O presidente da câmara de Carrazeda de Ansiães não aceita que o concelho não vá receber 3% sobre a produção de energia da barragem do Tua, como compensação pelo aproveitamento dos recursos locais.
O autarca diz que o valor da renda seria uma boa ajuda para um concelho que luta com graves dificuldades financeiras.
“Defendo que nos seja concedida essa renda, tal como recebemos a da albufeira da Valeira que suporta os custos da iluminação pública” refere José Luís Correia. Em relação à barragem do Tua “se recebêssemos os 3% líquidos sobre a produção andaria à volta de um milhão e quinhentos mil euros por ano”.
José Luís Correia também não se conforma com a falta de acessos prevista para a zona onde vai ser implantada a barragem.
“O paredão da barragem não prevê a travessia de uma margem para a outra e isso não é fácil de explicar às populações” adianta. “Os autarcas vão tomar medidas” garante.
O autarca social-democrata de Carrazeda, admite mesmo poder vir a manifestar-se contra a construção da barragem caso ela não signifique grande benefício para Carrazeda.
“Como cidadão não sou defensor da construção da barragem” pois segundo ele, “há outras formas de produzir energia hidroeléctrica e aquele vale fica perdido e a linha fica submersa para sempre”. José Luís Teixeira acrescenta que “barragem sim, mas só com muitas e boas contrapartidas para o concelho”.
A Agência de Desenvolvimento Regional, a ser constituída durante 2010, que deverá resultar de uma parceria entre os cinco municípios e a EDP, continua a ser uma esperança.
A ideia é que possa ser um mecanismo capaz de garantir financiamento comunitário para a criação de estruturas, nomeadamente de âmbito turístico, capazes de gerar emprego e riqueza. CIR/Brigantia
O autarca diz que o valor da renda seria uma boa ajuda para um concelho que luta com graves dificuldades financeiras.
“Defendo que nos seja concedida essa renda, tal como recebemos a da albufeira da Valeira que suporta os custos da iluminação pública” refere José Luís Correia. Em relação à barragem do Tua “se recebêssemos os 3% líquidos sobre a produção andaria à volta de um milhão e quinhentos mil euros por ano”.
José Luís Correia também não se conforma com a falta de acessos prevista para a zona onde vai ser implantada a barragem.
“O paredão da barragem não prevê a travessia de uma margem para a outra e isso não é fácil de explicar às populações” adianta. “Os autarcas vão tomar medidas” garante.
O autarca social-democrata de Carrazeda, admite mesmo poder vir a manifestar-se contra a construção da barragem caso ela não signifique grande benefício para Carrazeda.
“Como cidadão não sou defensor da construção da barragem” pois segundo ele, “há outras formas de produzir energia hidroeléctrica e aquele vale fica perdido e a linha fica submersa para sempre”. José Luís Teixeira acrescenta que “barragem sim, mas só com muitas e boas contrapartidas para o concelho”.
A Agência de Desenvolvimento Regional, a ser constituída durante 2010, que deverá resultar de uma parceria entre os cinco municípios e a EDP, continua a ser uma esperança.
A ideia é que possa ser um mecanismo capaz de garantir financiamento comunitário para a criação de estruturas, nomeadamente de âmbito turístico, capazes de gerar emprego e riqueza. CIR/Brigantia
3 comentários:
era expectável que tal acontecesse...obviamente que os Srs que têm um interesse directo na construção desta malfadada barragem estão-se pouco borrificando para a população local...mas parece que há muitos ingénuos por aí...
Ingénuos ou Eugénios ???
É de louvar, e apoiar, esta tomada de posição da autarquia, pela ausência de retornos compensatórios para o concelho, retornos esses que mais do que devidos, deveriam ser obrigatórios! è uma posição e opinião justa, e esperemos que pelo menos e desde já neste importante assunto surja o consenso entre os autarcas, pois a defesa dos interesses intrinsecos do concelho deve sobrepor-se a eventuais interesses particulares ou partidários.
Enviar um comentário