segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Braço-de-ferro na educação

10 comentários:

Alexandrina Areias disse...

Está demais este cartoon... acho que nem a cenoura a fazia mudar de posição e/ou olhar noutra direcção...:) Ainda para mais, quando recebe elogios do governo como aconteceu hoje... Agora é que o braço-de-ferro vai ficar mais forte...

Anónimo disse...

Só é pena que para observarmos uma mais valia que de facto existe, mesmo contra nossa vontade, tenham de ser as instituições estrangeiras a reconhece-lo...
Mas enfim, sempre que há grandes reformas há um também um enorme "penar"...
Porém, quando o "penar" tem lugar em pessoas de grande qualificação como é o caso dos professores, a "coisa" é mais dura...mas porque necessária, aguentemo-nos!
O mesmo não se pode dizer dos Sindicatos, que, mesmo cumprindo o seu papel que se reconhece como necessário, haveriam de, muitas vezes, serem mais empreendedores.
M. Lameiras

Anónimo disse...

Quero dizer:" Mas enfim, sempre que há grandes reformas, há também um enorme "penar..."

Anónimo disse...

No meio de isto tudocontinuo convicto que quem tem razão é a ministra. Subscrevo as palavras de Lidia Jorge... tem que se começar pela qualidade, e a qualidade só se comprova com a avaliação...

Anónimo disse...

Se subscreve as palavras de Lidia Jorge, então deveria ser crítico para com este modelo de avaliação. Ela nesse artigo arrasa esta avaliação, que está inquinada desde que a Ministra lançou o concurso de titulares, e isso inquinou toda a avaliação, já que pôs prof's bons, excelentes, maus e muito maus como avaliadores. E estragou tudo! Avaliou antes da avaliação, pondo todos os macacos velhos no pedestal, incompetentes e competentes. É o que diz a Lìdia Jorge! O modelo está inquinado desde aí. Às vezes, para falar, não era mau documentarem-se!
Um professor de Mirandela

Sérgio Deusdado - MMS Bragança disse...

A avaliação dos professores é necessária para instalar a excelência e premiar o mérito, assim como seria necessária a avaliação dos políticos todos os anos, pois aguentar 4 anos de asneiras é demasiado grave para o país. Mai uma vez o Governo não fala verdade, ou teria de dizer que, a redução compulsiva de custos na educação foi embrulhada neste modelo de avaliação injusto e entorpecedor. Dizer à partida que numa determinada escola só uma elite é que poderá ser avaliada de excelente é jogar sujo, não podemos aceitar estas regras. A excelência e as oportunidades de a atingir devem ser proporcionadas a todos. Esta ministra acha que os alunos devem ser todos bons, nem que para isso se arrase o nível de exigência (na Matemática, por exemplo) para forjar o pseudo-êxito nas notas finais, por outro lado, acha que os professores, mesmo sendo realmente bons, não podem ser todos bons nem ascender na carreira a um ritmo condizente com o seu desempenho.

Abraço,
Sérgio Deusdado
MMS-Bragança

Anónimo disse...

O que o povão tem é inveja dos prof's. Por ganharemm bem, relativamente a eles, embora muitos, como eu, ganhem 1000 euros e estejam longe de casa, em Carrazeda colocados. Desde que ganhem menos, não interessa se esta avaliação pôs os mais incompetentes a julgarem os outros, como refere o colega de Mirandela. O povão fica feliz. E até alguns colegas no fim de carreira. Para eles, é que se fez< o 25 de Abril, foi-lhes tudo dado. Cursos com passagem administrativa e chegada a titulares, tudo dado. Os outros que mostrem se têm valor, esses não precisam. Inclusive uns poucos que se reformaram à pressa vêm agora apoiar o processo. Se era bom, porque não trabalharam até aos 65 anos?
Prof deslocado

Anónimo disse...

Também não sou a favor deste modelo de avaliação, sou a favor da avaliação e do acabar com os lugares de quadro. Um professor com muito tempo de serviço não é sinónimo de um professor de qualidade qualidade. O que acontece neste momento é que não se premeia quem tem qualidade. E tudo isto tem inicio nas Universidades que não podem ser colocadas no mesmo patamar...

Um professor de Bragança

Anónimo disse...

O aspecto meritocrático é sempre subjectivo em qualquer lado, por depender sempre de múltiplas e diferentes variáveis. O que se tem procurado no Ensino, ao longo dos últimos trinta anos, é tentar que a meritocracia dependa cada vez menos dessas variáveis para se atingir uma maior objectividade e,deste modo, uma maior transparência. Ora, o que sabemos é que ainda estamos longe destas metas desejáveis. No entanto, reconheço que este governo tem tido a coragem que governos anteriores não tiveram, que foi o de deixar navegar tranquilamente em águas calmas o "barco" da educação, isto é, não fazer ondas para evitar o mar encapelado da indignação dos respectivos actores (comunidade escolar, pais, alunos, etc.) Louvo, por isso, este governo que não tem tido medo desse mar revolto, apesar de ser ano de eleições.

um prof. de ontem

Anónimo disse...

Se fosse um professor de hoje, sentisse e vivesse na pele o que se está a passar no sector da educação, talvez tivesse outro ponto de vista.