terça-feira, 21 de abril de 2009

Francisco Louçã faz rafting no Rio Tua para protestar contra barragem




6 comentários:

Anónimo disse...

O Sr Louçã veio um pouco tarde, assim como também, todos estes protestos desnecessários. Este belíssimo vale sempre teve um grande potencial paisagistico, com uma flora e fauna diversificada e uma linha ferroviaria centenária. Porquê só agora? Porquê este esquecimento desolador? Porque é que este vale nunca foi reconhecido como património paisagistico, e nao promoveram há mais tempo o rafting, canoagem e outros desportos nauticos, de forma a que trouxessem para estas bandas amantes destes desportos.Assim este este vale já poderia estar reconhecido como local de interesse local, regional e nacional na area do desporto nautico radical. Os "olhos" foram abertos muito tarde, agora este local é reconhecido como potencial energético no plano nacional de barragens... Esta propaganda,( que não é de todo negativa) não passa de um cuidado paliativo, que peca por ser tardia.

mario carvalho disse...

Caro anónimo
tem alguma razão mas ...

o Louçã veio tarde??? Mas veio.
E os da terra ? Aqueles que tinham obrigação de defender o que era deles e de todos? Nem tarde vieram

à excepção de alguns covardes e Miguel de Vasconcelos que vieram cedo de mais vender "por dez reis de mel coado" aquilo que os que os geraram conseguiram com tanto trabalho e suor
Mas serão lançados da janela para a rua e espezinhados pelos cães.. quando chegar a hora

cumprimentos

mario

mario carvalho disse...

Tua: "Verdes" acusam Governo de "violar as próprias exigências se aprovar barragem sem linha (C/ ÁUDIO)

Número de Documento: 9583485

Braganca, Portugal 22/04/2009 17:04 (LUSA)
Temas: obras públicas, Transportes, transporte ferroviário, Política, Partidos e movimentos

*** Serviço áudio disponível em www.lusa.pt ***
Bragança, 22 Abr (Lusa) - O partido Ecologista “Os Verdes” (PEV) denunciou hoje a existência de um documento, com quase três anos, que alegadamente obriga a EDP a construir uma alternativa ferroviária à linha do Tua, caso seja construída a barragem de Foz Tua.
O PEV avança mesmo que "o ministro do Ambiente estará a violar as suas próprias exigências no caderno de encargos do concurso público da barragem, se aprovar a hidroeléctrica e não obrigar a EDP a construir uma alternativa ferroviária".
O partido acusa ainda a REFER de, "durante muito tempo, dizer que não tinha conhecimento oficial da barragem, quando afinal emitiu um parecer sobre o assunto".
Em Agosto de 2008, depois do último acidente na linha do Tua, a secretária de Estado dos Transportes, Ana Paulo Vitorino garantiu que a EDP tinha de apresentar uma alternativa ferroviária.
Em Março, aquando do encerramento das linhas do Corgo e Tâmega, e já com o prazo para a emissão da Declaração de Impacte Ambiental (DIA) a decorrer, fez saber que afinal do futuro da linha depende da decisão sobre a barragem.
A mesma posição foi assumida pela REFER, a proprietária da Rede Ferroviária Nacional, na mesma ocasião.
A dirigente nacional do PEV, Manuela Cunha, deu hoje uma conferência de imprensa em Bragança, "para que o país saiba o que o ministro do Ambiente sabia no momento da decisão", sobre a barragem que deverá ser tomada nos próximos dias, de acordo com os prazos legais.
A responsável sublinha que "Os Verdes" são contra a construção da barragem "pelos muitos impactos negativos sócio económicos, ambientais e patrimoniais que constam do próprio estudo de impacto ambiental".
"A opção do Verdes é sem barragem e mantendo tudo como está. Mas se a autorização de construir a barragem for dada tem que ser com linha ferroviária. O Governo tem de fazer cumprir aquilo que o próprio fixou, caso contrário está a violar as suas próprias exigências", declarou.
Manuela Cunha mostrou à comunicação social um documento datado de 27 de Agosto de 2006 alegadamente da autoria da REFER, em que a empresa se pronuncia sobre a barragem.
"Em 2006, foi dito pela REFER à EDP que se quisesse construir uma barragem no vale do Tua e se essa viesse a submergir a linha férrea tinham que pegar na linha e fazê-la seguir por outro caminho, mas dar-lhe continuidade", disse.
"Observando-se este cenário (de submersão da linha do Tua) recai na responsabilidade do promotor desta obra o desvio da linha de caminho-de-ferro para outro espaço de canal ferroviário albergando todos os custos daí inerentes", continuou, lendo o parecer da REFER.
Este parecer faz, segundo Manuel Costa, parte do Estudo de Impacte Ambiental (EIA), e "como ‘Os Verdes’ se deram ao trabalho de estudar todos os anexos encontraram um documento que ainda ninguém tinha referido, nem a própria REFER ".
"Durante muito tempo, quando reuníamos com a administração da REFER, dizia-nos que não tinha conhecimento oficial da barragem. Então o que é isto que aqui está? Afinal havia conhecimento oficial e até tinha imposto condições", referiu.
Para "OS Vedes", a EDP não pode dizer que desconhecia as condições, nem o concurso público aceita a proposta alternativa da EDP de transbordo de autocarro da estação do Tua até à última estação não submersa.
"Se o Governo aceitar a proposta da EDP está a violar as suas próprias exigências no quadro do concurso público. Por isso o ministro (do Ambiente) não pode omitir estas questões quando der o seu aval", frisou.
O PEV considera que o Estado "está de mãos livres para anular o concurso de concessão da barragem sem ter de pagar um único tostão de indemnização à EDP, porque assim está também determinado".
"Se o ministro for de facto um ministro do Ambiente, do Ordenamento do Território e alguém que faz cumprir a lei e os compromissos, então só pode dar um aval negativo à construção da barragem do Tua", considerou.
HFI.
Lusa/fim

Anónimo disse...

Os da terra querem progresso, não são linhas sem condições que permitem acidentes atrás de acidentes. Sou defensor do progresso, o mundo moderno é feito de betão, venha a barragem e produza-se mais energia.
Afonso

mario carvalho disse...

Os Verdes" dizem que barragem do Tua afecta toda a região de Bragança
"Bragança, como capital de distrito, não pode ficar à margem" da discussão sobre a barragem de Foz do Tua. Palavras da dirigente do partido ecologista Os Verdes, Manuela Cunha. O partido esteve em Bragança a apresentar o parecer para a consulta pública sobre o Estudo de Impacte Ambiental da barragem do Tua.

Manuela Cunha refere que "o encerramento da linha do Tua é um problema para todo o distrito e não apenas para os concelhos ribeirinhos." A dirigente partidária diz que é o desenvolvimento do distrito que está em causa e por isso, quer que o governador civil e o presidente da câmara de Bragança contribuam para a discussão pública.No parecer sobre a construção da barragem do Tua, Os Verdes contestam que no Estudo de Impacte Ambiental, "a produção hidroeléctrica é o único ponto que aparece avaliado de forma positiva."O que para Manuela Cunha, não justifica os impactos negativos. A dirigente do partido Os Vedes faz mesmo questão de relembrar que o contributo hidroeléctrico da barragem do Tua vai ser apenas de 0,5% da produção nacional de energia.A dirigente considera que reforçar o aproveitamento da barragem do Picote seria uma alternativa para aumentar a produção de energia.Os Verdes deixam algumas críticas ao Estudo de Impacte Ambiental. Manuela Cunha diz que a avaliação das consequências negativas foram apenas feitas a nível local, enquanto que, segundo ela, a produção eléctrica foi avaliada a nível nacional. O que para a dirigente partidária é uma grande lacuna, e defende que "as perdas e custos da construção da barragem devem ser avaliados a nível nacional."
rba

mario carvalho disse...

Barragem do Tua pode provocar 800 desempregados

Sim 23-04-2009 09:19
Visitas 4

Favoritismo Nenhum



A favor da linha do Tua. Em conferência de imprensa, “Os Verdes”, pedem ao ministro do Ambiente para chumbar a construção da barragem de Foz Tua.




A decisão do Governo deve ser anunciada no próximo mês, depois da consulta pública do estudo de impacto ambiental.


Para Manuela Cunha, dirigente nacional do partido, mais do que o ambiente, são as pessoas a sofrer com a construção desta barragem, até porque a área submersa afecta sobretudo “os jovens agricultores”, até porque “as alterações previstas são muitas”. “E vão afectar a agricultura, a vitivinicultura. E o olival que não ficar submerso vai ser muito afectado pelos níveis de humidade que vão aumentar. As pragas e doenças também vão aumentar imenso. A barragem vai aumentar a retenção de inertes, que é uma preocupação enorme, para além de acentuar os riscos de sismos. A aldeia do Amieiro vai ficar em risco depois da construção da barragem”, avisa Manuela Cunha.


Após lerem o estudo de impacto ambiental, Os Verdes sustentam que todos os itens da análise foram negativos, à excepção da produção eléctrica.

Mas mesmo esse factor positivo tende a diminuir devido às medidas para reduzir o impacto negativo da barragem na região.

Por outro lado, o partido ecológico destaca o desemprego que vai afectar sobretudo agricultores.

Só em Murça, podem ser 800 pessoas a ficar sem emprego, entre produtores e pessoas que trabalham à jeira.

É a pensar nisso que Manuela Cunha lança um apelo: “Se o ministro for de facto um ministro do Ambiente e do Ordenamento do Território e for uma pessoa de bem, que faz respeitar ao estado os seus compromissos, só pode dar um aval negativo à construção da barragem do Tua.”


Sobre os alegados benefícios, Manuela Cunha diz que “são vagos” e não compensam a perda do potencial turístico da actual linha, sobretudo para o concelho de Mirandela que, segundo diz, “será o mais afectado”.

Por isso, deixa um alerta: “Os impactos negativos são imensos e são quase todos relevantes e irreversíveis, tanto do ponto de vista ambiental como sócio-económico. E é o próprio estudo quem o diz. O próprio Ser Humano em Trás-os-Montes pode ficar em vias de extinção. O despovoamento e envelhecimento de Trás-os-Montes e do Tua é, por si só, preocupante. Com a barragem, tudo isto pode vir a acentuar-se”, alega. Por isso, conclui, “a opção é sem barragem e mantendo tudo como está. Mas se a autorização for dada tem de ser com linha ferroviária”.


Esta conferência de imprensa do partido Os Verdes, realizada na antiga estação de caminhos-de-ferro de Bragança, pretendeu alertar os autarcas da região e os responsáveis do Governo, para os riscos da construção da barragem de Foz Tua.

Escrito por Brigantia