Milhares de agricultores de todo o país protestaram, esta quinta-feira, em Mirandela, contra as políticas do Governo para a agricultura, sector que dizem estar moribundo e para o qual o ministro Jaime Silva "não olha há quatro anos".
Milhares de agricultores anónimos e dirigentes associativos de Bragança, do Baixo Mondego, do Ribatejo, do Alentejo e de outras zonas do país, acorreram, ontem, a Mirandela, a uma manifestação de protesto, que foi considerada "histórica", por ser a maior de sempre.
O protesto organizado pela CAP (Confederação da Agricultura Portuguesa) serviu para mostrar o descontentamento contra a política do Governo para o sector, nomeadamente, contra o ministro da tutela, Jaime Silva. As medidas mais polémicas estão relacionadas com o corte às ajudas à electricidade verde, falta de ajudas às intempéries, baixos preços do azeite, do vinho, do leite e de muitos outros produtos, e elevados custos de produção.
O "bombo da festa" foi mesmo Jaime Silva, cujo cartaz com a sua figura acabou destruído à paulada depois de uma tentativa gorada para o incendiar. "Este foi o pior ministro da Agricultura de sempre", queixavam-se os lavradores.
O descontentamento levou o presidente da CAP, João Machado, a lançar um repto aos agricultores para que votem contra o actual primeiro-ministro, José Sócrates, e contra Jaime Silva.
João Machado esclareceu que não se trata de um voto contra o PS, mas contra as políticas do Executivo. "Os agricultores devem mostrar o que lhes vai na alma", disse. Ora, os estados de alma dos agricultores, que são "mais rijos" do que se pensa, e resistem "a quatro anos de política adversa", devem dar força para não se absterem nas Legislativas. "É o voto que lhe permite mudar as coisas", recomendou o dirigente agrícola. Votar bem, para o presidente da CAP "é, claramente, votar em qualquer outro partido".
Apesar da crise generalizada que atravessa a agricultura portuguesa, os lavradores quiseram mostrar que "não se rendem" nem estão "derrotados", e já prometeram nova manifestação para meados do mês, no Minho.
Para ultrapassar a crise, são reclamadas medidas de apoio. "As próprias linhas de crédito criadas para a agricultura excluíam a agricultura", sustentou o responsável, que lamentou que o actual quadro comunitário não tenha um projecto financiado. JN
Milhares de agricultores anónimos e dirigentes associativos de Bragança, do Baixo Mondego, do Ribatejo, do Alentejo e de outras zonas do país, acorreram, ontem, a Mirandela, a uma manifestação de protesto, que foi considerada "histórica", por ser a maior de sempre.
O protesto organizado pela CAP (Confederação da Agricultura Portuguesa) serviu para mostrar o descontentamento contra a política do Governo para o sector, nomeadamente, contra o ministro da tutela, Jaime Silva. As medidas mais polémicas estão relacionadas com o corte às ajudas à electricidade verde, falta de ajudas às intempéries, baixos preços do azeite, do vinho, do leite e de muitos outros produtos, e elevados custos de produção.
O "bombo da festa" foi mesmo Jaime Silva, cujo cartaz com a sua figura acabou destruído à paulada depois de uma tentativa gorada para o incendiar. "Este foi o pior ministro da Agricultura de sempre", queixavam-se os lavradores.
O descontentamento levou o presidente da CAP, João Machado, a lançar um repto aos agricultores para que votem contra o actual primeiro-ministro, José Sócrates, e contra Jaime Silva.
João Machado esclareceu que não se trata de um voto contra o PS, mas contra as políticas do Executivo. "Os agricultores devem mostrar o que lhes vai na alma", disse. Ora, os estados de alma dos agricultores, que são "mais rijos" do que se pensa, e resistem "a quatro anos de política adversa", devem dar força para não se absterem nas Legislativas. "É o voto que lhe permite mudar as coisas", recomendou o dirigente agrícola. Votar bem, para o presidente da CAP "é, claramente, votar em qualquer outro partido".
Apesar da crise generalizada que atravessa a agricultura portuguesa, os lavradores quiseram mostrar que "não se rendem" nem estão "derrotados", e já prometeram nova manifestação para meados do mês, no Minho.
Para ultrapassar a crise, são reclamadas medidas de apoio. "As próprias linhas de crédito criadas para a agricultura excluíam a agricultura", sustentou o responsável, que lamentou que o actual quadro comunitário não tenha um projecto financiado. JN
2 comentários:
Um caso da agrigultura portuguesa: na passada 6.ª Feira fui abordado por um kiwicultor que pretendia saber quando é que a sua candidatura apresentada em Janeiro de 2009, teria um veredicto: aprovada ou indeferida e como sempre a conversa ficou nos atrasos do ProDeR. Este produtor de kiwis estava furioso porque recebeu no ano de 2007 setenta porcento do valor da ajuda PRODI a que tinha direito e desde essa altura não houve mais pagamentos.
Quando teremos as ajudas regularizadas e pagas atempadamente? Será pedir demasiado!?
Demasiado não será, seguramente!
Mas Manuela F. Leite resolver-lhe-á todos os seus problemas a partir de Outubro!
É só esperar mais um pouco!
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