domingo, 12 de outubro de 2008

Queda de museu ainda sem culpado

O Museu Rural de Vilarinho da Castanheira, em Carrazeda de Ansiães, ruiu há dois anos e meio e ainda não se sabe quem foi o culpado.
Entretanto, as obras de adaptação e ampliação de um edifício antigo já foram retomadas.
O Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) foi o responsável pela investigação do incidente. Embora com algum atraso entregou um relatório à Câmara de Carrazeda, que, por sua vez, o endossou para um advogado de modo a que este possa apurar as reais culpas, processo que ainda não foi concluído.
Recorde-se que a estrutura anexa ao edifício recuperado na freguesia de Vilarinho da Castanheira para acolher o museu desabou em Dezembro de 2005, supostamente porque as paredes de granito não aguentaram com o peso da placa em betão armado. Apesar dos danos na construção, ninguém ficou ferido, pois o incidente deu-se horas antes de os trabalhadores entrarem ao serviço.
Enquanto aguarda o desfecho deste caso, a Câmara já reatou a obra que agora deverá custar bem mais que os 250 mil euros previstos inicialmente, embora o presidente da Câmara, Eugénio de Castro, não tenha especificado em quanto orçarão os trabalhos adicionais. "O ritmo com que estão a decorrer os trabalhos não me faz acreditar que seja possível concluí-lo este ano", perspectiva o edil, pelo que também não aponta data para o conclusão da obra.
O Museu Rural destina-se a acolher um conjunto de artefactos ligados à actividade rural do concelho de Carrazeda. Eduardo Pinto, JN

2 comentários:

Anónimo disse...

Qual é o "medo" de não colocar neste nosso blog a questão do momento?
Presidente da Junta de Vilarinho candidato a Presidnte d Câmara pelo PSD?
Sou obrigado a ir escrever no outro blog?

Anónimo disse...

É lamentável que do inquérito realizado à obra do museu de Vilarinho, nada tenha resultado!
NÃO HÁ CULPADOS!
Tenho esperado "sentado", não apenas pelo resultado apresentado pelo LNEC, mas também que os meus caros colegas anónimos deste blog se pronunciassem sobre esta autêntica fraude.
Mais lamentável ainda, é o facto de o relatório ter , afinal, chegado, mas como não foi suficiente, foi enviado para "O ADVOGADO" para este vir dizer quem é o culpado!
Ainda se fosse um JUIZ, ainda acreditava um bocadinho, porque afinal, sobre justiça, são os Senhores Juizes quem julga!
Penso que os Ex.mos Senhores Advogados apenas apreciam os factos e deles se serivirão para acusar ou defender as partes, mas sempre depois e só depois do Ministério Público fazer e entender da acusação.
Por outro lado, há que tempos veio o Relatório do LNEC?
E quando foi o mesmo enviado ao Senhor Advogado?
E que advogado?
A C. Municipal não tem advogado ao serviço?
Não tem outro advogado permanente como Chefe de Divisão?
Se o parecer foi encomendado a um advogado extra-Município, então temos mais uma despesa para uma Câmara "falida", se bem que se deva entender uma falta de respeito para os Juristas do Quadro Municipal!?
É nestes exemplos que a irresponsabilidade pesa em demasia, mas como o povo menos elaborado, embora votante em maioria, não faz entendimento, eis-nos então em Carrazeda, ...tão triste e que, de tão cinzenta, nunca aclarará para o futuro que todos pretenderíamos transparente e sério!
Por mais isto também, seria bem preciso, bem indispensável, que os comprometidos com o poder aqui instalado se auto-excluissem das responsabilidades que ainda se atrevam a retomar!