Os produtores de maçã de Carrazeda de Ansiães acreditam que este está a ser um ano de boa colheita.
Já os de vinho e de azeite mostram-se mais pessimistas.
As expectativas foram manifestadas durante a décima quinta edição da Feira da Maçã, Vinho e Azeite, que ontem terminou.
José Bernardo, um dos produtores, pensa que o concelho tem potencial para aumentar bastante a produção de maçã, sendo que para este ano espera uma colheita dentro dos valores normais.
“Será um ano normal em relação à campanha anterior apesar de termos menos 10% de produção do que no ano anterior” adianta. “Houve muito frio na altura certa para fazer bons vingamentos, mas depois houve geadas tardias que prejudicaram a produção” explica.
“Num ano normal tenho mil toneladas de maçã, este ano devo ter 900” adianta, acrescentando que apesar disso, “não há qualquer problema com a colocação do fruto no mercado”.
Enquanto a maçã tem escoamento garantido, os produtores de vinho já não têm tanta sorte, precisando de desbravar mais mercado para conseguir escoar as produções.
Sobretudo quem está há menos tempo no ramo, como é o caso de Mónica Prazeres, com quinta em Ribalonga.
“Há alguma dificuldade visto que há uma grande variedade de oferta e cada dia vão surgindo novas marcas” afirma. “Daí nós termos apostado na imagem e na qualidade para cativar o consumidor” acrescenta.
Os produtores de azeite também não têm razão para grandes sorrisos.
José Manuel Almeida, de Seixo de Ansiães, produz cerca de 10 mil litros de azeite anuais e já conheceu melhores dias.
“Agora estou a ter cada vez mais dificuldade porque a produção aumentou” refere, salientando que a dificuldade em vender o azeite está relacionada com “a venda do azeite comercial pois é muito mais barato e isso arrasa-nos completamente. O Alentejo também está a produzir muito mais. Os espanhóis compravam muito azeite, mas agora compram menos porque também têm lá muito”.
Expectativas diferentes entre os produtores de maçã, vinho e azeite em mais um certame realizado em Carrazeda de Ansiães centrado nestes três produtos do concelho.
CIR/Brigantia
Já os de vinho e de azeite mostram-se mais pessimistas.
As expectativas foram manifestadas durante a décima quinta edição da Feira da Maçã, Vinho e Azeite, que ontem terminou.
José Bernardo, um dos produtores, pensa que o concelho tem potencial para aumentar bastante a produção de maçã, sendo que para este ano espera uma colheita dentro dos valores normais.
“Será um ano normal em relação à campanha anterior apesar de termos menos 10% de produção do que no ano anterior” adianta. “Houve muito frio na altura certa para fazer bons vingamentos, mas depois houve geadas tardias que prejudicaram a produção” explica.
“Num ano normal tenho mil toneladas de maçã, este ano devo ter 900” adianta, acrescentando que apesar disso, “não há qualquer problema com a colocação do fruto no mercado”.
Enquanto a maçã tem escoamento garantido, os produtores de vinho já não têm tanta sorte, precisando de desbravar mais mercado para conseguir escoar as produções.
Sobretudo quem está há menos tempo no ramo, como é o caso de Mónica Prazeres, com quinta em Ribalonga.
“Há alguma dificuldade visto que há uma grande variedade de oferta e cada dia vão surgindo novas marcas” afirma. “Daí nós termos apostado na imagem e na qualidade para cativar o consumidor” acrescenta.
Os produtores de azeite também não têm razão para grandes sorrisos.
José Manuel Almeida, de Seixo de Ansiães, produz cerca de 10 mil litros de azeite anuais e já conheceu melhores dias.
“Agora estou a ter cada vez mais dificuldade porque a produção aumentou” refere, salientando que a dificuldade em vender o azeite está relacionada com “a venda do azeite comercial pois é muito mais barato e isso arrasa-nos completamente. O Alentejo também está a produzir muito mais. Os espanhóis compravam muito azeite, mas agora compram menos porque também têm lá muito”.
Expectativas diferentes entre os produtores de maçã, vinho e azeite em mais um certame realizado em Carrazeda de Ansiães centrado nestes três produtos do concelho.
CIR/Brigantia
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