quarta-feira, 9 de julho de 2008

Já não há helicópteros. “Uma vergonha”, reage Beraldino Pinto

"Uma Vergonha”. É assim que Beraldino Pinto, presidente da Câmara Municipal de Macedo de Cavaleiros reage ao anunciado hoje na antena 1, na entrevista que Abílio Gomes, presidente do INEM, deu àquela emissora pública de rádio, onde anunciou que, afinal, não vão ser adquiridos os três helicópteros que iriam operar no Alentejo e em Trás-os-Montes.
Em Trás-os-Montes o distrito de Bragança é o mais afectado, já que eram dois os heliportos que estavam previstos, sendo um em Miranda do Douro e outro em Macedo de Cavaleiros.
Abílio Gomes disse na entrevista de hoje à Antena 1 que o INEM “está a finalizar um estudo que deverá confirmar não ser essencial a aquisição dos helis, até porque são caros demais”. Beraldino Pinto, edil de Macedo e Manuel Rodrigo, edil de Miranda, reagiram indignados e incrédulos perante a quebra de uma promessa que foi assumida com o actual governo em protocolo político.Beraldino Pinto, em declarações à mesma estação de rádio não foi de meias palavras. “Considero que é uma vergonha, já não basta este atraso, agora pôr tudo em causa passa dos limites e é inqualificável esta atitude”.

Beraldino Pinto diz que está em causa a palavra e a honradez de pessoas e instituições e se o protocolo é para quebrar, “então vamos exigir que o hospital de Macedo seja novamente o hospital que era, um hospital distrital com todas as valências. Não podem ser organismos de um nível inferior a pôr em causa as decisões políticas que foram tomadas, firmadas, homologadas e assinadas”.
Já o presidente de Miranda do Douro manifesta "estranheza e desilusão" e lamenta que o Governo anunciasse a compra dos aparelhos sem ter efectuado estudos prévios. “É lógico que as ambulâncias e os helicópteros são caros, mas é lamentável que um governo que assina uma coisa não faça primeiro estudos -que agora estão a ser feitos – antes de afirmar aquilo que vai fazer", disse o autarca em declarações à Antena 1. Notícias do Nordeste

4 comentários:

Anónimo disse...

Isto já era de prever. O que o ministro queria, com a mania das poupanças, era fechar os centros de saúde. Esse era o seu principal objectivo. Conseguido este, tudo o resto era para ludibriar as pessoas e conseguiu.Eu só admiro a passividade com que as pessoas assistem, diariamente, à violação dos seus direitos e com que desfaçatez os governantes violam os seus compromissos!.Com que despudor o fazem!Vivemos numa autêntica ditadura, disfarçada, mascarada de democracia.Eu só admiro que as poupanças sejam para os mais pequenos, para aqueles que têm tão poucas regalias,que nada têm e para os grandes, é só abundância e sempre a somar. Tudo lhes é permitido. Triste país este...Que governantes nós temos.Andamos todos anestesiados.

Anónimo disse...

É claro; o outro governo comprou submarino e agora não há dinheiro para o helicóptero destinado à saúde, mas não tenho dúvida que vem aí!!

Anónimo disse...

É muito triste que as pessoas estejam sempre agarradas a um qualquer partido de modo a não conseguirem ver o que é óbvio, fazendo as críticas adequadas. Como não estou vinculado a nenhum partido, não tenho quaisquer amarras ou peias que me cerceiem a minha capacidade de pensar livremente. Então, critico quando entendo criticar, sejam da direita ou da esquerda.

Anónimo disse...

Assim dizia Pilatos...