"Bragança, como capital de distrito, não pode ficar à margem" da discussão sobre a barragem de Foz do Tua. Palavras da dirigente do partido ecologista Os Verdes, Manuela Cunha. O partido esteve em Bragança a apresentar o parecer para a consulta pública sobre o Estudo de Impacte Ambiental da barragem do Tua.Manuela Cunha refere que "o encerramento da linha do Tua é um problema para todo o distrito e não apenas para os concelhos ribeirinhos." A dirigente partidária diz que é o desenvolvimento do distrito que está em causa e por isso, quer que o governador civil e o presidente da câmara de Bragança contribuam para a discussão pública.No parecer sobre a construção da barragem do Tua, Os Verdes contestam que no Estudo de Impacte Ambiental, "a produção hidroeléctrica é o único ponto que aparece avaliado de forma positiva."O que para Manuela Cunha, não justifica os impactos negativos. A dirigente do partido Os Vedes faz mesmo questão de relembrar que o contributo hidroeléctrico da barragem do Tua vai ser apenas de 0,5% da produção nacional de energia.A dirigente considera que reforçar o aproveitamento da barragem do Picote seria uma alternativa para aumentar a produção de energia.Os Verdes deixam algumas críticas ao Estudo de Impacte Ambiental. Manuela Cunha diz que a avaliação das consequências negativas foram apenas feitas a nível local, enquanto que, segundo ela, a produção eléctrica foi avaliada a nível nacional. O que para a dirigente partidária é uma grande lacuna, e defende que "as perdas e custos da construção da barragem devem ser avaliados a nível nacional." RBA
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4 comentários:
A barragem do Tua afecta toda a região de Bragança para melhor!!
Concordo com si senhor anónimo.
A barragem é um bem muito melhor que a linha.
Desculpem se sou um pouco ignorante
Gostava de perceber, objectivamente, porque é que, para os transmontanos a barragem é melhor do que a linha.
800 pessoas correm o risco de ficar desempregadas com o fecho da linha (directamente);
Perdem-se fundos comunitários de subsídios;
Perdem-se hectares de vinha e olival para a passagem dos postes de alta tensão;
Perde-se o pouco valor que a terra tem junto aos postes quer por causa da destruição da paisagem quer porque não poderá dispor dos terrenos onde estejam instalados os cabos (você tem de deixar um espaço ao longo da passagem dos cabos para facilitar a manutenção, um sitio que não pode fruir plenamente, que lhe tira valor ao terreno por isso);
Perde-se a paisagem;
Perde-se a linha do Tua que, requalificada, pode auxiliar o desenvolvimento da região quer pelo transporte de mercadorias quer pelo turismo;
Perdem-se as termas;
Ganha-se pouca energia limpa e um estaleiro trabalhará quatro anos. Nem a energia será gasta no distrito nem os trabalhadores serão de lá... e 4 anos depois de ganharmos algum estaremos pior. Sem fontes de rendimento a longo prazo!
Meus amigos, excepto na parte da requalificação da linha e não no turismo, estou a falar apenas naquilo que temos, não no que vamos ter, sem inventar, ou usar futurologias (se o fizesse ganharia a linha).
Digam-me, por favor, onde está o ganho.
Estou com o último anónimo, não há mais nada a acrescentar. Devemos proteger o (pouco) que temos.
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