planeamento nem ninguém que se lembrasse disso, na "mania" que um Presidente sabe tudo e o que ele disser está bem dito e logo bem feito!
Resultado, Carrazeda cresceu para onde não devia e ainda hoje, sem planeamento digno desse nome, verificamos que a "nobreza" das entradas no espaço urbano da Vila são uma vergonha e longitudinalmente inaceitáveis.
Continuamos sem gente capaz, apesar de ter passado mais de um quarto de século desde a fundação de Carrazeda.
Já "fomos buscar" Luzelos e a seguir, por este andar, vamos buscar os Mogos!
O que é que esta gente quer a não ser desordem e inqualificável urbanidade apesar de estarmos no século XXI!
Por tudo isto valeu o alerta do Senhor JLM!
Haja outros alertas para ver se tratamos do futuro, embora comprometido por tanta asneira unilateralmente cometida!
M. Lameiras
2 comentários:
Sim Senhor!
Não posso estar mais de acordo!
Como seria bela a nossa Carrazeda se tivesse crescido à volta do Castelo!
Seria mais rica, sem dúvida, desde logo porque o património não era sujeito à ladroagem.
Excelente abordagam!
Quem é este Senhor M. Lameiras?
Relembrar o que fomos é sempre muito importante, para, quanto mais não seja, para apreciarmos o presente e prespectivar o futuro.
Só que perspectivar o futuro, no nosso caso,tem um atraso tão grande, que nos incomoda, nos aborrece, nos desgosta, nos aflige, nos agasta e irrita e até nos faz doer a alma.
Todos estes significativos repetidos (redundância)é porque nos toca fundo o significado do que poderíamos ser e não somos pela incompetência demonstrada por quem nos tem governado!
Os sorrisos a que nos obrigamos perante tais indivíduos, pelo menos a mim, deixam-me doente!
E o pior é que eles se convencem que o sorriso não é directamente correspondente à sua incompetência!
e "doente"
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