segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Daqui e dali... Carlos Fiúza

Música - Revivalismo ou Intemporalidade?

Haverá alguém capaz de definir a música?
Uns dizem que a música é a arte de impressionar a alma, por meio de sons, produzidos e combinados de maneira agradável aos ouvidos.
Outros afirmam que a música é a arte de expressar ou provar comoção pela combinação de sons melodiosos e harmónicos.
Eu vou mais com aqueles que, sem definir a música, a consideram linguagem universal por excelência. Porque a música é entendida de todos…

A música é arte, e pode ser ciência e pode ser técnica. Tem, por conseguinte, os seus termos técnicos, os seus termos peculiares.
Mas, não nos preocupemos em definir a música. Saibamos que essa palavra deve a existência às musas…
A música, na antiguidade helénica, era a educação da alma por arte das musas.

Ritmo, harmonia e métrica – eis os três grandes pilares da “mousiké tekhné”!

Benditas musas que nos deram a poesia de tão formosa palavra que é a música!
Ento(n)ação, entoamento e tom… o grau de elevação ou de abaixamento de sons, a gravidade ou a acuidade de som…

Cadência… a terminação, definitiva ou momentânea, de uma frase musical, a queda de uma nota sobre outra nota para determinar a frase musical…

Harmonia… a ciência dos acordes…Ritmo… a duração proporcional de tempo entre a articulação de cada som, a diferença de velocidade ou de lentidão dos sons, em ordem e sucessão regular…

Melodia… a doçura, o encanto musical, a suavidade dos sons…
É ou não verdade que o “sonho comanda a vida”?!
Carlos Fiúza

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