Vários escultores reconhecidos internacionalmente estão a deixar a sua assinatura no Parque Internacional de Escultura em Granito ao Ar Livre, em Carrazeda de Ansiães. O senhor que se segue é o holandês Mark Brusse.
Este escultor já concluiu e colocou a sua obra na praça D. Lopo Vaz de Sampaio. Um trabalho dividido por quatro momentos rotulados de "As nossas mesas", sendo que em cada uma delas predominam quatro cabeças humanas. A inauguração oficial está marcada para 24 de Agosto.
O projecto do parque escultórico é da Câmara Municipal e está a ser coordenado pelo artista português Alberto Carneiro. Ele próprio assinou a primeira obra: "Os sete livros da arte e da vida", no jardim da biblioteca, e escolheu quem o acompanharia.
O espaço verde da Telheira acolhe já a "Pedra bulideira", de Carlos Barreira. Na praça do Centro Cívico, ergue-se um pilar de granito com dez metros de altura chamado "Em louvor dos limites", rubricado pelo irlandês Michael Warren. E em Abril passado foi cortada a fita do arco do italiano Mauro Staccioli, que apelidou de "Carrazeda de Ansiães/2007".
O autarca de Carrazeda Eugénio de Castro tinha previsto instalar uma obra por ano, até um total de dez - a última deveria ser inaugurada, previsivelmente, lá para 2014 - mas "o processo foi acelerado e deve ficar concluído dentro de um ano".
Nas últimas semanas, passaram por este concelho duriense do distrito de Bragança mais alguns escultores para escolher os locais onde vão instalar as suas obras. É o caso do espanhol Fernando Casás (jardim da Telheira ou parque radical), o português Ângelo de Sousa (jardim do mercado) e o japonês Satoru Sato (largo do Toural).
Fica a faltar a visita dos restantes dois, que, em breve, deverão escolher os locais para deixar a sua marca. Segundo o autarca, um deles poderá ser o português Pedro Cabrita Reis.
Ainda este ano, a Câmara deverá realizar um colóquio para explicar o processo de criação do Parque Internacional de Escultura em Granito ao Ar Livre, em Carrazeda de Ansiães. Eugénio de Castro acredita que poderá tornar-se uma atracção turística e, até, um ponto de "referência internacional" em matéria de arte pública. Eduardo Pinto/JN
Este escultor já concluiu e colocou a sua obra na praça D. Lopo Vaz de Sampaio. Um trabalho dividido por quatro momentos rotulados de "As nossas mesas", sendo que em cada uma delas predominam quatro cabeças humanas. A inauguração oficial está marcada para 24 de Agosto.
O projecto do parque escultórico é da Câmara Municipal e está a ser coordenado pelo artista português Alberto Carneiro. Ele próprio assinou a primeira obra: "Os sete livros da arte e da vida", no jardim da biblioteca, e escolheu quem o acompanharia.
O espaço verde da Telheira acolhe já a "Pedra bulideira", de Carlos Barreira. Na praça do Centro Cívico, ergue-se um pilar de granito com dez metros de altura chamado "Em louvor dos limites", rubricado pelo irlandês Michael Warren. E em Abril passado foi cortada a fita do arco do italiano Mauro Staccioli, que apelidou de "Carrazeda de Ansiães/2007".
O autarca de Carrazeda Eugénio de Castro tinha previsto instalar uma obra por ano, até um total de dez - a última deveria ser inaugurada, previsivelmente, lá para 2014 - mas "o processo foi acelerado e deve ficar concluído dentro de um ano".
Nas últimas semanas, passaram por este concelho duriense do distrito de Bragança mais alguns escultores para escolher os locais onde vão instalar as suas obras. É o caso do espanhol Fernando Casás (jardim da Telheira ou parque radical), o português Ângelo de Sousa (jardim do mercado) e o japonês Satoru Sato (largo do Toural).
Fica a faltar a visita dos restantes dois, que, em breve, deverão escolher os locais para deixar a sua marca. Segundo o autarca, um deles poderá ser o português Pedro Cabrita Reis.
Ainda este ano, a Câmara deverá realizar um colóquio para explicar o processo de criação do Parque Internacional de Escultura em Granito ao Ar Livre, em Carrazeda de Ansiães. Eugénio de Castro acredita que poderá tornar-se uma atracção turística e, até, um ponto de "referência internacional" em matéria de arte pública. Eduardo Pinto/JN
5 comentários:
Pois, bem precisamos que o calhau se nos afigure como verdadeira "pedra de toque" no desenvolvimento que efectivamente NÃO TEMOS!
No meio de tanta desgraça, pois que seja o calhau a fazer de Carrazeda o ponto assinalado no mapa Europeu ou Mundial, onde ao ar livre (onde havia de ser?) se encontram obras de arte, mesmo que de arte pouco tenham, mas que sirvam para animar as hostes de Ansiães que tanto em baixo se encontram.
Os nomes dos artistas tanto se nos faz!
O que eu gostava mesmo era que, quem pensa nestas "pedradas" ousasse mesmo um parque a sério e então o "Bairro do Iraque" estava ali tão à mão para, envolvendo as minas do volfrâmio desde a delimitação da Estrada de Amedo/Variante até às pedreiras que abriram em Samorinha, mas que não ousaram tapar/sustentabilizar ou embelezar...
Mas não, olha-se para o "umbigo" e depois falam em PARQUE!
Assim, devem ter cuidado e uma vez que tudo leva a crer venhamos a ter um movimento desusado de turistas, preparem o hotel que também este, haveria de ficar muito bem lá em cima,na mais espectacular vista deste planalto, no meio do parque, mesmo, mesmo onde está o pobre bairro dos ciganos para ali empurrados para nossa vergonha.
Pensem nestes calhaus!...
Até me parece que se encomendar um trabalho em pedra a uma qualquer "granicar", "mirmar" etc., eles metem na máquina e está a sair OBRA, ...mesmo que pareça disparate,
E OBRA!
O que se paga, ou não, é apenas para reeber a transmissão de pensamento do Artista.
Assim qualquer um é artista, bastando apenas dar-lhe liberdade para pensar e dinheiro para encomendar.
À entrada de Mirandela quem vai daqui, sim, ali está um artista de marreta, cinzel, sem fábrica de pedra.
A fábrica são as suas mãos!
Concordo na íntegra com este último comentário. Hoje em dia tudo é obra, mesmo dois pedaços de pedra virados ao contario representam um livro. Isto vai mesmo mau de obras em carrazeda!
Um abraço
Em tempo de vacas magras lança-se mão de uma pedra, imagina-se qualquer coisa... e ... eis que está ali uma grande e valiosa obra de arte.
À imagem de D. Quixote!
Sancho Pança é que nada percebe...
O sr. Presidente da Câmara conhece perfeitamente bem as pessoas do concelho. Como pode ele ter pensado que elas iriam apreciar este tipo de arte?
Penso que o sr. Presidente quer ter razão a longo prazo e na sua velhice irá ficar feliz por ver tantas excursões a visitar as obras de granito que tanta fama irão dar a Carrazeda.
JLM
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