A construção do IC5 e do IP2 está já atrasada há mais de um mês. O Primeiro-Ministro tinha anunciado que os trabalhos de construção iam começar em Janeiro.
A empreitada foi atribuida ao consórcio Aenor, liderado pela Mota-Engil por 826 milhões de euros.
A concessão do Douro Interior, com 262 quilómetros, engloba cinco troços do IP2, entre Vale Benfeito, no concelho de Macedo de Cavaleiros e Celorico da Beira, no distrito da Guarda. Quanto ao IC5, prevê três troços entre o IP4, no Alto do Pópulo, e Miranda do Douro.
Deveria ter começado em Janeiro e não há obras no terreno. João Carlos Figueiredo, o presidnete da Câmara de Alfândega da Fé, onde deverão começar a ser feitas obras do IC5, diz que o construtor está instalado, mas ainda nem sequer estão feitas as expropriações dos terrenos.
Adão Silva, deputado e líder distrital do PSD considera que a situação é preocupante e diz que o Primeiro-Ministro está a faltar à palavra.
Também o autarca social-democrata de Miranda do Douro mostra alguma preocupação, porque nem sequer estão ainda sequer têm bem claro qual vai ser traçado do IC5 no concelho.
Menos preocupado com o atraso na construção do IC5 está Atur Cascarejo. O autarca socialista de Alijó diz que o importante é que a obra se faça, gantindo que o consórcio construtor está já no terreno. Mota Andrade diz que o PSD nem deveria estar a falar nesta questão, porque, pelos sociais-democratas o IC5, o IP2 e a A4 não se fariam. O deputado e líder do Partido Socialista no distrito de Bragança sublinha que se há atraso, deve-se ao plano estabelecido pelo próprio construtor que, em regime de SCUT, tem, segundo ele, o maior interesse em cumprir os prazos. Recorde-se que IC5 e IP2 vão beneficiar directamente cerca de 330 mil habitantes de vários concelhos do dos distritos de Bragança, Vila Real e Guarda. As obras estão atrasadas, mas Mário Lino, o Ministro das Obras Públicas, aquando do lançamento dos concursos para as acessibilidades sublinhou a palavra do governo. Está previsto que IC5 e IP2 abram ao trânsito no fim do próximo ano. RBA
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