sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Movimento reivindica transportes alternativos à Linha do Tua

Elementos do Movimento de Cidadãos em Defesa da Linha do Tua, recentemente criado em Codeçais, no concelho de Carrazeda de Ansiães, já foram a Mirandela reunir com o autarca local, José Silvano, para lhe dizer que podem contar com o seu trabalho para defender a reabertura da Linha do Tua.
Por outro lado, reuniram com o administrador da Sociedade Metro de Mirandela para lhe manifestar o descontentamento da população de Codeçais por não ter transportes alternativos ao comboio.
Ele passa a três quilómetros e meio da nossa aldeia” refere Armando Azevedo, acrescentando que “numa reunião com o administrador do Metro de Mirandela debatemos esse problema e eu propus que a paragem fosse em Codeçais porque a estação é em Codeçais e não no cruzamento da Brunheda”.
Armando Azevedo que a proposta foi acolhida pela Metro de Mirandela. “A minha proposta foi aceite” revela. “O administrador do metro mandou logo elaborar comunicados que eu já coloquei por aqui para o táxi vir aqui no caso de haver passageiros” pois “no comunicado está um contacto e no dia anterior as pessoas ligam a avisar que precisam de ser transportadas” explica.
O Movimento de Cidadãos em Defesa da Linha do Tua a exigir a passagem por Codeçais do táxi alternativo ao metro, que não circula na linha, no concelho de Carrazeda de Ansiães, desde 22 de Agosto de 2008, dia em que uma automotora descarrilou perto da Brunheda, provocando a morte e uma pessoa e dezenas de feridos. CIR/Brigantia

6 comentários:

Anónimo disse...

Na verdade, o deserto não existe: Se tudo à sua volta deixa de existir e de ter sentido, só resta nada.
E o nada é o nada: Conforme se olha, é a ausência de tudo, ou, pelo contrário, o absoluto.
Não há cidades, não há mar, não há rios, não há sequer árvores ou animais. Não há música, nem ruído nem som algum, excepto o do vento de areia quando se vai levantando aos poucos e esse é assustador.
HOJE JÁ NINGUÉM VAI AO DESERTO ... MJ

Anónimo disse...

Gato-sapato

“Gato-sapato, jogo que corresponde ao da cabra-cega, em que se dá com um sapato na pessoa que tem os olhos vendados”.

Admito como possível esta origem dada no Dicionário Contemporâneo, pois é bem natural que de um jogo em que se ludibria ou se escarnece alguém se criasse a expressão.
Por minha parte, acrescento, para reforço de tal hipótese, que há outras frases em que os jogos ministram ideias de comparação.
A gente diz, por exemplo:
“Ela é um joguete na mão dele”.
“Ando aborrecido por me porem neste jogo do empurra”.
“Fazem dele um boneco”.
Quanto ao sentido de fazer de alguém “gato-sapato”, toda a gente sabe que é – enganar grosseiramente, maltratar ou fazer tudo o que se quer.
Oportuno, pois o dizer de MJ:
"Na verdade o deserto não existe..."

C.F.

P.S O sentido da luta entre o cão e o gato pode não dar a submissão deste.

mario carvalho disse...

Se o gato se submetesse há muito que se tinha extinguido e hoje só haveria CÃES...

cumprimentos

mario

mario carvalho disse...

tinha ... extinto

sido .. extinguido

em bom português e com calma

Pormenores importantes mas o mais importante é que os gatos se extingam porque se deixam extinguir
... Parece o triunfo dos porcos

Anónimo disse...

Hoje já ninguém vai ao deserto, a razão principal é que já não há gente que perde tempo com o deserto.
Não sabem para o que serve e, quando perguntam o que a lá há respondem
" nada," eles riscam mentalmente essa viagem dos seus projectos.
Viajam antes em massa para onde toda a gente vai e todos se encontram. mj

Anónimo disse...

“Fatum” ou Fado?

Os apologistas do erro, os preguiçosos da cultura e os chamados “evolucionistas” costumam apregoar que não é preciso defender-se a liberdade porque… “a liberdade está no Povo e é Ele que a faz.”
Este lugar-comum, ou estribilho “passa culpas” ilude muita gente que não se dá ao trabalho de pensar no que seja “fazer-se a liberdade” por natural evolução e no que seja “desfazer-se a liberdade” por despersonalização, por corrupção, por vício, por incúria.
Aquele estribilho é verdadeiro, se as noções de povo e liberdade não forem traídas; mas é falsíssimo, quando como Povo se considera a camada escrevente, de semianalfabetos e pseudocultos que, no prospecto, no livro, no jornal, no cartaz, na parede da rua, no microfone, em mil sítios e por mil formas, impõem à língua comum defeituosas imagens verbais.
O Povo, que no ponto de vista linguístico, somos nós todos os que falamos na cidade e no campo, na serra, no vale, à beira-mar, na lezíria, em toda esta querida Terra portuguesa, não pode e não deve estar à mercê de tais
violências.

O Povo acorda pela manhã.
Se sabe ler, pega no jornal e lê, por exemplo, “Vão fechar mais 700 escolas” ou “Vamos acabar com a linha do Tua”.
O Povo muita vez repousa seus olhos estupefactos em espampanantes parangonas que exibem erros palmares!
O Povo escuta certa gente e ouve-lhes dizer barbaridades “… com o ar mais natural do mundo".

E surge a dúvida, porque, decerto, “são pessoas que sabem…”

E assim nascem os erros, os equívocos, as algaravias intencionais…

O Povo encontra por aí indivíduos “bem-falantes”… universitários quase todos, e (quase) acredita!...

Será por sermos um Povo de “fadistas”?
Se, pois, um fadista com outro fadista se entende na fala mascavada, não vai a gente reconhecer propriedade a essa fala, quando relacionada com a expressão geral.
A linguagem fadista terá propriedades entre fadistas.
Nada tem entre quem não é fadista…
Eu até gosto de fado...
Mas não sou FADISTA!

Carlos Fiúza

Parabéns a Mário Carvalho... uma das poucas vozes "não fadistas".