terça-feira, 18 de setembro de 2007

Daqui e dali... Alexandre Quinteiro

Há corações e corações
Uns são amadores, os outros são profissionais.
Uns são a primeira equipa amadora a chegar a um mundial, os outros estão com dificuldades para chegar ao europeu.
Uns pagam para jogar, os outros recebem milhões para "passear".
Uns sentem o hino e gritam-no em França, os outros ficam com carinha de enjoados quando o ouvem num estádio português.
Uns estagearam com os fuzileiros, os outros com prostitutas.
Uns têm orgulho em perder por poucos com os melhores do mundo, os outros podiam ser os melhores do mundo mas não têm orgulho em nada.
Uns são desprezados pela lei e pelas televisões, os outros são protegidos por tudo e todos.
Uns nunca tiveram uma primeira página de jornal, os outros são o jornal.
Uns trabalham de dia e treinam à noite, os outros fazem que treinam de dia e divertem-se à noite.
Uns fazem sacrifícios e deixam a mulher e os filhos para envergar a nossa camisola, os outros deixam a mulher e os filhos por outras camisolas (ou sem elas).
Uns usam protecções nos dentes, os outros usam protecções nos brincos de diamante.
Uns são LOBOS, os outros são CORDEIRINHOS...
FORÇA LOBOS!!!

Alexandre Quinteiro in Silêncio é o Barulho Baixinho

8 comentários:

vitorino almeida ventura disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
vitorino almeida ventura disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
vitorino almeida ventura disse...

Grande versículo esse:

Uns nunca tiveram uma primeira página de jornal, os outros são o jornal.

Mas ainda continuo a haver por modelo os paralímpicos: esses é que me dão maiores exemplos... de Vida. Sem uma perna, sem um braço, sem algumas células cinzentas, transcendem todos _ _ seus limites.

Ab.,

W.

Unknown disse...

Tens razão jovem e fazes um bom trabalho, na verdade os tempos mudam, mas isto é muito mau.Mesmo assim, sem apoios conseguem mostrar o que valem.Noutros tempos o Carrazeda também tinha atletas com amor à camisola, hoje nem tanto, nem nada.Há outras situações no desporto que também precisam da atenção de quem nos governa.

Unknown disse...

Tens razão jovem e fazes um bom trabalho, na verdade os tempos mudam, mas isto é muito mau.Mesmo assim, sem apoios conseguem mostrar o que valem.Noutros tempos o Carrazeda também tinha atletas com amor à camisola, hoje nem tanto, nem nada.Há outras situações no desporto que também precisam da atenção de quem nos governa.

Anónimo disse...

É bom regressar e reencontrar o blog no seu melhor.Parabéns ao seu autor,aos excelentes colaboradores e aos fiéis comentadores.

Anónimo disse...

A vida hoje é o que é. Antigamente, predominava o amadorismo, hoje predomina o profissionalismo. Há que conciliar as duas realidades: os poderes públicos devem sobretudo apoiar a prática do desporto por toda a população,mas podem existir também verdadeiras empresas que se dediquem ao desporto profissional. Esta pode ser uma das maneiras de arranjar empregos para muita gente.

Anónimo disse...

«Amador» – aquele que ama...
Se cada um de nós, profissionais, mantivéssemos acesa a vela do amor,
Adultos…seríamos como o Alexandre Quinteiro:
De corpo e alma!
De alma e mente!
Entusiastica(mente), autênticos…
Aptos a sentir o silêncio...como um barulho baixinho.

Parabéns, jovem Alex!
Alzira Lima