“Os Verdes” acusam a EDP de arrogância pelo facto de a empresa não apresentar uma alternativa ferroviária à Linha do Tua, por causa da construção da barragem.
O Partido Ecologista diz que esta é uma grave violação das exigências da Declaração de Impacte Ambiental e segundo os seus dirigentes é uma premissa para o Governo que não lhe adjudique a obra.
“Os responsáveis da EDP têm feito declarações públicas em vários locais, onde de uma forma extremamente arrogante, afirmaram, como de fossem donos do país, que não iriam cumprir com uma das exigências do caderno de encargos e da própria Declaração de Impacte Ambiental” refere Manuela Cunha, dos Verdes, acrescentando que a EDP faz essa afirmação “como se estivesse segura que mesmo com esta atitude vai ter a adjudicação definitiva da barragem”.
Manuela Cunha salienta que a EDP já sabia há muito que tinha de encontrar uma alternativa para a linha, caso quisesse construir a barragem.
“Não se pode dizer que sejam exigência que a EDP desconhecia quando se candidatou para construir a barragem” afirma. “Já em 2006 quando contactou a REFER, a própria empresa lhe colocou essa exigência num documento que nós temos em nosso poder” revela. “Mas essa exigência também ficou incluída no caderno de encargos e que a EDP é obrigada a cumprir”.
O Partido Ecologista diz que esta é uma grave violação das exigências da Declaração de Impacte Ambiental e segundo os seus dirigentes é uma premissa para o Governo que não lhe adjudique a obra.
“Os responsáveis da EDP têm feito declarações públicas em vários locais, onde de uma forma extremamente arrogante, afirmaram, como de fossem donos do país, que não iriam cumprir com uma das exigências do caderno de encargos e da própria Declaração de Impacte Ambiental” refere Manuela Cunha, dos Verdes, acrescentando que a EDP faz essa afirmação “como se estivesse segura que mesmo com esta atitude vai ter a adjudicação definitiva da barragem”.
Manuela Cunha salienta que a EDP já sabia há muito que tinha de encontrar uma alternativa para a linha, caso quisesse construir a barragem.
“Não se pode dizer que sejam exigência que a EDP desconhecia quando se candidatou para construir a barragem” afirma. “Já em 2006 quando contactou a REFER, a própria empresa lhe colocou essa exigência num documento que nós temos em nosso poder” revela. “Mas essa exigência também ficou incluída no caderno de encargos e que a EDP é obrigada a cumprir”.
O partido contesta ainda o levantamento de carris da linha do Tua por parte da REFER.
Para esclarecer estas situações, o partido já solicitou a presença da ministra do ambiente e do ministro das obras públicas na Assembleia da República.
“O ministro das obras públicas tem de explicar quais são essas operações e se elas estão relacionadas com a barragem que ainda não foi adjudicada” refere Manuela Cunha. Quanto à ministra o ambiente “tendo ela a responsabilidade do concurso público e do Estudo de Impacte Ambiental, queremos saber qual é a sua posição perante esta arrogância da EDP”.
Também a distrital de Bragança do Bloco de Esquerda contesta esta posição da EDP.
Em comunicado, os bloquistas falam no “encerramento compulsivo” da linha, por isso apelam à população, mas sobretudo aos autarcas dos concelhos afectados pela barragem, para que unam esforços e não deixem destruir um património com mais de 100 anos “a troco de um pseudo-progresso que só contribui para aumentar os lucros da EDP e dos seus gestores em detrimento dos altos interesses do país e da região transmontana”. Brigantia
Para esclarecer estas situações, o partido já solicitou a presença da ministra do ambiente e do ministro das obras públicas na Assembleia da República.
“O ministro das obras públicas tem de explicar quais são essas operações e se elas estão relacionadas com a barragem que ainda não foi adjudicada” refere Manuela Cunha. Quanto à ministra o ambiente “tendo ela a responsabilidade do concurso público e do Estudo de Impacte Ambiental, queremos saber qual é a sua posição perante esta arrogância da EDP”.
Também a distrital de Bragança do Bloco de Esquerda contesta esta posição da EDP.
Em comunicado, os bloquistas falam no “encerramento compulsivo” da linha, por isso apelam à população, mas sobretudo aos autarcas dos concelhos afectados pela barragem, para que unam esforços e não deixem destruir um património com mais de 100 anos “a troco de um pseudo-progresso que só contribui para aumentar os lucros da EDP e dos seus gestores em detrimento dos altos interesses do país e da região transmontana”. Brigantia
3 comentários:
Os verdes, mais conhecidos pelas melancias - verdes por fora, vermelhos por dentro... - vão tentando ganhar protagonismo politico com comentários e tomadas de posição, que por vezes até tem sentido, razão, levantando questões importantes, e que muitas vezes por mais ninguém são levantadas, pelo menos por mais ninguém com o chamado "assento parlamentar".
Porém não se enganem nem por um segundo os transmontanos, e "as gentes de carrazeda", esses verdes tem apenas intuitos pessoais e politicos nas suas abordagens, não tem nem nunca tiveram qualquer interesse na região ou concelho de carrazeda, no caso em questão, eles tem razão na questão da arrogância - ora uma empresa monopolista pode-se dar ao "luxo" de ser arrogante... - mas vejamos, a arrogância, repetindo, deve-se em muito ao facto de ser uma empresa de capitais publicos, e monopolista, ora os verdes, comunistas tem no seu programa politico que só devem existir empresas publicas ( e não privadas ) logo monopolistas, ou seja tal e qual como a edp...
que moral tem eles para criticar um aspecto e caracteristica de uma empresa que segue o modelo que eles defendem politicamente???
mais, a situação de ter ou não barragem, e se esta é ou não desenvolvimento, são questões nas quais deveriam ser desde logo os habitantes locais, dos concelhos afectados a pronunciarem-se sobre o assunto, desde logo através dos seus autarcas eleitos, e mais, fosse qual fosse o resultado, se mesmo por motivos de ordem nacional a barragem fosse feita, sempre, sempre deveriam os concelhos locais ter contrapartidas financeiras, económicas realmente compensadoras.
Tal como defende agora o presidente de carrazeda eleito.
Estou á vontade para assim opinar pois nem votei em carrazeda.
Estes VERDES se falassem menos e contribuissem mais para a resolução dos problemas Nacionais é que faziam bem.Eles não sabem fazer mais nada a não ser criticar e destabililizar, se o Governo faz é porque faz,se não faz é porque não faz.Eu só os queria ver a eles a governar para ver o que eles faziam.
Se querem o bem do País unam-se todos usando o bom senso, porque só assim conseguirão levar o barco a bom Porto e tirar o nosso País da crise em que se encontra.
Se forem portugueses verdadeiros é isso que devem fazer.
ELES TAMBÉM SÓ FAZEM O QUE FAZEM E DIZEM O QUE DIZEM PORQUE SABEM QUE NUNCA SERÃO GOVERNO MUITO EMBORA O SÓCRATES OS TIVESSE ABORDADO PARA FAZEREM ACORDOS LOGO A SEGUIR ÀS ELEIÇÕES ANTES DE FORMAR GOVERNO.
O QUE QUE QUEREM AGORA?.
Os Verdes têm, na realidade, um protagonismo fictício.
Fictício, porque só existem acoitados no PCP: este,assim, tem uma intervenção na "verdura", sem ser apelidado de "verdejante" - sempre pode defender,se for preciso,a energia nuclear sem que se lhe possam opôr contradições próprias.O PCP não quer ser verde mas quer tirar os hipotéticos benefícios da existência dos verdes.
Mas há,nitidamente, esse sim,um partido verde autêntico,porque consegue votos(para mal dos nossos pecados)concorrendo sozinho:O BE.
Há tanta gente preocupada com a linha do Tua que não vê que,mesmo que ela subsista,tem de ser totalmente arrancada para se fazer uma nova:fica,com certeza,mais barato deixar arrancá-la pelos oportunistas de meia tigela que encarregar uma empresa de fazer esse trabalho. E que dizer daqueles que querem pôr ao serviço da sua curta visãozinha a própria GNR?
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