A Polícia Judiciária está a investigar os contornos do empreendimento imobiliário "Nova Setúbal", por suspeitar da prática de corrupção passiva para acto ilícito, prevaricação, participação económica em negócio e abuso de poder.
O empreendimento projectado pela Pluripar SGPS para 125 hectares do Vale da Rosa, em Setúbal, compreende 7500 fogos, um centro comercial e um novo estádio para o Vitória de Setúbal, e foi viabilizado pelos ex-ministros do Ambiente José Sócrates e da Agricultura Capoulas Santos, a menos de um mês das autárquicas de 2001.
Os governantes assinaram um despacho conjunto a declarar a "imprescindível utilidade pública" do investimento, da holding liderada por Emídio Catum, que abriu caminho ao abate de cerca de um milhar de sobreiros, iniciado ontem de manhã, mas suspenso à hora de almoço, por ordem de um juiz (...) JN
O empreendimento projectado pela Pluripar SGPS para 125 hectares do Vale da Rosa, em Setúbal, compreende 7500 fogos, um centro comercial e um novo estádio para o Vitória de Setúbal, e foi viabilizado pelos ex-ministros do Ambiente José Sócrates e da Agricultura Capoulas Santos, a menos de um mês das autárquicas de 2001.
Os governantes assinaram um despacho conjunto a declarar a "imprescindível utilidade pública" do investimento, da holding liderada por Emídio Catum, que abriu caminho ao abate de cerca de um milhar de sobreiros, iniciado ontem de manhã, mas suspenso à hora de almoço, por ordem de um juiz (...) JN
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9 comentários:
ssegunda feira vao ser aqui publicadas as listas para a camara de carrazeda
Aguardamos com muito interesse as listas do PSD!
Sim, neste blog só podem ser do PSD!
A forma avassaladora como se atiram ao PS, só pode ser!
Mãos e braços ao alto Dr. Rui!
E isto ainda não é nada em relação aos ataques pessoais a Sócrates. A direita anda numa roda viva a ver se descobre algo com que denegrir e enfraquecer a imagem política do nosso governante. Até às eleições vamos assistir a muitos filmes como este, o que só serve para perceber as debilidades e o desespero em que anda o psd, que nem dentro do próprio partido se entende. E sendo assim, como podem pretender ser alternativa? Com quem? Perguntem ao Menezes...
Infelizmente
Não passa de mais um chico esperto
Da má fama já não se livra
E EU até cheguei a pensar que iria honrar o espírito transmontano
mas não ´, é mais uma aberração
EU
O EU presumo que seja o meu caro amigo e colega RUI.
Se não for, aceite, desde já, as minhas desculpas.
Gostava de lhe dizer que J.Sócrates não é essa pessoa abominável e corrupta como se deduz das suas palavras. É, antes de mais, um ex-PSD que veio para o PS por vontade própria e que o PS acolheu com muito agrado.
Por outro lado, tem sido reconhecido da parte dos governos dos outros estados-membros o seu trabalho em Portugal e o seu alto desempenho na Presidência de Portugal da União Europeia. Lembra-se do Tratado de Lisboa? Reconheça-lhe o seu bom desempenho na Cimeira de Lisboa tal como aconteceu da parte de todos os países, sem excepção. Aliás, o seu prestígio continua intocável tanto em países com liderança social democrata como nos socialistas.
Está a ser vítima de uma campanha infame a que ele no curto prazo dará a devida resposta. Como sabe, se houvesse indícios suficientes já estaria acusado dos crimes que lhe querem imputar os menos escrupulosos. Como tal não aconteceu ainda, nem acontecerá, estou certo, o meu caro Rui deveria esperar que todos os factos sejam esclarecidos e então, aí sim, tomar a posição adequada.
J.Sócrates , para já, é o 1º Ministro de Portugal e merecerá o mesmo respeito que todos nós socialistas devotamos aos eleitos sociais democratas sempre que, democraticamente, são eleitos.Entrar na onda de destruição da pessoa e acusá-lo de crimes na praça pública sem acusação nem julgamento acredito que foi apenas impulso seu momentâneo e sem qualquer correspondência com o seu pensamento democrático e bem formado, como sei que tem.
Também acredito, por isso, que logo que disponha de elementos que contrariem o seu actual estado de alma, vai sem esforço retratar-se e ,quem sabe, inscrever José Sócrates no rol daqueles Transmontanos que muito nos honram a servir Portugal.
Um abraço
A.M.Amaro
O Sr. "EU" sofre inevitavelmente, pelo menos de duas doenças:
1- Visão;
2- Sentimento de desgosto pelo bem alheio!
Caro A.M.Amaro,
Efectivamente o tal "EU" não sou eu.
Essencialmente, entre outras, por três razões:
Em primeiro lugar, a linguagem utilizada por esse tal "EU" não é, de todo, o tipo de linguagem utilizado por mim;
Em segundo lugar, quando escrevo, assino o meu nome;
Por último, se José Socrates está a ser vítima de uma campanha e se isto não for mais que uma campanha, é absolutamente lamentável.
Lamentavelmente também, sabe (tão bem como eu), que os indícios suficientes para uma acusação, infelizmente variam na nossa "justiça" de acordo com o visado pela investigação.
Eu espero pelo desenrolar das investigações, na esperança sincera que todo este clima de suspeição, que inegavelmente existe, não passe de isso mesmo.
Quanto a acusações sem julgamento, serão sempre condenáveis. Por isso mesmo, o blog apenas se limita a reportar as notícias que circulam pela comunicação social, não existindo qualquer juízo de valor precipitado da minha parte.
Ainda assim, considere-se desculpado pelo juízo de valor precipitado e injusto que fez a meu respeito, que apenas denotam que verdadeiramente não me conhece.
Com um abraço,
Rui Castro Martins
O facto de se investigar, não quer dizer que seja verdadeiro, pois desse modo não seria necessário investigar. Pis fazem muito bem em investigar, pois ninguém está acima da lei. Agora não venham é dizer que "em Portugal nada se investiga", "Sócrates é ditador", "anda tudo com medo", etc, etc, porque afinal até o 1º ministro é investigável e carem por terra as mentiras que por aí andam a propalar.
Só espero e desejo que a investigação seja feita com isenção, de modo a poder saber-se onde está efectivamente a verdade dos factos propalados e veiculados na comunicação social. Sem qualquer juízo prévio ou precipitado acerca de tudo o que tem sido dito, oxalá que o aforismo: não há fumo sem fogo, não venha a verificar-se.
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