A Estradas de Portugal (EP) enviou ontem para o Tribunal de Contas (TC) o recurso aos acórdãos que recusaram o visto prévio aos contratos das concessões da Auto-estrada Transmontana e do Douro Interior (engloba o IP2 e o IC5).
A primeira é da responsabilidade do consórcio liderado pela Soares da Costa, enquanto a segunda está a ser executada pelo consórcio encabeçado pela Mota-Engil.
A EP tinha até hoje para contestar a decisão do tribunal, conhecida há 15 dias e fundamentada em graves violações da lei, que se traduziram num agravamento dos custos entre a fase de concurso e o momento da adjudicação.
O acórdão do TC sublinhou que foi violada a lei quando se permitiu que os consórcios apurados para as negociações finais dos dois concursos apresentassem propostas piores do que as iniciais. Mas o presidente da EP, Almerindo Marques, disse ontem à Lusa que tal sucedeu porque “entre a primeira e a segunda propostas dos consórcios verificou-se a crise económica global, que teve como consequência, no que respeita às concessões, um aumento significativo dos custos financeiros”.
O TC também apontou o facto de a Estradas de Portugal ter anulado os pagamentos à cabeça que receberia dos consórcios, num total de 430 milhões de euros, mas Almerindo Marques explicou que se concluiu que “era mais oneroso para a EP receber esses adiantamentos e pagar os juros do que recorrer à banca”.
O presidente da Estradas de Portugal não quis avançar os argumentos utilizados no recurso, alegando “questões deontológicas”, mas garantiu que as obras nas duas concessões vão continuar. Eduardo Pinto, RA
A primeira é da responsabilidade do consórcio liderado pela Soares da Costa, enquanto a segunda está a ser executada pelo consórcio encabeçado pela Mota-Engil.
A EP tinha até hoje para contestar a decisão do tribunal, conhecida há 15 dias e fundamentada em graves violações da lei, que se traduziram num agravamento dos custos entre a fase de concurso e o momento da adjudicação.
O acórdão do TC sublinhou que foi violada a lei quando se permitiu que os consórcios apurados para as negociações finais dos dois concursos apresentassem propostas piores do que as iniciais. Mas o presidente da EP, Almerindo Marques, disse ontem à Lusa que tal sucedeu porque “entre a primeira e a segunda propostas dos consórcios verificou-se a crise económica global, que teve como consequência, no que respeita às concessões, um aumento significativo dos custos financeiros”.
O TC também apontou o facto de a Estradas de Portugal ter anulado os pagamentos à cabeça que receberia dos consórcios, num total de 430 milhões de euros, mas Almerindo Marques explicou que se concluiu que “era mais oneroso para a EP receber esses adiantamentos e pagar os juros do que recorrer à banca”.
O presidente da Estradas de Portugal não quis avançar os argumentos utilizados no recurso, alegando “questões deontológicas”, mas garantiu que as obras nas duas concessões vão continuar. Eduardo Pinto, RA
2 comentários:
Por muito que custe à Dra Manuela Ferreira Leite, as obras vão continuar...
A ela não lhe custa nada pois vai custar é a todos nós contribuintes, mas vá lá, é para o interior que bem precisa...
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