sábado, 24 de novembro de 2007

Investimento de 1.200 M€ em estradas no Nordeste Transmontano

O primeiro-ministro anuncia, sábado, em Bragança, um investimento de 1.200 milhões de euros destinados à concepção, construção e exploração da auto-estrada transmontana, entre Vila Real e Bragança, e à concessão das novas acessibilidades ao Douro Interior.
De acordo com a informação divulgada pelo Ministério das Obras Públicas, a auto-estrada Transmontana (IP4) beneficiará directamente cerca de 250 mil portugueses residentes nos concelhos de Amarante, Mondim de Basto, Vila Real, Sabrosa, Murça, Alijó, Mirandela, Macedo de Cavaleiros e Bragança«, ao longo de uma extensão de 130 quilómetros.
Com abertura ao trânsito prevista para 2011, a auto-estrada Transmontana representa um investimento de 500 milhões de euros, sendo 228 milhões de euros financiados pelo Fundo Europeu para o Desenvolvimento Regional (FEDER).
Em conjunto com a concessão do Túnel do Marão, que será adjudicado em Março de 2008, o lanço Vila Real- Bragança, »vai permitir vai permitir uma ligação em auto-estrada entre o litoral e o interior, e consequentemente a Espanha, através da Ponte Internacional de Quintanilha«, que se encontra em fase de conclusão.
A construção da Auto-Estrada Transmontana, permitirá que »Bragança e Vila Real, enquanto capitais de Distrito fiquem ligadas por auto-estrada, assegurando-se assim as condições de fixação e atracção de população na região«, assegurando uma redução de cerca de 40 por cento no tempo de percurso entre as duas cidades.
Já na região do Douro Interior, até 2011, serão construídos os lanços do IP2 entre Valebenfeito e Celorico da Beira (IP5) e do IC5, entre Pópulo (IP4) e Miranda do Douro.
Com uma extensão total de 261 quilómetros, estes lanços representam um investimento de 520 milhões de euros.
De acordo com a informação divulgada pelo ministério tutelado por Mário Lino, »dado o volume de tráfego esperado«, o troço do IP2 entre Trancoso e Celorico da Beira, no IP5, terá perfil de auto-estrada.
A concessão do Douro Interior beneficiará directamente cerca de 330 mil habitantes dos concelhos de Alijó, Murça, Mirandela, Macedo de Cavaleiros, Bragança, Miranda do Duro, Mogadouro, Alfandega da Fé, Vila Flor, Carrazeda de Ansiães, Torre de Moncorvo, Vila Nova de Foz Côa, Meda, Trancoso e Celorico da Beira.
Estas novas vias permitirão »uma redução de 27 por cento« no tempo de percurso entre o IP4, junto a Macedo de Cavaleiros, e o IP5 em Celorico da Beira, bem como um aumento da velocidade média de circulação em cerca de 29 por cento.
A auto-estrada Transmontana e a concessão do Douro Interior serão as primeiras concessões desenvolvidas pela Estradas de Portugal, em regime de parceria público-privada, enquadrando-se no »movimento reformador empreendido no sector rodoviário«, que »permitirá melhorar acessibilidades numa região extremamente carenciada«.
Diário Digital / Lusa

3 comentários:

Anónimo disse...

Uma pergunta. Quantos kms teremos de fazer até alcançar esses troços????
Um carrazedense

Anónimo disse...

ao carrazedense distraído:
deve apanhar o metro no Tua até a zona da serração do srº João Pregal, onde depois de contornar a rotunda vai encontrar fácilmente o acesso e já agora dê os parabens ao nosso Presidente pelo esforço feito na concretização da obra, até porque na apresentação em bragança era o unico que batia palmas efusivamente.

Anónimo disse...

Carrajeda, Carrajeda...
por muitas camisas que vistas, serás sempre Carrajeda!
Dizia um comerciante Espanhol que aqui se radicou há muitos anos.
Este galego era tão inteligente que não deixou que os seus descendentes por aqui ficassem.
Indicou-lhes o SUL e oupa, aqui vai disto!
Qum cá ficou e quem por aqui foi ficando?
Outros vieram de novo e radicaram-se mas não eram Espanhóis.Eram, como nós à boa maneira de Carrazeda. Agora que cá estão são mais Carrazedeiros do que nós, sem xenofobias, claro!
Sobre camisas desde esse ido tempo do comerciante Espanhol, Carrazeda apresta-se para fazer a "prova" da 1ª camisa a sério que irá vestir.
De marca IC5, (boa marca) servirá quando muito para que os resistentes mais facilmente se convençam a sair daqui para fora o mais breve possível.
De preferência sem nós nas linhas que a IC5 nos irá coser.
(sem "nós" não há saídas, nem entradas) e o Engº Sócrates vai ser convencido a não criar nós nesta camisa!