O Movimento Cívico pela Linha do Tua (MCLT) manifesta a sua satisfação pela decisão do Ministro Mário Lino - após ter conhecimento do relatório sobre o acidente naquela via-férrea - de avançar para um “sério comprometimento no apuramento das causas do acidente, e na tomada de medidas para a consolidação da segurança na via”, diz o comunicado daquele Movimento. Para o MCLT, o facto do titular da pasta dos Transportes ter dito que a linha tem objectivos e que pode ser utilizada em benefício do turismo e das populações, passa a ser uma garantia que a linha não vai encerrar. Declarações que, no entender do Movimento são “um virar de página histórico”, tendo em conta que “está a colocar em causa a construção da Barragem do Tua”. É um compromisso que o MCLT “aplaude e não permitirá cair em esquecimento”. No entanto, O MCLT está preocupado com algumas das passagens do relatório, nomeadamente com a lacuna de regulamentação específica sobre as Vias Estreitas (VE) em Portugal. “Queremos ver solucionada a questão do material circulante, que se por um lado após 13 anos de serviço no Corgo e no Tua e 6 no Tâmega só agora levanta problemas”. Também nesta matéria o MCLT estranha o silêncio da CP, porque retirou em 2001 material mais pesado e com mais capacidade da carga. Relativamente à REFER, esperam investimento e melhoramentos sérios, “apagando futuramente da memória uma Linha com erros estruturais grosseiros e emparedamento de estações”, acrescenta o comunicado. A finalizar, o MCLT não quer que se transforme a Linha do Tua numa nova Entre-os-Rios. “O plano terá de contemplar toda a extensão da linha e não apenas nos locais onde aconteceram os acidentes”, conclui. Mensageiro
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1 comentário:
Será que ele está a falar verdade? Não acredito muito nessa gente....Mas aguardemos,,,,
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