Foi com uma plateia, infelizmente, um pouco despida que os Clã entraram, ontem, em palco, para o primeiro grande concerto da XII Feira da Maçã, do Vinho e do Azeite, em Carrazeda de Ansiães.
Com a entrega que lhes é conhecida, brindaram o público presente com uma setlist mista de sons do novo álbum (a ser Lançado em Outubro) e de velhos êxitos, cantados em uníssono por muitos espectadores mais entusiásticos.
Quanto a Manuela Azevedo, em particular, foi mais uma vez uma verdadeira frontwoman, cruzando a beleza e força da sua voz com a atitude e desinibição de uma actriz (que acaba por ser), tantas vezes demonstradas pelos seus movimentos corporais e pela forma exuberante como, durante todo a actuação, namorou o par de microfones, fazendo também uso de vários instrumentos, como as maracas ou o sintetizador.
O pouco público presente demorou a chegar-se à frente, mas após um pedido da vocalista, eis que as pessoas se aproximaram do palco e começaram a cantar e saltar mais efusivamente, pedindo, pouco antes do final do concerto, o regresso da banda ao palco, que se havia de concretizar após a paragem da praxe.
Durante o concerto, várias foram as referências feitas pela Manuela à Oficina de Letras, actividade no âmbito da qual ela e o Hélder Gonçalves (baixista) visitaram o nosso concelho, comunicando aberta e descontraidamente com adolescentes e adultos na Biblioteca Municipal e, num périplo pelas escolas do concelho, com alunos do 1º Ciclo.
Voltando à música propriamente dita, foi curioso apreciar os novos arranjos musicais que canções como “O Meu Estilo” ou “GTI” sofreram, estão mais eléctricas, e arrisco: mais electrizantes, tal como todo o concerto, que mostrou que a banda está cheia de força para o arranque da digressão do novo álbum.
P.S.: Não poderia referir a Oficina de Letras sem, em meu nome pessoal e de muitos outros participantes, agradecer aos grandes promotores desta acção: a Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães, na pessoa da Dr.ª Natália Pereira, e ao Dr. Vitorino Almeida Ventura. Para eles um, sincero e sentido, obrigado.
Com a entrega que lhes é conhecida, brindaram o público presente com uma setlist mista de sons do novo álbum (a ser Lançado em Outubro) e de velhos êxitos, cantados em uníssono por muitos espectadores mais entusiásticos.
Quanto a Manuela Azevedo, em particular, foi mais uma vez uma verdadeira frontwoman, cruzando a beleza e força da sua voz com a atitude e desinibição de uma actriz (que acaba por ser), tantas vezes demonstradas pelos seus movimentos corporais e pela forma exuberante como, durante todo a actuação, namorou o par de microfones, fazendo também uso de vários instrumentos, como as maracas ou o sintetizador.
O pouco público presente demorou a chegar-se à frente, mas após um pedido da vocalista, eis que as pessoas se aproximaram do palco e começaram a cantar e saltar mais efusivamente, pedindo, pouco antes do final do concerto, o regresso da banda ao palco, que se havia de concretizar após a paragem da praxe.
Durante o concerto, várias foram as referências feitas pela Manuela à Oficina de Letras, actividade no âmbito da qual ela e o Hélder Gonçalves (baixista) visitaram o nosso concelho, comunicando aberta e descontraidamente com adolescentes e adultos na Biblioteca Municipal e, num périplo pelas escolas do concelho, com alunos do 1º Ciclo.
Voltando à música propriamente dita, foi curioso apreciar os novos arranjos musicais que canções como “O Meu Estilo” ou “GTI” sofreram, estão mais eléctricas, e arrisco: mais electrizantes, tal como todo o concerto, que mostrou que a banda está cheia de força para o arranque da digressão do novo álbum.
P.S.: Não poderia referir a Oficina de Letras sem, em meu nome pessoal e de muitos outros participantes, agradecer aos grandes promotores desta acção: a Câmara Municipal de Carrazeda de Ansiães, na pessoa da Dr.ª Natália Pereira, e ao Dr. Vitorino Almeida Ventura. Para eles um, sincero e sentido, obrigado.
2 comentários:
Em primeiro lugar, uma vez que as Oficinas cumpriram o seu último acto com o concerto do Clã, quero dizer uma vez mais que se demonstrou claramente que existem em Carrazeda jovens e crianças de valores vários.
A referência à d.ra Natália é inteiramente justa, pela forma como se interessou pelo projecto, apagando-se em iluminando quem justamente devia ser iluminado - esses jovens e crianças, ademais os
envolvendo num diálogo entre culturas que atravessou outras camadas menos jovens, sobretudo no colóquio com Carlos Tê. Outrossim se demonstrou um caminho outro de futuro - que se não podemos ganhar a guerra contra a desertificação, ao menos podemos vencer essa batalha das migrações, sem retorno, contra o velho esquecimento, criando nos jovens e nas crianças ligações à Terra, afectivas, os promovendo a actores principais, antes de outras, bem maiores, os acolherem como suas estrelas.
vitorino almeida ventura
post scriptum: a ana carvalho teve uma boa ideia, ao final, quando premiou a excelente participação dos jovens com um convite a todos os participantes na Oficina, para este concerto tão memorável do Clã.
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