sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

O que se disse... Manuel Alegre

«Pessoas que não gostam do debate dentro do PS, que se discutam as questões internas e que quando se discutem se diz que está a fazer o jogo da oposição.
É o discurso estalinista por excelência.»

Manuel Alegre, histórico do Partido Socialista

10 comentários:

Anónimo disse...

Pois é Manuel Alegre, se não fosse o PS vivias da poesia que é o mesmo que dizer "à rasca". Críticas internas sim, mas não é o que tens feito, gostas da evidência quando a inexorável passagem do tempo já fez mossa na tua intelectualidade. O resultado é o conjunto de baboseiras que apenas fazem sorrir os nossos adversários políticos e, diga-se, nos criam alguma perplexidade. Tão só isso. O PS vai resistir e continuar a privilegiar aqueles que, mesmo sem o dom da inspiração astral, utilizam a prosa séria e construtiva como meio de comunicação.

Anónimo disse...

Jornal de Negócios

Maioria desiludida com o Governo


06/02/2009


A maioria dos portugueses está desiludida com o Governo de José Sócrates. Segundo o Barómetro Mensal relativo a Fevereiro, elaborado pela Aximage para o Jornal de Negócios e o Correio da Manhã, 50,1% dos inquiridos consideram que, face às suas expectivas, o Executivo é "prior do que esperava".

Para 38,6%, o Governo socialista é "igual ao que esperava", enquanto apenas 10,1% consideram que superou as suas expectativas. O índice de expectativas sobre o Governo mantém-se em terreno negativo, nos 20 pontos, registando uma ligeira melhoria em relação aos 21 pintos negativos registados em Janeiro de 2009.

FICHA TÉCNICA

Universo: indivíduos inscritos nos cadernos eleitorais em Portugal com telefone fixo no lar ou possuidor de telemóvel;

Amostra: aleatória e estratificada (região, habitat, sexo, idade, escolaridade, actividade e voto legislativo) e representativa do universo e foi extraída de um sub-universo obtido de forma idêntica. A amostra teve 600 entrevistas efectivas: 258 a homens e 342 a mulheres; 151 no interior, 221 no litoral norte e 228 no litoral centro sul; 196 em aldeias, 198 em vilas e 206 em cidades. A proporcionalidade pelas variáveis de estratificação é obtida após reequilibragem amostral.

Técnica: Entrevista telefónica por C.A.T.I. (Computer Assisted Telephonic Interview);

Trabalho de Campo: Entrevista telefónica por C.A.T.I., tendo o trabalho de campo decorrido entre os dias 2 e 5 de Fevereiro de 2009, com uma taxa de resposta de 77,8%.

Erro probabilístico: Para o total de uma amostra aleatória simples com 600 entrevistas, o desvio padrão máximo de uma proporção é 0,020 (ou seja, uma “margem de erro” - a 95% - de 4,00%);

Responsabilidade do estudo: Aximage – Comunicação e Imagem Lda., sob a direcção técnica de Jorge de Sá e de João Queiroz.

Anónimo disse...

Sondagens, são sondagens e apenas isso!
Têm de facto o valor que têm, mas em nenhuma circunstância devem ser desvalorizadas.
Os Portugueses, naturalmente e sem dramas, vão ter a possibilidade de escolher novo governo para o País e se virem que o PSD lhe dá mais garantias de eficácia governativa, então que votem PSD, ponto parágrafo.
Qual é o drama?
M. Lameiras

Anónimo disse...

umas vezes são, outras não!


depende do ineteresse de cada um

por isso só interessam ao Oliveira e Costa e outros que ganham muito dinheiro cm elas

Anónimo disse...

o Ps Vai continuar nem que seja à bastonada "malhando" em todos os que não pensaram como eles

O ministro da propaganda tal como o de Hitler parece começar a acender a fogueira de um campo nazi

aliás

- N.S . Nacional Socialismo

- P. S. Portugues Socialismo
(mais moderno

Anónimo disse...

Correio da manhâ

Polémica: Santos Silva atacado por ‘histórico’ do PS
“Há medo no PS e na sociedade”
As palavras do ministro dos Assuntos Parlamentares, que admitiu gostar de "malhar na direita" e considerou "minudências" as vozes críticas no PS, caíram mal junto de Henrique Neto, empresário e militante ‘histórico’, que escreveu uma carta onde apelida Augusto Santos Silva de "ministro da propaganda" e dá apoio a Manuel Alegre.


'As sucessivas intervenções do ministro da propaganda do PS caracterizam-se pelo dogmatismo e pela política da verdade única', diz Henrique Neto, admitindo que 'há medo no PS e na sociedade'. 'Têm medo os empresários de que não lhes sejam permitidos apoios, têm medo os funcionários públicos relativamente aos chefes de nomeação política, têm medo os professores da avaliação e do ministério e têm medo os militantes' do PS.

PS 'JÁ NÃO EXISTE'

Na carta, o empresário lembra que os lugares políticos 'deixaram de ser decididos pela razão do mérito e são resultado da fidelidade ao chefe', José Sócrates. Henrique Neto vai mais longe e assume que 'é aqui que Santos Silva se distingue na obsessão da fidelidade ao líder como condição da actividade política'.

O militante histórico acredita que a função do ministro 'é matar à nascença qualquer veleidade de debate livre e de novas ideias para o PS'. 'O PS, como partido da liberdade e do debate político e das novas ideias para Portugal, já não existe.' No seu entender, 'é incutida a ideia de que divergir e criticar é traição ao PS', pelo que lembra que a frase de Jorge Coelho 'quem se mete com o PS leva' fez escola no partido.

O empresário vê no apoio de Santos Silva à candidatura de Alegre às presidenciais 'uma forma de aumentar o valor' junto de Sócrates e avança que o objectivo do ministro é 'tratar de fazer carreira política'.

'SOU UM PIGMEU AO LADO DO ALEGRE'

'Comparado com ele eu sou um pigmeu. O seu estatuto político é absolutamente inquestionável.' Foi com estas palavras que Augusto Santos Silva reagiu às críticas de Manuel Alegre, que garantiu que o governante 'não tem estatuto para o afastar do PS'. As críticas surgiram após as afirmações do ministro dos Assuntos Parlamentares sobre a oposição e as questões internas do PS: 'Gosto é de malhar na direita, e com especial prazer nesses sujeitos que se situam à direita do PS.' Alegre não gostou. O ministro garantiu que o diferendo não passa de um 'enorme equívoco', mas à TSF disse que Alegre está mais preocupado em defender os outros do que os seus camaradas. Ao CM, Alegre recusou a crítica e afirmou: 'Em política não há pigmeus nem gigantes.'

CARTA ABERTA A AUGUSTO SANTOS SILVA E MANUEL ALEGRE

Gostaria, como militante do Partido Socialista, de declarar publicamente o meu apoio e concordância com Manuel Alegre, na sua recente tomada de posição relativamente à intervenção politica e às palavras de Augusto Santos Silva [...] De facto, as sucessivas intervenções do ministro da propaganda do PS caracterizam--se pelo dogmatismo, pela política da verdade única e pela incapacidade de compreender que um partido político moderno é mais do que a arregimentação de militantes passivos que por seguidismo, necessidade, ou medo, deixaram de ter ideias e vontade próprias.Há, de facto, medo no PS e na sociedade portuguesa, pelos mais variados motivos. Têm medo os empresários, de que não lhes sejam permitidos os apoios, ou os financiamentos, dados a outros; têm medo os funcionários públicos, relativamente aos chefes de nomeação politica; têm medo os professores, da avaliação e do ministério, avaliação necessária mas imposta; e têm medo muitos militantes socialistas de perderem os seus lugares, ou o acesso aos benefícios pessoais que retiram da actividade política. Lugares e benefícios que há muito deixaram de ser decididos pela razão do mérito e que agora são o resultado da fidelidade ao chefe.

É aqui que Augusto Santos Silva se distingue, na obsessão da fidelidade ao líder, como condição da actividade política. No momento em que se prepara mais um congresso do Partido Socialista, a missão de Augusto Santos Silva é matar à nascença qualquer veleidade de debate livre e de novas ideias para o PS e para Portugal. Santos Silva está apenas interessado em 'malhar neles', começando logo por malhar nos militantes do PS, aqueles que ainda pensam habitar o mesmo partido dos anos 70 a 90 [...]. O PS, como partido da liberdade e do debate político e das novas ideias para Portugal, já não existe e o que há são sedes sem vida, militantes que olham a competição e a concorrência com medo, a quem permanentemente é incutida a ideia de que divergir e criticar é traição ao PS e bênção para os adversários políticos. 'Quem se mete com o PS leva' fez escola no PS. Relativamente a Manuel Alegre [...], surpreende-me que não tenha, aparentemente, compreendido a razão do apoio de Santos Silva à sua candidatura. Esse apoio tem a marca de uma velha cartilha política, muito praticada entre nós, cujo objectivo é aumentar o valor pessoal junto do novo chefe, previsivelmente vencedor. Porque, como Manuel Alegre bem sabe, em política uma coisa são convicções [...] e outra, bem diferente, é tratar de fazer carreira política. Augusto Santos Silva e alguns outros, felizmente poucos, ex-apoiantes de Manuel Alegre, há muito que escolheram a segunda possibilidade e é bom que disso exista a consciência.

Diana Ramos

kandanda disse...

O PS socialista, abnegado, persistente e consistente em prol da prole e da tenaz dignidade do ser em paz consigo e com o universo em nada lhe fica mal Alegre, as suas ideias e todos que delas comungam. O PS não pode ser um oráculo, uma sinfonia a uma só nota ! O PS é o âmago da Democracia.

Anónimo disse...

Mas tal como está, mais parece o âmago de um pré-ditadura.

Anónimo disse...

Como se lê atrás, o PS já não existe?!
Mas que vai ganhar as próximas, lá isso vai!

Anónimo disse...

É natural, pq na terra dos cegos quem tem um olho é rei.Mas se todos os descontentes, e ao que julgo são inúmeros, votarem contra vamos ver se ele ganha ou não. Mas os masoquistas não deixaram de existir...!