O vento tornou-se na grande fonte de rendimento de várias aldeias do Alto Tâmega. Há casos em que o que recebem pelas torres eólicas é superior ao que recebem do Estado.
A maioria investe em caminhos agrícolas.
No caminho de Espinheiro, nas Alturas do Barroso, em Boticas, só passavam cabras. "E mal!". Hoje, "passa lá um autocarro, se for preciso". Foi alargado e alcatroado. Ficou com quatro metros. Desde 2004, o conselho de compartes dos baldios da freguesia das Alturas do Barroso investiu cerca de 52 mil euros em alargamento e limpeza de caminhos agrícolas. A verba gasta é, toda ela, proveniente da renda que a aldeia recebe pelo aerogerador instalado em terreno baldio. Está prevista a colocação de mais 12 torres eólicas. "Já andam as gruas a colocá-las", garante o presidente do conselho directivo dos baldios, Herculano Rua. Em média, a aldeia irá receber 5000 euros por cada aerogerador. O vento está a tornar-se a grande fonte de rendimento de algumas aldeias do Alto Tâmega, que arrendaram terrenos baldios para a produção de energia eólica. Espigueiro
1 comentário:
Não terá o concelho de Carrazeda potencialidades neste sentido, ou continuam os responsáveis cegos?
Anónimo.
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