Sara Raquel Pedreiro, 25 anos, ainda mantém frescas as memórias do acidente na Linha do Tua, faz hoje dois anos. Dos cinco ocupantes só ela e Orlando Barbosa sobreviveram.
Há muito tempo que ambos não conversam. “Lembro-me desse dia, de vez em quando”, confessou ela, embora sublinhasse que já “faz parte do passado”.
Natural de Ervedosa do Douro, em São João da Pesqueira, Sara é hoje enfermeira no Hospital de São Francisco Xavier, em Lisboa. Ao fim da tarde do dia 12 de Fevereiro de 2007 viajava de metro, do Tua para Mirandela, onde fazia o estágio do curso, quando a carruagem descarrilou. Passou 10 dias no hospital de Lamego a recuperar dos ferimentos causados pelo acidente e depois concluiu o estágio o Porto.
Nunca disse “nunca” a novas viagens de comboio, embora procure distância da Linha do Tua. Já lá houve mais três acidentes ferroviários, um deles com outra vítima mortal. “Quando ouvi as notícias, claro que me lembrei do que me envolveu a mim”, reconheceu. Mas nem assim a faz desejar o encerramento da via. “Independentemente daquilo que aconteceu ninguém deveria destruir o património e a beleza que ali temos. A linha não devia encerrar, mas acho que deviam reforçar a sua segurança”.
Eduardo Pinto/RA/JN
Há muito tempo que ambos não conversam. “Lembro-me desse dia, de vez em quando”, confessou ela, embora sublinhasse que já “faz parte do passado”.
Natural de Ervedosa do Douro, em São João da Pesqueira, Sara é hoje enfermeira no Hospital de São Francisco Xavier, em Lisboa. Ao fim da tarde do dia 12 de Fevereiro de 2007 viajava de metro, do Tua para Mirandela, onde fazia o estágio do curso, quando a carruagem descarrilou. Passou 10 dias no hospital de Lamego a recuperar dos ferimentos causados pelo acidente e depois concluiu o estágio o Porto.
Nunca disse “nunca” a novas viagens de comboio, embora procure distância da Linha do Tua. Já lá houve mais três acidentes ferroviários, um deles com outra vítima mortal. “Quando ouvi as notícias, claro que me lembrei do que me envolveu a mim”, reconheceu. Mas nem assim a faz desejar o encerramento da via. “Independentemente daquilo que aconteceu ninguém deveria destruir o património e a beleza que ali temos. A linha não devia encerrar, mas acho que deviam reforçar a sua segurança”.
Eduardo Pinto/RA/JN
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