
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
Menos fumadores

Projecto turístico a dez
Daqui e dali... João Lopes de Matos
Em Portugal existem cinco partidos importantes: CDS, PSD, PS, PCP, BE.
Como todos sabemos, os de maior representatividade são o PSD e o PS. Os outros representam as franjas à direita e à esquerda.

O CDS é um partido de direita mas as suas ideias têm pequena autonomia em relação ao PSD.


O que é que os distingue? - Muito pouco.
Talvez um maior conservadorismo do PSD e um espírito mais liberal do PS.
A sociedade, tal como existe, ninguém a contesta: - ninguém põe em causa a primazia da iniciativa e da propriedade privadas, o cariz complementar e regulador do Estado, a economia de mercado.
O que fica em causa nas disputas eleitorais? - A capacidade dos principais elementos de um e outro partido para a condução do país.

Os eleitores votam no PSD ou no PS, conforme a ideia que têm da capacidade de cada uma das respectivas equipas.
João Lopes de Matos
Ramos de oliveiras podem ser aproveitados para biocombustiveis

quarta-feira, 28 de novembro de 2007
Autarcas aceitam responsabilidade na recuperação da Linha do Douro

terça-feira, 27 de novembro de 2007
Portugal desce uma posição no índice de desenvolvimento humano da ONU
Irlanda (5º), Grécia (24º), Eslovénia (27º) e Chipre (28º) são países da União Europeia à frente de Portugal, para além dos países nórdicos e das potências europeias Espanha, França, Alemanha, Itália e Reino Unido. (...) in Público
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
Concursos "lançam" estradas transmontanas
domingo, 25 de novembro de 2007
Sócrates anuncia concursos para o IP2 e para o IC5
sábado, 24 de novembro de 2007
Sócrates no único distrito sem um km de auto-estrada
Investimento de 1.200 M€ em estradas no Nordeste Transmontano

De acordo com a informação divulgada pelo Ministério das Obras Públicas, a auto-estrada Transmontana (IP4) beneficiará directamente cerca de 250 mil portugueses residentes nos concelhos de Amarante, Mondim de Basto, Vila Real, Sabrosa, Murça, Alijó, Mirandela, Macedo de Cavaleiros e Bragança«, ao longo de uma extensão de 130 quilómetros.
Com abertura ao trânsito prevista para 2011, a auto-estrada Transmontana representa um investimento de 500 milhões de euros, sendo 228 milhões de euros financiados pelo Fundo Europeu para o Desenvolvimento Regional (FEDER).
Em conjunto com a concessão do Túnel do Marão, que será adjudicado em Março de 2008, o lanço Vila Real- Bragança, »vai permitir vai permitir uma ligação em auto-estrada entre o litoral e o interior, e consequentemente a Espanha, através da Ponte Internacional de Quintanilha«, que se encontra em fase de conclusão.
A construção da Auto-Estrada Transmontana, permitirá que »Bragança e Vila Real, enquanto capitais de Distrito fiquem ligadas por auto-estrada, assegurando-se assim as condições de fixação e atracção de população na região«, assegurando uma redução de cerca de 40 por cento no tempo de percurso entre as duas cidades.
Já na região do Douro Interior, até 2011, serão construídos os lanços do IP2 entre Valebenfeito e Celorico da Beira (IP5) e do IC5, entre Pópulo (IP4) e Miranda do Douro.
Com uma extensão total de 261 quilómetros, estes lanços representam um investimento de 520 milhões de euros.
De acordo com a informação divulgada pelo ministério tutelado por Mário Lino, »dado o volume de tráfego esperado«, o troço do IP2 entre Trancoso e Celorico da Beira, no IP5, terá perfil de auto-estrada.
A concessão do Douro Interior beneficiará directamente cerca de 330 mil habitantes dos concelhos de Alijó, Murça, Mirandela, Macedo de Cavaleiros, Bragança, Miranda do Duro, Mogadouro, Alfandega da Fé, Vila Flor, Carrazeda de Ansiães, Torre de Moncorvo, Vila Nova de Foz Côa, Meda, Trancoso e Celorico da Beira.
Estas novas vias permitirão »uma redução de 27 por cento« no tempo de percurso entre o IP4, junto a Macedo de Cavaleiros, e o IP5 em Celorico da Beira, bem como um aumento da velocidade média de circulação em cerca de 29 por cento.
A auto-estrada Transmontana e a concessão do Douro Interior serão as primeiras concessões desenvolvidas pela Estradas de Portugal, em regime de parceria público-privada, enquadrando-se no »movimento reformador empreendido no sector rodoviário«, que »permitirá melhorar acessibilidades numa região extremamente carenciada«.
Diário Digital / Lusa
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
Sócrates vem Bragança concessionar a A4

Com esta resolução o Governo identifica o primeiro conjunto de empreendimentos prioritários a desenvolver pela EP, Estradas de Portugal, S.A., em regime de parceria público-privada, dando assim instruções à Estradas de Portugal sobre as vias que deve, prioritariamente, lançar a concurso.
Desta forma, o Governo está assim a concretizar o anúncio feito em Abril do ano passado que dava conta da construção da A4 até Bragança. Maio de 2011 era o prazo previsto para a conclusão da empreitada que está orçada em 370 milhões de euros. Brigantia
Daqui e dali... Jorge Laiginhas
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
Região de Turismo promove oferta inexistente

PSD de Bragança quer garantias para as estradas

Daqui e dali... Filipe Bragança
É muito difícil alterar a opinião de alguém se este alguém vive agarrado a um passado ou a uma tradição, eu movo-me porque me agarro ao sonho de marcar a diferença. Mas por enquanto continuaremos a ser os loucos “anormais” que tentam ser diferentes num mundo globalizado.
É muito difícil alterar a opinião de alguém se este alguém vive agarrado a um passado ou a uma tradição, eu movo-me porque me agarro ao sonho de marcar a diferença.
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
Trabalhos de Natureza Simples

No total são 631 mil euros de investimento para projectos de recuperação ou conservação de igrejas em sete concelhos: Bragança, Macedo de Cavaleiros, Mirandela, Carrazeda de Ansiães, Miranda do Douro, Vimioso e Mogadouro.(...)
Ao abrigo deste programa de equipamentos urbanos de utilização colectiva, vão ser financiados em todo o país 187 projectos, oito dos quais no distrito de Bragança.
Texto: CIR
Daqui e dali... João Lopes de Matos
Porque muita gente já está farta das minhas respostas às perguntas por mim postas, vou rematar tudo de uma só vez. Vou agora responder às perguntas que restam, sem as transcrever.
Até há uns tempos, a população mantinha-se ou aumentava única e exclusivamente porque a natalidade era enorme e havia, em consequência, um saldo positivo na relação natalidade - mortalidade.
Com a emigração, com a expansão dos métodos anticonceptivos, aliados a um grande sentido de responsabilidade na procriação, aliados ainda a um certo egoísmo que leva a que se não queira viver apenas para os filhos, não falando no facto de haver poucas mulheres em idade fértil, deu como resultado que a natalidade não consegue, no concelho, de maneira nenhuma, dar resposta à necessidade de renovação de gerações.
O aumento da população fica apenas ligado, portanto, ao desenvolvimento económico que crie muitos postos de trabalho que, por sua vez, faça reverter para o interior a população que abunda no litoral.
Mas a criação, em grande número, de empregos não é tarefa fácil: - depende de muito investimento em sectores que aqui possam ter futuro e dar trabalho relativamente estável a quem para aqui se desloque.
Os residentes não conseguem, só por si, fazer, nem através da natalidade nem através dos investimentos que realizem, atrair o número de pessoas necessário à revitalização do concelho.
No que se refere à necessidade ou não da iniciativa e do dinamismo dos residentes, claro que o concelho só será dinâmico se os seus residentes também o forem. As pessoas não podem limitar-se a passivamente viver no seu canto. Devem intervir, participar, tomar iniciativas.

Claro que se o envelhecimento da população continuar no actual ritmo, então só há que proporcionar uma velhice condigna aos idosos.
Por isso mesmo, haver elementos jovens é absolutamente indispensável à vitalidade do concelho.
Não podemos pensar que a autarquia pode viver só com serviços públicos, a não ser que o governo determinasse, por exemplo, a criação de serviços de investigação e os localizasse em Carrazeda.
A participação da população residente em todos os domínios - social, educacional, religioso, desportivo, etc. - vai dar mais consistência à vida concelhia porque os vários sectores têm futuro assegurado, assente no interesse e no empenho de todos.
Quanto aos imigrantes, dado que eles deixaram as suas pátrias desorganizadas e estão ansiosos por refazer a sua vida de modo digno, seria bom dar-lhes apoio, por exemplo, através de casas pré - fabricadas (de duração temporária) e através da ajuda em géneros (em casos - limite). A ajuda, através de casas, podia ser facultada pela Câmara Municipal em conjunto com a Misericórdia e os géneros poderiam ser fornecidos pela "Caritas". Tratando - se de pessoas relativamente jovens, o problema da população poderia ter um começo de solução com os imigrantes.
Mas, para além de tudo isto, ainda são precisos enormes investimentos dos residentes e de capitalistas nacionais e internacionais para que possa garantir - se a sustentabilidade da vida concelhia.
Termino assim a minha intervenção respeitante às perguntas por mim feitas.
João Lopes de Matos
terça-feira, 20 de novembro de 2007
Daqui e dali... Vitorino Almeida Ventura
passou os seus últimos anos em psicanálise. Só carne, no mundo das imagens, tentou encontrar-se sobre o divã, nos ossos e articulações, ao mais profundo das palavras.
vitorino almeida ventura
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
Associação a três na "Cidade Douro Cidade do Mundo"

domingo, 18 de novembro de 2007
Movimento Cívico de Defesa da Linha do Tua
Já viajou na Linha do Tua?" http://www.linhadotua.net/
O MCLT convida à participação no debate sobre "Ambiente, Clima e Energia" a realizar na próxima 2ª feira, dia 19 de Novembro
pelas 21H30 no Hotel Holiday Inn em Vila Nova de Gaia
http://clubedospensadores.blogspot.com/
sábado, 17 de novembro de 2007
Daqui e dali... Erva
Tem 14 anos! Tem um blog! A visitar!
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
Daqui e dali... Movimento Cívico Pela Linha do Tua
cito: Os vales, quanto mais profundos e estreitos mais impressionantes para o Homem e belos para fotografar, mas também mais vulneráveis (apetecíveis) a ser emparedados e submersos por barragens. O rio Tua, a 100m sobre o nível do mar, é ladeado por escarpas que chegam aos 676m e pouco menos ao longo de quilómetros. O rio Tinhela, seu afluente, também a submergir, contorna uma extensa vertente selvagem com 500m de altura. Os blocos de granito das Fragas Más no Tua têm centenas de metros de diâmetro. Estar nestes ambientes magníficos proporciona-nos uma experiência única da Terra.
O que a barragem põe em causa:
PAISAGEM: 20Km de vale encaixado, de aspecto agreste, da Brunheda à Foz do Tua, e ainda o Rio Tinhela e a Ribeira de Barrabáz. A diferença altitude é tão extrema que em Foz-Tua pode estar enublado, aos 300m entramos num nevoeiro denso com 5m de visibilidade, aos 650m saimos das nuvens que se vêem agora por cima iluminadas pelo sol, cobrindo vales e ladeadas de mais cumes.
FLORA: O Tua é um dos poucos locais onde se pode ver o aspecto que Portugal tinha na pré-história, em termos de cobertura vegetal. O difícil acesso, pela inclinação, extensão e esforço físico, impediu a agricultura em muitos locais, permanecendo a flora selvagem, principalmente os zimbros, arbustos de grande porte, quase arbóreo. O ar limpo dada a pouca indústria local e a ausência de pessoas permite a muitas espécies de líquenes crescerem luxuriantemente. Castanheiros, pinheiros (de alepo?), e sobreiros cobrem as vertentes sobranceiras ao rio Tua numa floresta densa e verdejante dada a ausência de incêndios. Eucaliptos são praticamente inexistentes.

FAUNA: Nos túneis do comboio há populações de morcegos. Vê-se o esquilo, muitas espécies de aves incomuns, e ouve-se o pica-pau. Dizem-me existir águia real, bufo real, cegonha preta, e talvez falcão peregrino e abutres, e que várias espécies e sub-espécies de borboletas e libélulas em Portugal só podem ser encontradas no Tua. *Se me pode, ou conhece quem possa, ajudar a identificar uma libelinha ou efemeróptero muito invulgar que lá encontrei, diga-me por favor e enviar-lhe-ei uma foto.*
GEOLOGIA: As termas de S. Lourenço, com água quente sulfurosa brotando dos pés da estátua medieval do mesmo santo, onde se tomam banhos medicinais, num edifício de forma medieval e invulgar, e as Caldas de Carlão, estas já com instalações modernas de hidroterapia, são algumas das manifestações do vulcanismo da região. Tudo isso, mais a praia fluvial no Tinhela nas Caldas de Carlão, com arvoredo que lembra o Choupal em Coimbra, são para submergir. Bem perto, os algares no Rio Tinhela, também. As interessantes formas de erosão da rocha pela água no rio Tua (foto anexa), também desaparecerão, mesmo que se construíssem mini-hídricas em vez da barragem de 130m de altura. As cascatas da Ribeira de S. Mamede, caindo por fim sobre o Tua, também serão submersas.
HISTÓRIA: A linha do Tua, concluída em 1880, cuja construção na rocha escarpada deve ter equivalido em dificuldade à construção da Ponte 25 de Abril, é considerada por muitos o principal motivo porque a barragem não deve ser construída, porque será submersa ainda para montante da Brunheda (a nova bacia prevista é para ter uma extensão de 3822Km2). Seria um insulto aos que a construíram em condições inimagináveis e à nossa memória colectiva destruir esta relíquia de Arqueologia Industrial portuguesa, com as suas pontes de ferro e toda a parafernália de equipamentos ainda existentes, incluindo as estações e o comboio a vapôr que agora leva turistas da Foz-Tua à Régua. 150 anos ao serviço, interrompidos pelo acidente de 12 de Fevereiro último, apesar da boa manutenção e considerável afluência de utentes.
ANTROPOLOGIA: A agricultura de socalcos (oliveira, etc) que mesmo assim ainda é feita, chegando nalguns pontos quase até ao rio por caminhos estreitos em ziguezague, tem maior biodiversidade que nalgumas zonas da Ásia classificadas como Património da Humanidade. A água chegaria a menos de 10m da aldeia do Amieiro, descaracterizando por completo aquele lugar e inundando hortas ainda em actividade.
SEGURANÇA: A população de Foz-Tua viveria à boca da barragem, que pode ruir por terramoto, erro técnico, deficiência nos materiais, queda de pedras como as que descarrilaram o comboio em Fevereiro, sabotagem ou terrorismo; as 2 pontes (rodoviária e ferroviária) actualmente aí existentes seriam provavelmente varridas pela água, impossibilitando até os socorros necessários.
TURISMO: Considerado a principal saída para o desenvolvimento da região, imensos projectos turísticos em marcha seriam inviabilizados.
Desde logo a constituição dum parque de natureza do Baixo-Tua, da Brunheda à Foz do Tua, e englobando o Baixo-Tinhela desde Martim, e a Ribeira de Barrabáz, privado ou público. Aqui poderiam ser realizadas actividades modernas de vária ordem, didácticas, escalada, cicloturismo, passeios pedestres, talassoterapia, ..., incluindo os passeios fotográfico-científicos que eu e o Visionarium de Sta. Maria da Feira tencionávamos oferecer. O comboio a carvão poderia andar de novo na linha do Tua, levando turistas em visitas guiadas aos muitos motivos de interesse. Os acessos à linha poderiam ser melhorados, infraestruturas de apoio criadas, trilhos bem assinalados à maneira suíça; um potencial ainda largamente por explorar num país com forte aptidão turística. Já hoje se oferecem visitas guiadas, por antigas estradas romanas adjacentes. Em Foz Tua existem bons restaurantes, a Casa do Tua é um hotel de qualidade e há ofertas de turismo rural em locais próximos. Em Carlão, as casas surgem entre enormes blocos de granito. A própria paisagem de S. João da Pesqueira a Pinhão, onde se atravessa o Douro e onde está prevista outra barragem, e daqui a Favaios, é incrivelmente tridimensional e bela, com as vinhas e os ciprestes a lembrarem a Toscânia, na Itália, onde se fazem workshops internacionais de Fotografia.

Os rios devem continuar a ser rios e as montanhas a ser montanhas. As barragens e as pedreiras nivelam o mundo, que fica assim mais desinteressante. Tendo em conta o que já causámos ao planeta, há que evitar mais danos. As barragens podem ser vistas como uma forma de obter energia renovável, mas quebram o fluxo natural de sedimentos das montanhas para o mar, e as praias já começam a não ter areia (só este ano, aconteceu na Costa da Caparica, Ericeira, Póvoa do Varzim?). São apresentadas como um instrumento para mitigar as alterações climáticas reduzindo as emissões de CO2 para a atmosfera pelos mesmos políticos que não escondem o seu regozijo com a descoberta de novos poços de petróleo no Brasil e prospecções em Peniche, nada fazem para nos pôr a andar a álcool e não querem painéis fotovoltaicos porque sai caro, em Lisboa querem-nos a andar de transportes públicos e no Tua acabam com o comboio, levando à conclusão que o problema deles é realmente o preço a que está o petróleo. Nós a recear o degelo dos pólos e já a ser inundados por dentro... No site do ICNB, lê-se: "O Comissário Europeu para o Ambiente, Stavros Dimas, considerou ainda que a perda de biodiversidade é mais problemática do que as alterações climáticas"
No Parque Nacional de Yosemite, California, USA, quando lá estive, e apesar da seca que decorria, estavam a planear desmontar uma barragem para recuperar a zona para ficar como o vale central que atraía nessa altura já 1 milhão de eco-turistas/ano (6 dólares por dia cada entrada).
Portugal, em ideias, anda 50 anos atrasado.
Licenciado em Biologia pela Universidade de Coimbra
Mestre em Ciências Biológicas pela Wayne State University, Michigan, EUA
Doutorado em Genética pela Purdue University, Indiana, EUA
Fotógrafo de Natureza
http://www.milcores.pt/
quinta-feira, 15 de novembro de 2007
Imagens com história
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
Daqui e dali... Vitorino Almeida Ventura
podiam não acabar por aqui. Ambos se cumprem numa "poetry of diminished expectations", na máxima de Philip Larkin. Em ambos, (sobre)vive uma certa direita, culta... De ambos uma certa reacção individual às pessoas. Nunca um clubismo, pese embora a militância do dr. Morais que votaria ainda Salazar no concurso televisivo... Toda a gente sabe como

o dr. Morais ganhou ódios de estimação, pela sua individualidade, como Pedro Mexia, que não pertence aos círculos da universidade... O que muito aprecio neste, farto que estou de academismos bafientos. Como diz Francisco José Viegas, com bem mais competências, usou de bravura suficiente para pôr em causa consagrados e regressar ao texto como território de análise. (São conhecidas as suas preferências pelo diário de Torga, no avesso colocando a José Gomes Ferreira). Mas a Pedro Mexia

leio-o sempre com gosto. Neste país do respeitinho, permito-me, no entanto, discordar deste alguém mais alto na escala da opinião — como é o caso da sua análise supostamente pragmática aplicada a Rui Reininho, quando afirmou que em sua lírica Come On & Ana não produz textos com coerência. Nem com sentido de humor que professa, o britânico "understatement", como resposta aos jogos criativos de Reininho, tal seta acerta aqui no alvo. Os textos de Reininho não são de uma clássica coerência, mas possuem-na intrinsecamente, viciados de uma combinatória múltipla que em espiral vai testando ao máximo ‹‹a elasticidade da língua››, como bem referiu João Gobern.
vitorino almeida ventura
1800 crianças aprendem a preservar a água

terça-feira, 13 de novembro de 2007
Tolerância Zero!
Clique aqui:
Video

Câmara de Carrazeda na lista negra do endividamento

O que se disse... João Lopes de Matos
João Lopes de Matos
Ministério da Justiça adquire viaturas de luxo

segunda-feira, 12 de novembro de 2007
Três municípios saem da lista negra de endividamento. Carrazeda continua!

Os municípios de Carrazeda de Ansiães (PSD), Mangualde (PSD), Nazaré (PSD), Santa Comba Dão (PSD/CDS), Torres Novas (PS), Trancoso (PSD) e Vila Nova de Poiares (PSD) continuam na lista, mas os valores do excesso de endividamento foram revistos.
(...)
As sete autarquias cujos valores de endividamento foram revistos vão ser notificadas do novo projecto de decisão para se pronunciarem no prazo de 10 dias úteis.
A manutenção da redução das verbas do FEF vai ser ainda reapreciada no primeiro semestre de 2008, após a análise da evolução do endividamento municipal verificado em 2007.
Diário Digital / Lusa
Daqui e dali... João Lopes de Matos


domingo, 11 de novembro de 2007
Refer insiste em retirar os carris

Do outro lado da fronteira, a linha também se encontra encerrada, mas a Comunidade Autónoma de Castela e Leão tem um projecto em marcha para a abertura da ferrovia para fins turísticos (inserido num programa integrado para o desenvolvimento do Vale do Douro), o que potencia idêntica iniciativa do lado português.
É por isso que o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte considera que "aplicar a solução das ecopistas de forma uniforme a todas as linhas é um erro e, em particular, ao caso do Pocinho-Barca de Alva".
Enquanto gestora da infra-estrutura ferroviária nacional, a Refer tem uma visão mais economicista deste assunto, justificada pelo facto de, na região, não haver passageiros e mercadorias para transportar.
O seu cliente, a CP - Caminhos de Ferro Portugueses, por outro lado, também não está interessado em operar naquele eixo, pois, mesmo com a linha aberta até ao Pocinho, continua a ter défices de exploração. Público