Uma hipocrisia e sem relevância ambiental. É assim que o partido ecologista Os Verdes reage à ideia avançada pela EDP de criar um grande Parque Natural que engloba as áreas de Foz Tua e Baixo Sabor.
Manuela Cunha, dirigente do partido, diz que esta proposta é apenas propaganda da empresa.
“Sobretudo achamos que é uma grande hipocrisia e uma tentativa de lavar a cara dos grandes impactos que as barragens vão criar, seja sobre a biodiversidade ou sobre a paisagem e o património. A EDP primeiro destrói e depois quer classificar algo que não merece classificação, porque a paisagem das barragens é uniforme, sem biodiversidade, em tudo igual a muitas outras que encontramos no país.”
Manuela Cunha diz que esta proposta só acontece devido à forte oposição da região.
E acusa a EDP de ter um objectivo escondido.
“Julgamos que, de facto, as populações da região transmontanas não têm recebido bem as barragens. É tudo uma farsa, ainda por cima porque a EDP iria obter dividendos, porque o novo estatuto das áreas protegidas permite a criação de áreas privadas e aqui era o que se pretendia, porque a EDP teria o controlo da intervenção nessa área, directa ou indirectamente.”
Por isso Os Verdes entendem que a proposta não é inocente nem vem ao encontro dos valores a preservar com a classificação de área protegida.
Até porque, depois de construídas as barragens, pouco haverá para conservar.
“No pós-barragens, grande parte dos valores naturais foram destruídos. Vamos conservar o quê? A conservar é agora. O Sabor já era zona da Rede Natura 2000. Uma mais valia ambiental? Não, não achamos que esse parque o fosse. Iríamos classificar o quê, um espelho de água igual a tantos outros?”
Os Verdes, pouco convencidos da mais valia ecológica de classificar como área protegida a zona do Baixo Sabor e Foz Tua, até porque, de acordo com Manuela Cunha, seriam mais os prejuízos para as populações com as restrições que viriam com o parque natural do que propriamente benefícios. Brigantia
Manuela Cunha, dirigente do partido, diz que esta proposta é apenas propaganda da empresa.
“Sobretudo achamos que é uma grande hipocrisia e uma tentativa de lavar a cara dos grandes impactos que as barragens vão criar, seja sobre a biodiversidade ou sobre a paisagem e o património. A EDP primeiro destrói e depois quer classificar algo que não merece classificação, porque a paisagem das barragens é uniforme, sem biodiversidade, em tudo igual a muitas outras que encontramos no país.”
Manuela Cunha diz que esta proposta só acontece devido à forte oposição da região.
E acusa a EDP de ter um objectivo escondido.
“Julgamos que, de facto, as populações da região transmontanas não têm recebido bem as barragens. É tudo uma farsa, ainda por cima porque a EDP iria obter dividendos, porque o novo estatuto das áreas protegidas permite a criação de áreas privadas e aqui era o que se pretendia, porque a EDP teria o controlo da intervenção nessa área, directa ou indirectamente.”
Por isso Os Verdes entendem que a proposta não é inocente nem vem ao encontro dos valores a preservar com a classificação de área protegida.
Até porque, depois de construídas as barragens, pouco haverá para conservar.
“No pós-barragens, grande parte dos valores naturais foram destruídos. Vamos conservar o quê? A conservar é agora. O Sabor já era zona da Rede Natura 2000. Uma mais valia ambiental? Não, não achamos que esse parque o fosse. Iríamos classificar o quê, um espelho de água igual a tantos outros?”
Os Verdes, pouco convencidos da mais valia ecológica de classificar como área protegida a zona do Baixo Sabor e Foz Tua, até porque, de acordo com Manuela Cunha, seriam mais os prejuízos para as populações com as restrições que viriam com o parque natural do que propriamente benefícios. Brigantia
1 comentário:
Nuvem alta beija montanha
Porque o vento está de feição...
E a força do vento é tamanha
que de lá nos chega o trovão !
E do céu, a relampejar,
Num horizonte imenso e negro
Chove tanto que faz lembrar
O mar alto que mete medo ! mj
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