
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Linha do Tua - Comunicado do MCLT

quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Relatório de empresa de manutenção da CP aponta situações de risco na linha do Tua

Os engenheiros daquela empresa participada da CP percorreram a pé os troços próximos dos locais dos acidentes recentes naquela via e apontam situações que “podem originar uma elevada probabilidade de pôr em risco a segurança da circulação”, como se pode ler no relatório que está no site do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações.
As imagens, contudo, carecem de explicação. Apesar de serem visíveis defeitos de alinhamento, os mesmos estão dentro dos parâmetros exigidos para as baixas velocidades ali praticadas. E os espaçamentos existentes nos carris variam com a hora do dia e o mês do ano, consoante a temperatura. O calor dilata os corpos e, por isso, as juntas dos carris não podem estar muito encostadas para evitar que se sobreponham quando aquecem. (...)
in Público
Clique aqui pala ler o relatório na íntegra
terça-feira, 28 de outubro de 2008
Relatório final aponta defeitos grosseiros na linha do Tua e automotoras desadequadas
O relatório final está disponível desde segunda-feira à noite na página do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações (MOPTC), três dias depois de o ministro Mário Lino ter anunciado medidas correctivas e de segurança, sem adiantar pormenores da investigação.
Diferentes pareceres recolhidos pela Comissão de Inquérito (CI) apontam no mesmo sentido, em que ressaltam problemas ao longo da Linha, especialmente no local do acidente, e as "deficiências que dificultam o contacto entre a roda e o carril"
"A via no local do acidente apresenta defeitos grosseiros e facilmente identificáveis e suficientes para justificar a ocorrência do descarrilamento", lê-se nas conclusões.
Um curva com medidas desadequadas, defeitos de alinhamento, de empeno, travessas que "necessitam de substituição imediata" são alguma das falhas apontadas.
Do relatório concluiu-se que há 18 anos que não são substituídas e algumas têm já 40 anos, já que, segundo o documento, "a sua idade varia entre 1968 e 1990".
Os pareceres apontam também falhas às automotoras do Metropolitano de Superfície de Mirandela, que fazem o percurso ao serviço da CP, há uma década, referindo-se "às desadequadas características do material circulante".
Dos estudos técnicos feitos à automotora acidentada, conhecida como LRV, ressaltam problemas nas rodas, falta de lubrificação e pouco amortecimento.
A Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), uma das entidades que estudou o caso, deixa claro que todos estes factores conjugados são motivo para a ocorrência de um acidente desta natureza.
"Valores elevados de empeno da via dão lugar fundamentalmente a um movimento de balanço dos veículos e, quando combinados com irregularidades do alinhamento da via e anomalias na suspensão dos veículos, são a causa mais frequente de descarrilamento especialmente a baixas velocidades".
Entretanto, a Refer, Rede Ferroviária Nacional, responsável pela manutenção da via, "vai necessariamente pôr em prática as recomendações" do relatório ao acidente, que provocou um morto, quatro feridos graves e 39 feridos ligeiros, disse à Lusa uma fonte da empresa.
A empresa considera ainda que o "relatório é suficientemente explícito e claro", pelo que se escusa a fazer comentários às conclusões do inquérito ao descarrilamento de 22 de Agosto.
A LRV com 47 pessoas seguia a uma velocidade de 38 quilómetros por hora, na altura do descarrilamento, segundo apurou a CI, nomeadamente através do disco de tacógrafo.
Esta automotora do Metro de Mirandela era a mesma que tinha descarrilado dois meses antes, a 06 de Junho, nas mesmas condições, ferindo dois passageiros.
Afastado ficou no inquérito qualquer "indício de actos de intervenção dolosa ou negligente produzidos por intervenção humana", segundo concluiu a Policia Judiciária que participou nas investigações.
A linha mantém-se encerrada desde o acidente de 22 de Agosto, que fez um morto, quatro feridos graves e 39 feridos ligeiros.
Foi o quarto acidente em um ano e meio, com um total de quatro vítimas mortais e todos na mesma zona linha.
O relatório final faz também referência aos 17 minutos que um passageiro teve de percorrer a pé até encontrar rede telemóvel para chamar socorro, numa zona onde não há comunicações e o único telefone existente na automotora ficou inoperacional no acidente.
O relatório final faz ainda várias recomendações que levaram o ministro Mário Lino a determinar a concepção e concretização de um plano com as "necessárias medidas correctivas".
A implementação destas recomendações será coordenada pelo Instituto de Mobilidade e Transportes Terrestres (IMTT), com o apoio da REFER e CP, e assessoria técnica de entidades externas.
O ministro deu um prazo de 15 dias ao IMTT para apresentar um cronograma e 30 dias à Refer e CP para realizem averiguações internas para apuramento das causas que conduziram às anomalias identificadas.
Uma das recomendações que consta deste relatório já tinha sido feita depois do acidente de Fevereiro de 2007, o mais grave com três mortes, e continua por concretizar.
Os peritos recomendam que seja colocada uma "cortina" entre o agente de condução (maquinista) e os passageiros, para evitar distracções.
Esta media tem também como propósito impedir os efeitos de reflexão no vidro dianteiro da iluminação interna da automotora, numa linha onde vigora em vários troços o sistema de marcha à vista, em que a velocidade tem de ser reduzida para o maquinista poder detectar e travar perante qualquer obstáculo.
Lusa/Rádio Ansiães
domingo, 26 de outubro de 2008
Daqui e dali... Anónimo

sábado, 25 de outubro de 2008
Mário Lino garante que Governo mantém calendário das estradas

Daqui e dai... Sabre07, João Lopes de Matos, Ezequiel Maia
Sabre 07 aflora o problema do investimento público.
Criar postos de trabalho, é o problema mais importante e ao mesmo tempo o mais difícil de conseguir. Estou plenamente de acordo, é desejável fixar os jovens, mas tarefa árdua, quase missão impossível. Onde os criar, na agricultura? Pecuária? No estado actual das coisas não sei se não é mais rentável, mesmo com os condicionalismos actuais, investir na bolsa. Os espanhóis colocam aqui todos os produtos, a preços inferiores aos nossos, esta é a realidade.
Já agora uma provocação, para quando, o JLM, ser nomeado para as listas autárquicas (não se devem desperdiçar bons elementos, a/c dos candidatos conhecidos à câmara).
Sabre07
Ezequiel Maia
Ministério ordena medidas correctivas na Linha do Tua

Depois de ter analisado os relatórios da Comissão Técnica de Inquérito (CTI) e do Gabinete de Investigação de Segurança e de Acidentes Ferroviários (GISAF) relativos ao acidente na linha do Tua, do dia 22 de Agosto, que resultou na morte de um dos passageiros e feriu outros 37, o O Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações (MOPTC), em comunicado divulgado ontem à noite, faz saber que aprovou na generalidade as recomendações destes organismos.
Entre estas recomendações, destaca-se a necessidade de identificar as alterações a fazer às carruagens ou às características da frota, a definição de regulamentação e normativos técnicos a aplicar nas infra-estruturas de via estreita, a elaboração de um plano de intervenção na linha e de um plano integrado de manutenção e monitorização da Linha do Tua, abrangendo as carruagens e a via.
A coordenação deste plano é entregue ao Instituto da Mobilidade e Transportes Terrestres (IMTT), que tem 15 dias para apresentar "um cronograma detalhado para a concepção e concretização" destas medidas.
No comunicado, o MOPTC determina ainda que a REFER e a CP têm um mês para realizarem "averiguações internas para apuramento das causas que conduziram às anomalias identificadas". O MOPTC solicita ainda a "verificação imediata pela REFER e CP da existência de outras linhas ferroviárias onde possam existir indícios de não estarem cumpridos os requisitos de segurança ferroviária".
Recorde-se que a CTI teve muita dificuldade em elaborar um relatório suficientemente conclusivo, tendo em conta que os pareceres solicitados a diversas entidades foram muito ambíguos, apesar de se inclinarem para que na origem do acidente de 22 de Agosto tenha estado uma ligeira inclinação da via, no local onde aconteceu o descarrilamento, alegadamente provocada por um abatimento da linha. No entanto, a CTI não encontra explicações para esta situação ter acontecido.
Na reacção ao comunicado, o presidente da Metro de Mirandela, José Silvano, considera que "não eram precisos 60 dias para chegar à conclusão que o binómio linha/veículo fosse a principal causa do acidente", acrescentando que "finalmente se diz objectivamente que a linha do Tua, em vários locais, não está consolidada e que tem falhas". O também autarca de Mirandela congratula-se pelo facto do "Ministro assumir por escrito que não vai encerrar a linha".
JN/Rádio Ansiães
Transmontanos mais sujeitos a morrer de AVC

O diagnóstico do Nordeste Transmontano foi feito ontem por Jorge Poço, o responsável pela única unidade de AVC (Acidente Vascular Cerebral) da região - sedeada em Macedo de Cavaleiros - na abertura do congresso de saúde do Nordeste.
Nem a unidade de AVC de Macedo de Cavaleiros nem nenhuma das três unidades do CNHE dispõem ainda do tratamento, que tem de se administrado nas três horas seguintes aos sintomas.
A unidade mais próxima com uma equipa especializada fica em Vila Real, a uma distância que chega a ser de 200 quilómetros para parte da população. "Um doente que tenha um AVC em Freixo de Espada à Cinta terá poucas probabilidades de chegar a Vila Real nesse espaço de três horas", reconheceu o responsável.
Lusa/RádioAnsiães
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Inquérito ao acidente na Linha do Tua é inconclusivo

Daqui e dali... João Lopes de Matos
"Os Verdes" querem Mário Lino a esclarecer inquérito

Abatimento da via provocou acidente no Tua
Este deverá ser este o teor do relatório final a apresentar, esta quarta-feira, ao Ministro dos Transportes e Obras Públicas.
Segundo apuramos, a CTI teve muita dificuldade em elaborar um relatório suficientemente conclusivo, tendo em conta que os pareceres solicitados a diversas entidades são muito ambíguos, apesar de se inclinarem para que o problema esteja na infra-estrutura. Uma ligeira inclinação da via, no local onde aconteceu o descarrilamento, alegadamente provocada por um abatimento da linha, é a causa mais provável para que tenha ocorrido o acidente.
No entanto, a CTI não encontra explicações para esta situação ter acontecido, admitindo-se vários cenários, que passam pela abertura de uma vala que a Refer fez junto à linha para a instalação de um cabo de fibra óptica, dois meses antes do acidente.
A falta de investimento na via-férrea, que pode ter levado a uma estado de degradação tal que se foi acumulando com a passagem constante das máquinas de manutenção da linha e até das composições do Metro. Isto porque, embora seja verdade que tem havido investimentos na linha do Tua, por parte da REFER, também é certo que têm sido direccionados para a eliminação de passagens de nível, introdução de fibra óptica, consolidação de aterros e trincheiras, e essencialmente entre Mirandela e Cachão, sendo que há mais de 15 anos o troço onde aconteceram os últimos acidentes não tem sido renovado.
Por seu lado, a CP assegura que automotora acidentada estava em perfeitas condições, tendo sido vistoriada no dia anterior ao descarrilamento. Já a REFER aponta para que o material circulante não seja o mais adequado para circular na linha. Perante estas conclusões tão distintas entre os elementos da CTI – composta por elementos da CP, REFER e Metro de Mirandela – vai ser proposto a Mário Lino que sejam aprofundadas as causas, nomeadamente após a FEUP apresentar o seu relatório final, dado que apenas apresentou resultados preliminares.
Precisamente porque a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto ainda necessita de mais um mês para a elaboração de um relatório final, não é de descurar a possibilidade do Ministro Mário Lino conceder mais um mês para um relatório mais conclusivo.
CIR/Eduardo Pinto/Rádio Ansiães
sábado, 18 de outubro de 2008
Nunes ataca governo por falta de investimento na região
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Oitenta e oito milhões de euros para o distrito de Bragança.

São mais 43 milhões do que este ano. O orçamento quase duplicou.
Ainda assim, dos 88 milhões de euros apenas sete milhões e 700 mil euros se referem a investimento.
O restante é canalizado para a agricultura, nomeadamente seguros e indemnizações compensatórias, formação profissional, modernização e reconversão de explorações e transformação e comercialização de produtos agrícolas.
Bragança é o concelho com maior dotação, sendo que grande parte das verbas destinadas à capital de distrito estão canalizadas para a reabilitação do Instituto Politécnico de Bragança com mais de dois milhões de euros e para a construção do novo Estabelecimento Prisional de Izeda com um milhão e 250 mil euros.
Ainda assim é em Mirandela que se regista o maior investimento do distrito através da construção da esquadra da PSP que tem uma verba inscrita de 2 milhões 223 mil euros.
No capítulo das transferências para os municípios, as 12 autarquias vão receber mais de 99 milhões de euros.
A de Bragança é a que mais ganha, são quase 15 milhões, seguida de Mirandela, com 11 milhões e Macedo de Cavaleiros com 10483.
Alfândega da Fé, Freixo de Espada à Cinta e Vila Flor, são as que menos recebem com cerca de 5 milhões de euros.Mogadouro e Vinhais arrecadam 9 milhões e meio.
Miranda do Douro e Torre de Moncorvo ficam com sete milhões e finalmente Carrazeda de Ansiães e Vimioso vão auferir de 6 milhões e 300 mil euros. (...) Rádio Ansiães/Eduardo Pinto/Lusa
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Dois consórcios para o Douro Interior

O IC5 vai fazer a ligação entre o Alto do Pópulo, junto ao IP4, em Alijó, e Miranda do Douro. O IP2 ligará a Zona de Vale Bem Feito, Macedo de Cavaleiros, ao distrito da Guarda. A empreitada tem uma extensão de 261 quilómetros, estando orçada em 520 milhões de euros, de acordo com o actual Plano Rodoviário Nacional.
O interesse dos dois consórcios foi ontem tornado público por Mota Andrade, deputado do Partido Socialista eleito pelo distrito de Bragança. "O processo de concessão entrou na recta final, tendo aparecido dois consórcios encabeçados pela empresa Soares da Costa e pela empresa Mota e Companhia," avançou o parlamentar ao JN.
Segundo Mota Andrade, "os dois consórcios conseguiram negociar através de sindicato bancário o financiamento das obras".
Diz Mota Andrade que "esta é mais uma certeza de que a empreitada estará concluída em 2011 ou 2012, arrancando as mesmas em simultâneo, sendo construídas de forma contínua e não por troços". O anúncio surge numa altura em que os 12 autarcas do distrito de Bragança, aos quais se juntou o presidente da Câmara de Alijó, mostraram algumas reservas em relação ao futuro dos dois traçados rodoviários, considerados de "vital importância para o desenvolvimento" da região transmontana. Aqueles responsáveis enviaram mesmo uma missiva ao ministro das Obras Públicas, Mário Lino, pedindo esclarecimentos. Mota Andrade admite que "a turbulência" vivida no mundo financeiro fez com que "houvesse alguma dificuldade" em conseguir os suportes económicos para a execução das duas obras.
Morais Machado, presidente do Município de Mogadouro, eleito pelo PSD, lamenta não ter obtido uma resposta ao pedido de audiência com o ministro da tutela e considera que "deveriam ser as entidades responsáveis pelas obras públicas a informar-nos das intenções do Governo em relação ao futuro das rodovias e não os deputados ou até mesmo o governador civil".
Artur Pimentel, presidente da Câmara de Vila Flor (PS), não ficou surpreendido com este anúncio, visto "haver um compromisso do primeiro-ministro para que estas vias fossem uma realidade".
O IC5 vai servir os concelhos de Alijó, Murça, Carrazeda de Ansiães, Vila Flor, Alfândega da Fé e Mogadouro. O IP2 ligará os distritos de Bragança ao da Guarda, continuando em direcção ao Sul do país. JN
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Dois consórcios querem IP2 e IC5

Automotora acidentada na linha do Tua retirada ontem
O veículo continuava no local, perto da antiga Estação da Brunheda, para a realização de vários testes a cargo de entidades a quem a Comissão Técnica de Inquérito solicitou pareceres.
O intuito é elaborar o relatório final das causas do acidente, pedido pelo Ministro dos Transportes, e que tem como data limite o próximo dia 22 de Outubro.
52 dias depois, a automotora acidentada foi rebocada para os estaleiros da EMEF, em Guifões, Matosinhos, onde vai ser reparada. No entanto, antes da reparação a composição ainda vai ser alvo de algumas verificações.
Assim, deve ser pouco provável que o relatório final esteja concluído na data pedida, o que vem ao encontro das previsões apontadas pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, de que seria impossível apresentar conclusões em apenas um mês.
Recorde-se que, na semana seguinte ao descarrilamento, a comissão técnica de inquérito entregou o relatório preliminar ao Ministro das Obras Públicas e Transportes, não apurando causas para o acidente na linha do Tua.
As primeiras conclusões afastavam a existência de qualquer problema com a automotora e a linha.
Perante estes dados, o ministro Mário Lino determinou que a Comissão Técnica de Inquérito recorresse a todos os meios e apoios especializados, para que, no prazo de trinta dias, apresentasse um relatório final conclusivo.
Finalizado esse prazo, o ministro decidiu prorrogá-lo por mais trinta dias, até 22 de Outubro, alegando que ainda decorriam os estudos especializados da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e de outras entidades e que os mesmos são determinantes para apurar as causas do acidente. Uma fundamentação aceite pelo Ministro. Entretanto, a linha continua encerrada entre o Tua e o Cachão, circulando apenas entre esta última estação e Mirandela. O percurso na íntegra é efectuado por uma frota de quatro táxis.
CIR/Eduardo Pinto/Rádio Ansiães
domingo, 12 de outubro de 2008
Queda de museu ainda sem culpado
Entretanto, as obras de adaptação e ampliação de um edifício antigo já foram retomadas.
O Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) foi o responsável pela investigação do incidente. Embora com algum atraso entregou um relatório à Câmara de Carrazeda, que, por sua vez, o endossou para um advogado de modo a que este possa apurar as reais culpas, processo que ainda não foi concluído.
Recorde-se que a estrutura anexa ao edifício recuperado na freguesia de Vilarinho da Castanheira para acolher o museu desabou em Dezembro de 2005, supostamente porque as paredes de granito não aguentaram com o peso da placa em betão armado. Apesar dos danos na construção, ninguém ficou ferido, pois o incidente deu-se horas antes de os trabalhadores entrarem ao serviço.
Enquanto aguarda o desfecho deste caso, a Câmara já reatou a obra que agora deverá custar bem mais que os 250 mil euros previstos inicialmente, embora o presidente da Câmara, Eugénio de Castro, não tenha especificado em quanto orçarão os trabalhos adicionais. "O ritmo com que estão a decorrer os trabalhos não me faz acreditar que seja possível concluí-lo este ano", perspectiva o edil, pelo que também não aponta data para o conclusão da obra.
O Museu Rural destina-se a acolher um conjunto de artefactos ligados à actividade rural do concelho de Carrazeda. Eduardo Pinto, JN
sábado, 11 de outubro de 2008
Bicicletas grátis em Mirandela

quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Autarcas do Tua continuam a preparar reivindicações à EDP

Os presidentes das Câmaras de Alijó, Carrazeda de Ansiães, Mirandela, Murça e Vila Flor reuniram anteontem, em Alijó, pela terceira vez para, como disse o anfitrião, Artur Cascarejo, “continuar a partir pedra”.
O objectivo é que os cinco “falem a uma só voz”, quando chegar a hora de reivindicarem da Energias de Portugal compensações pela construção do aproveitamento hidroeléctrico, junto à foz do rio Tua.
Segundo Artur Cascarejo, a adiamento da barragem, por causa da necessidade de introduzir novos elementos de cariz ecológico, entre outros, no Estudo de Impacte Ambiental, dá-lhes mais tempo para preparar o estudo que deverá definir qual o melhor caminho para o desenvolvimento integrado do vale do Tua, tenha ou não uma barragem.
O estudo foi adjudicado pelas cinco autarquias a empresa Quartenaire que anteontem foi a Alijó apresentar ao autarcas os passos que já foram dados. Porém, longe de estar concluído. O presidentes das Câmara preferem, no entanto, guardar a sete chaves o andamento do processo, na base de que o segredo é a alma do negócio, sendo que é, de facto, um negócio aquilo que vai envolver os responsáveis municipais e a EDP.
Segundo Cascarejo, o que as câmaras se comprometem a fazer é “procurar a melhor solução para as populações e para os que vão ser atingidos pela construção da barragem se ela vier a ser construída”. Mas o estudo encomendado à Quartenaire também prevê uma proposta que ajude a alavancar o desenvolvimento integrado do vale sem barragem, em diferentes vertentes como a “agrícola, turística, sociais e ambientais”, de modo a dar “sustentabilidade económica a todo este espaço”.
Rádio Ansiães/Eduardo Pinto
Câmara quer requalificar zona histórica da vila

Segundo o autarca, Aires Ferreira, o projecto “Viver-Moncorvo” visa melhorar o aspecto da sala de visitas da sede de concelho, o dotá-la de mais atractivos museológicos.
Para além disso, pretende-se reforçar a centralidade das zona histórica de Moncorvo, incrementando a mobilidade.
Existe ainda uma terceira área de intervenção, no local onde se realiza a feira, para torná-lo, também, uma zona de lazer.
A Câmara e a Associação Comercial desejam agora que o projecto de 3,3 milhões de euros possam contar com alguma ajuda do Governo para a parte não financiada pela Europa, cerca de 1,3 milhões.
Rádio Ansiães/Eduardo Pinto
terça-feira, 7 de outubro de 2008
Bragança cria ciclovia

Reabilitação da linha Pocinho-Barca de Alva em marcha lenta
O chefe de projecto da Estrutura de Missão do Douro, Ricardo Magalhães, espera receber um relatório que dá resposta a duas questões: “qual o esforço financeiro para reabilitar e pôr operacional aquele troço da linha, e quanto custa operar e manter”. As previsões conhecidas até agora apontavam para custos de reabilitação na ordem dos 15 milhões de euros. (...) Eduardo Pinto/JN/RA
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Daqui e dali... Ateu

Parque de campismo: É sem duvida uma das infraestruturas de sucesso que mais faze mexer a vila sobretudo no Verão com todas as mais valias a elas associadas.
Albufeiras: Adivinhando a médio prazo dificuldades de abastecimento de água encetou a construção de nova barragem que sustentará o concelho sem problemas e já pensa na construção de uma terceira. Nós infelizmente nem num local ainda pensamos mesmo sabendo que a albufeira de Fontelonga está à beira do abismo.

Piscinas cobertas: À identidade dos nossos vizinhos também, só que num projecto bem mais arrojado cuja manutenção coloca em causa o seu funcionamento. Abre/fecha/Nunca se sabe quando abre, mas fecha quando menos se espera;
Centro multifunções (civico): Vila Flor possui-o e foi talvez uma das obras mais caras do concelho mas a sua versatilidade permite ser aproveitado por várias entidades, associativas, juvenis, 3ª idade, etc. etc. Nós é claro que também temos, mas optámos por uma "coisa" com mais "styling" para aproveitamento Vip. Inacabado, desconhece-se o valor da obra, não se sabe quando abrirá;
Centro Desportivo: recentemente inaugurado os vilaflorenses possuem talvez um dos melhores centros do género do Distrito. Cá por acaso já hà cerca de 15 anos que vi, julgo que na Santa Casa um projecto parecido...
Financeiramente: O nossos vizinhos têm dinheiro a prazo!!!! Bem. Nós é o que sabemos. Vivemos ao que parece num grande buraco financeiro em parte por via da devolução de verbas de projectos inacabados ou nem começados; S. Lourenço; Museu de Vilarinho da Castanheira, Centro Civico!!!
Ateu
Bragança vai perder mais um serviço

PSD quer lei para fixar médicos no interior

A proposta apresentada apresenta incentivos para a vinculação dos especialistas nos hospitais da periferia, com apoio à formação em universidades de gabarito internacional. Adão Silva, deputado do PSD eleito por Bragança, um dos signatários da proposta, explica que o actual regime de incentivos não tem funcionado. No projecto lei entregue no parlamento, o PSD pretende ainda que sejam alargadas as competências formativas para os hospitais do interior. O projecto lei deverá ser votado no dia 15 de Outubro, na Assembleia da República. RBA
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Padre Ribeiro deixa Srª da Encarnação e “despede-se” dos amigos e fiéis

Fim-de-semana Europeu de Observação de Aves - 4 e 5 de Outubro de 2008

Lusofonia quer curso de "Transmontano"
Projecto global para o Douro
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Daqui e dali... João Lopes de Matos
Após longo interregno sem escrever nada que não fossem comentários, importa questionar se devemos continuar a escrever pequenos artigos (ainda que despretensiosos) sobre diferentes matérias (neste blogue, claro).
Vários escolhos se levantam à continuação:
1 - Será que com esta actividade contribuo para resolver algum problema do concelho?
Francamente, acho que não.
Os problemas têm uma feição tal, independente do que eu possa pensar sobre a sua resolução, têm uma dinâmica tal, tão alheia ao meu querer e à minha boa vontade, que seguem o seu curso movidos por forças em que as minhas posições pessoais não têm influência alguma.
2 - Interessará, no entanto, equacioná-los para que todos tenhamos maior consciência deles?
Parece, à primeira vista, que sim. No entanto, os comentários que os artigos originam são, muitas vezes, despropositados e pouco construtivos, além de se abusar do anonimato que desresponsabiliza, em muitos casos, os seus autores das consequências do que escrevem, levando-os, portanto, a escrevê-los com uma maior ligeireza.
3 - Será que eu e os outros aprendemos reciprocamente a pensar e a fazer exercícios mentais?
Diria que sim se as contribuições fossem fruto de um aprofundar das ideias e de uma vontade funda de ir à dilucidação clara e objectiva dos assuntos.
Inúmeras vezes, porém, assim não é.
No entanto, nós estamos neste mundo para comunicarmos, para compartilharmos com os outros as dúvidas, as angústias, os anseios, as perplexidades que sentimos.
Por isso e para isso, talvez valha a pena continuar e tentar de novo.
Os blogues, com todos os seus defeitos, são um meio de partilha de ideias e vivências que talvez nos possa enriquecer mutuamente.
Vamos, pois, tentar de novo. Até porque a vida é um eterno recomeço . O sentido do nosso viver é, só pode ser, este permanente principiar, ultrapassando o passado, acreditando sempre num mundo melhor, possível para lá de todas as descrenças.
João Lopes de Matos
Helicóptero de Macedo em 2009

Primeiro-Ministro inaugura hoje Centro de Cuidados Continuados
O primeiro-ministro, José Sócrates, vai esta manhã a Alijó inaugurar o Centro de Cuidados Continuados. Funciona no edifício do antigo hospital e representa um investimento de três milhões de euros.
A unidade tem disponíveis 32 camas, 20 para o regime de longa duração e manutenção e 12 para média duração e reabilitação. “Esta unidade vem dar uma ajuda extraordinária à região pela prestação de serviços de saúde às pessoas com mais necessidades”, nota João Manuel Costa, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Alijó, entidade que gere o espaço. O responsável realça ainda a criação de “mais de duas dezenas de postos de trabalho”, o que é considerado “significativo” para um concelho do interior do país. Por outro lado, realça que esta foi a “melhor utilização” que poderia ser dada a um edifício que sempre esteve vocacionado para a saúde. Caso contrário estaria vago desde a inauguração, em Julho deste ano, do novo centro de saúde. (...) Eduardo Pinto/JN/RA
Barragem do Tua adiada para 2010

Colaboração: Mário Carvalho