O adiamento do início da construção da barragem do Tua para 2010 vai dar mais tempo aos autarcas dos cinco concelhos abrangidos para prepararem melhor um caderno reivindicativo para apresentar à EDP.
Os presidentes das Câmaras de Alijó, Carrazeda de Ansiães, Mirandela, Murça e Vila Flor reuniram anteontem, em Alijó, pela terceira vez para, como disse o anfitrião, Artur Cascarejo, “continuar a partir pedra”.
O objectivo é que os cinco “falem a uma só voz”, quando chegar a hora de reivindicarem da Energias de Portugal compensações pela construção do aproveitamento hidroeléctrico, junto à foz do rio Tua.
Segundo Artur Cascarejo, a adiamento da barragem, por causa da necessidade de introduzir novos elementos de cariz ecológico, entre outros, no Estudo de Impacte Ambiental, dá-lhes mais tempo para preparar o estudo que deverá definir qual o melhor caminho para o desenvolvimento integrado do vale do Tua, tenha ou não uma barragem.
O estudo foi adjudicado pelas cinco autarquias a empresa Quartenaire que anteontem foi a Alijó apresentar ao autarcas os passos que já foram dados. Porém, longe de estar concluído. O presidentes das Câmara preferem, no entanto, guardar a sete chaves o andamento do processo, na base de que o segredo é a alma do negócio, sendo que é, de facto, um negócio aquilo que vai envolver os responsáveis municipais e a EDP.
Segundo Cascarejo, o que as câmaras se comprometem a fazer é “procurar a melhor solução para as populações e para os que vão ser atingidos pela construção da barragem se ela vier a ser construída”. Mas o estudo encomendado à Quartenaire também prevê uma proposta que ajude a alavancar o desenvolvimento integrado do vale sem barragem, em diferentes vertentes como a “agrícola, turística, sociais e ambientais”, de modo a dar “sustentabilidade económica a todo este espaço”.
Rádio Ansiães/Eduardo Pinto
Os presidentes das Câmaras de Alijó, Carrazeda de Ansiães, Mirandela, Murça e Vila Flor reuniram anteontem, em Alijó, pela terceira vez para, como disse o anfitrião, Artur Cascarejo, “continuar a partir pedra”.
O objectivo é que os cinco “falem a uma só voz”, quando chegar a hora de reivindicarem da Energias de Portugal compensações pela construção do aproveitamento hidroeléctrico, junto à foz do rio Tua.
Segundo Artur Cascarejo, a adiamento da barragem, por causa da necessidade de introduzir novos elementos de cariz ecológico, entre outros, no Estudo de Impacte Ambiental, dá-lhes mais tempo para preparar o estudo que deverá definir qual o melhor caminho para o desenvolvimento integrado do vale do Tua, tenha ou não uma barragem.
O estudo foi adjudicado pelas cinco autarquias a empresa Quartenaire que anteontem foi a Alijó apresentar ao autarcas os passos que já foram dados. Porém, longe de estar concluído. O presidentes das Câmara preferem, no entanto, guardar a sete chaves o andamento do processo, na base de que o segredo é a alma do negócio, sendo que é, de facto, um negócio aquilo que vai envolver os responsáveis municipais e a EDP.
Segundo Cascarejo, o que as câmaras se comprometem a fazer é “procurar a melhor solução para as populações e para os que vão ser atingidos pela construção da barragem se ela vier a ser construída”. Mas o estudo encomendado à Quartenaire também prevê uma proposta que ajude a alavancar o desenvolvimento integrado do vale sem barragem, em diferentes vertentes como a “agrícola, turística, sociais e ambientais”, de modo a dar “sustentabilidade económica a todo este espaço”.
Rádio Ansiães/Eduardo Pinto
6 comentários:
Diz o Dr. Artur Cascarejo que os Municípios estudam a melhor forma de defender os intereses dos muinícipes abrangidos...
Mas no fim de contas aposto que será a sua (dos Presidentes)vontade a determinar o quer que seja para o Val do Tua.
Se ele dissesse que cada concelho iria ouvir os seus respectivos munícipes, não podia eu estar mais de acordo. Assim, acho que todos os Senhores Presidentes de Câmara acordarão facilmente naquilo que eles próprios entendam. Sem mais!
Aliás sempre e em tudo tem sido assim, pelo que de blá blá começamos a estar fartos.
Não sei se as eleições do ano que vem irão repor em nº de votos esta verdade.
Alguns bem necessitam de ir refrescar suas ideias, sendo grande o favor que fariam aos seus pobres concelhos e suas fantásticas e humildes gentes!
Pense um bocadinho, os autarcas são eleitos para decidir, ou terão de fazer para tudo um referendo. O Povo é que poderá julgar mais tarde, agora sempre em referendos... tenha paciência.
Tenho toda a paciência do mundo, caro anónimo.
Mas devo lembrar-lhe que não se trata de uma qualquer determinação de tão simples "lana caprina".
É só, sobre um assunto de vital importância para o nosso concelho.
Por outro lado quero lembrar-lhe que não falei em referendo nenhum, nem nunca, sobre qualquer assunto considerado de muito importante, o fiz.
O que efectivamente quero realçar é que nas freguesias existem as respectivas assembleias!
E elas existem para serem consultadas.
Se isto não é democracia, mesmo lateralmente aos referendo que o Senhor lembrou, não saberei mais para que foi o 25 de Abril de 1974.
Opino-lhe ainda e também, que o facto de o dito povo (neste caso, o de Carrazeda)não ter sido ouvido para nada, deu o resultado que deu a instalação do Mercado Municipal, a Variante e a transferência(?) da fábrica de fogo de artifício do local onde se encontra, a construção da piscina coberta, a questão da falta de desenvolvimento da Senhora da Ribeira ou mesmo as Caldas de S. Lourenço.
Em tudo isto sabe o Senhor quanto a C. Municipal esbanjou?
Se não sabe, informe-se!
Depois, claro, é evidente, o "julgamento" vem depois, mas tarde demais...tão tarde que de repente deparamos com o Município super-endividado (hipotecado)para os que mais tarde vierem, pagarem a respectiva factura!
Felizmente para as gerações futuras quem vai pagar tudo são as gerações do presente responsáveis por todo este desvario
Sugiro que os investidores nos bancos de carrazeda vão perguntar como estão os seus depósitos, fundos de investimentos ppr etc e depois pensem no que fazer ao pouco que resta
E já agora quem andou a gozar com eles
e se tivessem ORGULHO na sua TERRA e tivessem investido nela??????????
Investir em quê?
Se ao menos a C. Municipal tivesse criado, como aliás, devia, um gabinete de estratégia, de aconselhamento, orientação e acompahamento de acções tendentes ao investimento e à criação de emprego!
Mas não, fogem-lhe as rotinas para se licenciarem em restauração!
Não têm consideração por um concelho que sempre os deixou à vontade com tudo!
Pelo menos que nos sirva de lição para o futuro!
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