A Refer construiu um estradão em terra batida junto à estação ferroviária do Tua. O partido "Os Verdes" quer saber se tem a ver com a barragem e requereu à Assembleia da República uma resposta do Governo.
Na edição desta quarta-feira do Jornal de Notícias, um leitor publicou, na secção respectiva, uma foto mostrando o tal estradão e opinando que tal poderia indiciar a construção de "um corredor rodoviário para o início da construção da barragem" do Tua.
O deputado do Partido Ecologista "Os Verdes", Francisco Madeira Lopes, viu, na secção "Cidadão Repórter" do JN on-line, foto e texto do leitor André Pires, e resolveu entregar no Parlamento uma pergunta dirigida ao Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, sobre "a possibilidade de estarem já a decorrer obras para a construção da barragem da Foz do Tua, com trabalhos na Linha do Tua".
Segundo Madeira Lopes, "a confirmarem-se tais factos e propósitos, tal seria extremamente grave já que a barragem da Foz do Tua ainda se encontra em fase de consulta pública do respectivo Estudo de Impacto Ambiental, não existindo ainda qualquer decisão, favorável ou desfavorável, em relação à sua construção".
Ora, enquanto o deputado de "Os Verdes" aguarda pela resposta do Ministério tutelado por Mário Lino, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Norte (CCDRN) mandou, ontem, técnicos à estação para tratar de averiguar as condições em que o estradão foi criado e qual a sua finalidade. "Estamos a acompanhar esta situação", confirmou, ao JN, fonte oficial daquele organismo, acrescentando que a deslocação dos técnicos teve como objectivo "apurar se a obra está dentro da legalidade, nomeadamente, se foi licenciada".
A Câmara de Carrazeda de Ansiães, através do vereador, António Augusto, disse que "a Refer, como empresa pública, não precisa de uma licença para aqueles fins passada pela autarquia, apenas tem lhe dar conhecimento". Porém, acrescentou, "não o fez atempadamente". Para explicar melhor a intervenção ali realizada, autarquia e Refer têm marcada uma reunião para a semana.
A fonte da CCDRN revelou ainda que, pela observação já efectuada, "não se deduz uma relação entre a criação do estradão e a construção da barragem". Uma constatação que há-de ser lavrada no relatório.
De resto, Guilhermina Assunção, com café junto à estação, só agradece o novo acesso, já que até agora não era fácil um carro aproximar-se da sua porta. Porém, reclama que "devia ter alcatrão e uma rede metálica a proteger a escarpa para evitar a queda de pedras".
O JN tentou, ontem, sem sucesso, ouvir a Refer.
Eduardo Pinto, JN
Na edição desta quarta-feira do Jornal de Notícias, um leitor publicou, na secção respectiva, uma foto mostrando o tal estradão e opinando que tal poderia indiciar a construção de "um corredor rodoviário para o início da construção da barragem" do Tua.
O deputado do Partido Ecologista "Os Verdes", Francisco Madeira Lopes, viu, na secção "Cidadão Repórter" do JN on-line, foto e texto do leitor André Pires, e resolveu entregar no Parlamento uma pergunta dirigida ao Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, sobre "a possibilidade de estarem já a decorrer obras para a construção da barragem da Foz do Tua, com trabalhos na Linha do Tua".
Segundo Madeira Lopes, "a confirmarem-se tais factos e propósitos, tal seria extremamente grave já que a barragem da Foz do Tua ainda se encontra em fase de consulta pública do respectivo Estudo de Impacto Ambiental, não existindo ainda qualquer decisão, favorável ou desfavorável, em relação à sua construção".
Ora, enquanto o deputado de "Os Verdes" aguarda pela resposta do Ministério tutelado por Mário Lino, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Norte (CCDRN) mandou, ontem, técnicos à estação para tratar de averiguar as condições em que o estradão foi criado e qual a sua finalidade. "Estamos a acompanhar esta situação", confirmou, ao JN, fonte oficial daquele organismo, acrescentando que a deslocação dos técnicos teve como objectivo "apurar se a obra está dentro da legalidade, nomeadamente, se foi licenciada".
A Câmara de Carrazeda de Ansiães, através do vereador, António Augusto, disse que "a Refer, como empresa pública, não precisa de uma licença para aqueles fins passada pela autarquia, apenas tem lhe dar conhecimento". Porém, acrescentou, "não o fez atempadamente". Para explicar melhor a intervenção ali realizada, autarquia e Refer têm marcada uma reunião para a semana.
A fonte da CCDRN revelou ainda que, pela observação já efectuada, "não se deduz uma relação entre a criação do estradão e a construção da barragem". Uma constatação que há-de ser lavrada no relatório.
De resto, Guilhermina Assunção, com café junto à estação, só agradece o novo acesso, já que até agora não era fácil um carro aproximar-se da sua porta. Porém, reclama que "devia ter alcatrão e uma rede metálica a proteger a escarpa para evitar a queda de pedras".
O JN tentou, ontem, sem sucesso, ouvir a Refer.
Eduardo Pinto, JN
2 comentários:
Começou a inscrição e a corrida aos barcos
não compre amnhã o barco que pode ser seu
O 1º é para o senhor Primeiro
O Senhor vereador antes de falar sobre licenciamento de obras deste tipo, deve ler e interpretar muito bem as Leis que regem sobre a matéria.
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