terça-feira, 4 de novembro de 2008

Criou uma campa para protestar contra redução de estacionamento

Um protesto, no mínimo, original. João Nunes, comerciante de Carrazeda de Ansiães, “inventou” uma campa fúnebre para ocupar o espaço destinado a uma árvore e criado pelo arranjo da rua Luís de Camões.
Pretendeu, desta forma, no dia de Todos os Santos, contestar o “enterro de 10 lugares de estacionamento”.
João Nunes ainda foi à Câmara Municipal tentar convencer o executivo de que “não havia necessidade de reduzir para sete os lugares para aparcar”, sendo que depois da obra “só poderá ser feito num sentido”. Em vão.
O desânimo deu lugar ao protesto fúnebre. Aproveitou o rectângulo criado por lancis destinado a uma árvore, depositou ali areia suficiente para simular um túmulo, colocou uma cruz, coroas de flores, lamparinas, cartazes onde verteu a sua discordância da obra e ainda disponibilizou um “livro de condolências” para juntar apoiantes.
Segundo apurámos, a Câmara mantém o projecto para aquela rua e não aceita alterar o alinhamento dos lugares destinados ao estacionamento. A encenação de João Nunes contra o que diz ser a “prepotência e arrogância de alguém”, não teve, por isso, outro efeito que o de provocar a curiosidade geral e, refira-se, recolher bastantes manifestações de apoio.
Eduardo Pinto/RA

4 comentários:

Anónimo disse...

NÃO DEVIA TER CRIADO SÓ UMA,DEVIA ERA TÊ-LAS CRIADO TODAS E COM TODA A RAZÃO,APOIO-O TOTALMENTE.Á Câmara de Carrazeda dedico um excerto do cantor ZECA AFONSO da canção OS VAMPIROS.(ELES COMEM TUDO ELES COMEM TUDO,ELES COMEM TUDO E NÃO DEIXAM NADA.Parabéns JOÃO NUNES.

Anónimo disse...

Eu decicaria tambem uma canção, mas, alteraria aquela que diz "ó tempo volta para trás" para "ó passeio volta para trás" e deixa os carrazedenses em paz.

Anónimo disse...

Quero publicamente expressar a minha gratidão aos comerciantes que tiveram esta original iniciativa.
Ao que parece o executivo camarário por seu intermédio, resolveu praticamente todos os seus problemas financeiros, e outros….
Então não é que viram que poderiam transformar aqueles rectângulos em jazigos e vendê-los a preço de mercado, é que não são nada baratos!
Assim o pensaram e rapidamente o fizeram. Com o dinheiro de tal negócio conseguiram pagar já o custo total da obra e ainda lhes sobraram uns trocos para o gás da piscina que agora poderá reabrir.
Um outro problema que veio resolver foi o do novo cemitério, pois que já não é necessário resolveram loteá-lo e vende-lo como condomínio fechado de luxo.
Ele há coisas que nunca se sabe no que vão acabar!!!

Anónimo disse...

O sentido de humor destes Carrazendenses é extraordinário!
Alguns "atiram-se" ao Hélder Carvalho por causa do teor das "mentiras" no outro blog, quando, afinal de contas, bem podemos acolher outros "artistas" da piada incisiva, neste blog do PENSAR CARRAZEDA.
Continuemos pois, que a cultura é coisa para se mostrar com elevação e sentido crítico apurado.
VIVA A CULTURA educada!